❤Sinopse❤
Ágatha Bianchi, uma jovem de 27 anos, recebe uma notícia que muda o rumo da sua história. Recém casada, vê sua felicidade ser arrancada de forma dura e cruel. Seu marido - um Coronel da Força Nacional - é morto, em uma ação pacificadora, n...
Oiee... acharam que eu não viria esse final de semana com o capítulo mais esperado por vocês?
Mas de jeito nenhum... ai está ele. Só avisando que fiz ele com o olhar de Noah. O próximo será com o olhar de Ághata, porque o capítulo não terminou.
Obrigada pelos votos e comentários do capítulo anterior. Vocês são demais!!
Espero que gostem desse. Não esqueçam de me dizer o que acharam!
Boa leitura!
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De todas as coisas difíceis que já passei em minha vida, resistir a Ághata, a tudo que estou sentindo por ela, é a maior delas. Várias mulheres já estiveram em meus braços, mas nenhuma me fizeram se sentir assim — descontrolado de desejo, de paixão.
Eu poderia me conter em apenas beijá-la, provar dos seus lábios doce e ir embora, como nas outras vezes, mas não era isso que meu corpo todo ansiava. E pelo o olhar apetitoso de Ághata para mim, ela também desejava o mesmo.
Se era certo ou errado eu não sei, mas sair desse quarto não era algo que eu pretendia fazer.
Sim... eu ficaria... e a teria.
Eu sabia que não podia me envolver mais com as vítimas, entretanto uma voz astuta, cobiçosa, dizia dentro de mim que tudo ficaria bem, que não seria nada demais me entregar a essa paixão e aproveitar cada segundo que passaria nos braços de Ághata. Quem sabe eu conseguisse ignorar essa voz, a necessidade de querer tê-la, se não tivesse sido atraído, como um animal é atraído para um armadilha, pouco a pouco ao longo dos últimos dias por essa mulher linda, atraente, destemida.
Só sei que o desejo insistiu obter o que era pertinente.
Ághata agora estava em meus braços. O aroma de morango com mel que exalava dos seus cabelos molhados e soltos, misturava-se a essência de amêndoas da sua pele, deixando-me ainda mais excitado. Aproximo minha cabeça lentamente até a lateral do seu rosto e inspiro devagar, encostando a ponta do meu nariz em sua pele morena. A respiração pesada de Ághata sopra em meu pescoço.
— Seu cheiro... — murmuro próximo ao seu ouvido. — Me deixa louco.
Ela dá um suspiro longo, eriçada.
Volto a olhar para ela, e sem desviar o nosso olhar, levo minhas mãos até o nó do seu roupão e desfaço-o. Em seguida tiro-o da sua pele úmida, deixando cair no chão, aos seus pés. Ághata agora estava completamente nua diante de mim. Meu olhar ávido a observa por inteiro.
— Minha nossa... você é linda! — sussurro, e a vejo corar.
Eu poderia tirar a minha roupa, levar Ághata até a cama, sentir sua pele nua sobre a minha e em questão de segundos estarmos unidos em um só corpo, saciando todo esse desejo que vem nos tomando há dias, e nos entregarmos sem quaisquer preliminares necessárias. Contudo, não é assim que quero fazer. Quero ir lento, devagar.
