❤Sinopse❤
Ágatha Bianchi, uma jovem de 27 anos, recebe uma notícia que muda o rumo da sua história. Recém casada, vê sua felicidade ser arrancada de forma dura e cruel. Seu marido - um Coronel da Força Nacional - é morto, em uma ação pacificadora, n...
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Saber que Ághata viajou, sem ao menos me dar a chance de explicar sobre toda a história insana de Alícia, deixou-me desesperado, perdido, sem rumo. Liguei várias vezes para ela, enviei inúmeras mensagens, mas ela decidiu me ignorar.
Eu agora estou aqui, sentado nesse bar, degustando a minha terceira taça de vinho. Fui convidado pelos soldados Alef e Pietro, dois solteirões que só pensam em curtir a vida. Eles sempre me chamaram para sair depois dos plantões, mas nunca aceitei porque não aprecio muito essas baladas da noite, movida a mulheres, bebidas e música eletrônica. Entretanto, hoje, decidi aceitar, a fim de poder esquecer um pouco os problemas e a mulher que não me quer em sua vida.
O bar, estilo Wine Bar, onde o foco é servir vinhos na taça ou em garrafa, está lotado. Mal se consegue transitar. A música eletrônica, num máximo volume, é conduzida por um DJ. O ambiente com pouca luz é iluminado pelos holofotes com luzes coloridas.
Alef e Pietro já conseguiram o que vieram fazer aqui: cada um conversa, ao pé do ouvido, com uma mulher. Já tentaram arrumar uma pra mim, mas disse que só vim aqui apenas para apreciar um bom vinho.
Alef cochicha alguma coisa no ouvido da mulher, em seguida caminha em minha direção.
— Vamos ali, tenente! — ele avisa, assim que para ao meu lado, um sorriso malandro estampado em seus lábios.
— Vão lá e se divirtam! — digo, batendo de leve em seu ombro.
— Tem certeza que não quer nos fazer companhia? Elas têm uma amig...
— Já disse que só vim aqui para degustar um bom vinho. — Levanto a taça para ele. — Podem ir! Não vou demorar muito por aqui.
— Vai dispensar mesmo uma boa noite de sexo com aquela gata ali? — Ele olha em direção a uma mulher ruiva, que estava sentada perto de onde eles estavam. Certamente é a tal amiga que ele falara.
Olho para a mulher que, na mesma hora, me cumprimenta com um piscar de olho, acompanhado de um leve sorriso. Para não ser descortês, retribuo o seu gesto com um tênue sorriso, tirando a vista logo em seguida.
No momento meus pensamentos e desejos são de uma única mulher — Ághata.
— Obrigada, mas o vinho será a minha companhia essa noite. — Dispenso sua proposta.
— Só pode estar maluco! Dispensar uma ruiva daquela! — Alef olha rapidamente para a mulher, depois volta a sua atenção para mim.
— Bora, cara! Daqui a pouco as minas desistem — Pietro surge atrás dele.
— Vamos agora! O tenente não quer nos fazer companhia — Alef exprime, colocando o braço sobre os seus ombros. — Não vai exagerar no vinho! Lembre-se que está de carro — alerta-me.
— Não se preocupe que já contratei o serviço "Motorista da vez" do bar, para me deixar em casa quando sair daqui. Podem ir se divertir, soldados.
