❤Sinopse❤
Ágatha Bianchi, uma jovem de 27 anos, recebe uma notícia que muda o rumo da sua história. Recém casada, vê sua felicidade ser arrancada de forma dura e cruel. Seu marido - um Coronel da Força Nacional - é morto, em uma ação pacificadora, n...
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Sussurro, olhando dentro dos seus olhos:
— Noah... é melhor nã...
Ele leva sua mão até a minha nuca e toma meus lábios, calando-me com seu beijo doce, quente e urgente. Nossas bocas se provam com anseio, como se o desejo de nos tocar estivesse recluso dentro de nós, mas que agora explodiu. O sabor adocicado do vinho que acabara de degustar, se mistura com o sabor mentolado, mas que ao mesmo tempo é doce feito mel, dos seus lábios sobre os meus. Suas fortes mãos acariciam a minha nuca, adentrando seus dedos ágeis em meus cabelos soltos, fazendo meu corpo eriçar por inteiro, deixando-me completamente extasiada. Noah prova cada canto da minha boca. Suga meus lábios, como se estivesse sedento deles. E, pouco a pouco, nosso beijo vai diminuindo sua intensidade, nossos lábios passam a se tocar levemente, executando movimentos suaves, até que nossas bocas se afastam lentamente. Abro meus olhos devagar, no mesmo instante em que tento controlar a respiração, e encontro os olhos semicerrados do homem que sinto ter o poder de colocar por terra todas as minhas regras, todos os planos que tracei para minha vida.
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— Noah... não deveríamos — murmuro, ainda extasiada, rente a sua boca, com os olhos fixos nos dele. — Não podemos continu... — Ele toma meus lábios outra vez, impedindo-me de falar que isso que estamos fazendo é loucura. Sua doce boca sobre a minha, faz meu corpo todo esmorecer. Prontamente lembro do que tinha prometido, de não me envolver mais com ninguém que tivesse uma profissão de risco, e meu corpo reage em defensiva. — Noah... — Me afasto, interrompendo o nosso beijo. — Eu não posso seguir com isso! — Levanto velozmente, enquanto Noah faz o mesmo. — Desculpe... — Dou as costas e caminho para dentro da casa, sem ao menos esperar o que ele tinha a me dizer.
— Ághata... — Noah chama-me, parado, passando as mãos entre os cabelos, olhando-me se distanciar dele.
Sem olhar para trás, atravesso toda varanda em passos rápidos e agradeço por não ter encontrado ninguém até o caminho do quarto. Ofegante, não pela rapidez que subi as escadas, mas pelo momento que tivemos, encosto na porta do quarto onde passarei a noite e respiro fundo. Olho em direção as escadas para ter certeza se ele não veio atrás de mim e decido entrar no quarto. Encosto mais uma vez atrás da porta. Inspiro, expiro com os olhos fechados.
