❤Sinopse❤
Ágatha Bianchi, uma jovem de 27 anos, recebe uma notícia que muda o rumo da sua história. Recém casada, vê sua felicidade ser arrancada de forma dura e cruel. Seu marido - um Coronel da Força Nacional - é morto, em uma ação pacificadora, n...
Vamos para mais um capítulo da história de Ághata e Noah?
Boa leitura!
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Ághata beija-me, respirando densamente em meus lábios, depois de se entregar a mim mais uma vez. O aroma de chocolate com morango, misturam-se ao seu cheiro inebriante de mulher, que emite da sua pele morena, aveludada, delicada.
Já tive inúmeras mulheres, mas, hoje, com Ághata eu não fiz apenas sexo, eu fiz amor. Foi como se fosse a minha primeira vez.
Ainda com a respiração entrecortada, ela coloca a cabeça na curva do meu pescoço, relaxando os músculos do seu corpo, que tremiam levemente pelo intenso e explosivo clímax que teve há alguns minutos.
— Isso foi... maravilhoso — sussurro em seu ouvido. Em seguida, afasto um pouco os seus cabelos para o lado, deixando a sua nuca sobressalente, e encosto meu nariz em sua pele suada, inspirando e sentindo o seu doce cheiro, que entra por minhas narinas me fazendo, por alguns segundos, perder os sentidos.
Seu cheiro é viciante, singular.
— Acho que estamos atrasados para o almoço — ela diz, se afastando rapidamente dos meus braços.
Ághata evita o meu olhar, então sai da banheira, vai até o pequeno closet que tem no banheiro e coloca o primeiro roupão que sua mão alcança. E a única certeza que eu tenho, ao ver a sua ação, é que ela está desesperadamente querendo ficar distante de mim. E a mulher quente, ousada e meiga, de repente, transformou-se em fechada, fria e séria.
As mulheres sempre quiseram se aproximar de mim, quase que imploravam para que eu ligasse de volta e marcasse um novo encontro, depois de uma noite movida a sexo quente. Todas, sem exceção, tentavam me seduzir para um compromisso mais sério, mas nenhuma jamais tentou se afastar.
Até agora.
— Noah... foi... foi realmente maravilhoso, mas isso nunca poderá acontecer novamente — Ághata declara, saindo do banheiro e caminhando em direção a cama. Ela para ao lado das suas malas.
Vou em busca das minhas roupas, antes de tentar responder qualquer coisa. Pego minha cueca no chão e visto, sem ao menos se preocupar em me enxugar, em seguida a calça jeans. Acho minha camisa embaixo da cama, depois de procurá-la pelo quarto, e coloco-a em meu corpo rapidamente. Olho para Ághata que estava de costas vasculhando uma de suas malas, acredito que escolhendo alguma roupa para vestir, e espero ela olhar para mim, mas ela não olha.
Decido falar:
— Você não acha que antes de dizer "NUNCA" deveríamos conversar? A palavra "NUNCA" se tornou insignificante depois de tudo que aconteceu aqui.
Ela se vira lentamente. Parece que minhas palavras a deixaram tensa, uma vez que seus olhos estavam mais abertos que o normal.
Ela abre a boca, fecha, abre, até que as palavras saem, hesitantes:
