❤Capítulo 35

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Boa leitura!

— Faz duas semanas que prestei queixa daquela louca e até o momento não recebi nenhuma posição da polícia sobre o seu paradeiro, nem que atitude irão tomar em relação ao que ela fez— contesto, inconformado com a demora da polícia em resolver as co...

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— Faz duas semanas que prestei queixa daquela louca e até o momento não recebi nenhuma posição da polícia sobre o seu paradeiro, nem que atitude irão tomar em relação ao que ela fez— contesto, inconformado com a demora da polícia em resolver as coisas, sentado na cadeira do escritório do meu advogado.

— Calma, Noah! — Matias tenta me tranquilizar. — A polícia só está aguardando o resultado do exame toxicológico para poder seguir com a denúncia. Você sabe que crimes aqui no Brasil são solucionados em ritmo de tartaruga. E se tratando de "boa noite cinderela" é que não dão a mínima mesmo. Mas estou em cima do delegado, para ver se as coisas andam. Agora, é ter calma e esperar.

— Como uma pessoa pode sumir assim? Simplesmente evaporar do mapa, sem deixar rastros? — indago o sumiço de Alícia, levantando da cadeira e ficando em pé.

— Isso é mesmo intrigante — ele concorda comigo, alisando a sua barba cavanhaque, sentado em sua cadeira giratória, luxuosa. — Ela também sumiu, logo após tirar a queixa contra você e colocar a mão na grana.

— E ressurgiu após nove anos, para infernizar a minha vida novamente.

— Tem muita peça nesse quebra-cabeça que realmente não se encaixa — diz com um olhar pensativo, sem parar de alisar sua barba.

— E Edgar, o detetive, conseguiu descobrir alguma coisa sobre a vida obscura dessa louca? Isso tá mais pra filme: a vida secreta de Alícia — arfo, passando os dedos entre os fios do meu cabelo.

— Ainda não! Como já tinha dito, rastrear o passado de uma pessoa não é tão simples assim, requer tempo e paciência. Mas tenho certeza que, dentro de pouco tempo, Edgar conseguirá encaixar a peça desse quebra-cabeça misterioso. O cabra é bom!

Eu sei que isso requer tempo e que Edgar é um dos melhores detetives do mercado, entretanto esperar pelos resultados está sendo atormentador. Eu não sei onde Alícia está, qual será a sua próxima investida, o que tem feito nesses últimos anos, e se o que fez influenciará na minha vida. A única certeza que tenho é que depois que essa mulher voltou, minha vida se transformou num verdadeiro inferno. — Ando de um lado para outro no escritório.

— Eu sei e entendo a sua angústia, mas não há o que fazer a não ser esperarmos. Por que não pede licença do quartel por uns dias e vai para Petrópolis? Lá, talvez, você consiga relaxar um pouco — Matias propõe.

— Talvez eu faça isso... não sei... — Aliso minha nuca, inquieto, tenso, confuso.

Ir para Petrópolis, ficar em contato com os cavalos, cavalgar, estar entre os vinhedos, sempre foi uma terapia para descarregar o meu estresse. No entanto, ultimamente, nada desses lazeres estão conseguindo trazer de volta a minha paz.

— Nada de hesitar, Noah! — Ele me incentiva a ir. — Sei que ama estar em Petrópolis, já me confessou isso diversas vezes. Tirar esses dias de folga vai ser bom pra você. E nem se preocupe que deixarei você a par de qualquer novidade sobre a Alícia.

Quebrando Regras (Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora