— Ághata — sussurro olhando em seus olhos.
Ela corre e me abraça forte.
— Eu tive tanto medo! — diz abraçada a mim. — Que a vida também me tirasse você. — Ela começa a chorar.
— Eu também! Tive medo de nunca mais poder te ver, de não poder ver o nosso filho nascer. — Me afasto um pouco e enxugo suas lágrimas com o dedo polegar. — Mas, agora, estou aqui. Prometo nunca mais sair do seu lado. — Beijo sua testa delicadamente, depois seus lábios.
— Eu te amo... — ela sopra em minha boca, na mesma hora em que lágrimas escorrem dos seus olhos, fazendo um caminho em sua face.
— Eu te amo... — sussurro, enxugando suas lágrimas com um beijo. — Eu te amo tanto, tanto, que meu peito chega a doer — exponho, olhando dentro dos seus olhos molhados.
Beijo-a outra vez, devagar, apaixonadamente, cheio de saudade. Saboreio seus doces lábios como a abelha saboreia o mel. Meu coração se contrai só em imaginar que, por um momento, eu poderia ficar sem seus beijos, sem seu abraço, sem ela.
Afasto meus lábios dos dela e abro meus olhos lentamente. Ághata permanece com os olhos fechados por mais alguns segundos, até que ela os abrem encontrando os meus. Nossos olhos se perdem na imensidão de um amor que nasceu de repente e que, agora, parece não ter fim. Traço com meu dedo o contorno do seu rosto. Ela fecha os olhos novamente e suspira discretamente. Nos tocar era uma necessidade, é como se dependêssemos disso para sobreviver.
Logo as mãos de Ághata vão para a ponta da minha camisa. Ela a tira por cima da minha cabeça. Agora foi a minha vez de suspirar, só em pensar em tê-la nua em meus braços.
Suas ágeis mãos se dirigem para o botão da minha bermuda. Minha excitação pulsa dentro da cueca, deixando transparecer pela bermuda o quanto eu desejava amá-la. Ela toca-me, acaricia-me, deixando-me louco de desejo. Deixo escapar um gemido baixo, seguido de suspiros, quando suas mãos intensificam as carícias.
Com o corpo febril de desejo, adentro minhas mãos em seus cabelos e puxo-a para um beijo quente e abrasador. Não demora para já estarmos despidos e em cima da cama. Seus seios volumosos e firmes recebem a investida da minha boca quente. Meus lábios capturam seus mamilos. Beijo-o, chupo-o, passo a língua nos bicos enrijecidos, na mesma hora em que meu dedo explora a maciez aveludada do seu prazer, transformando seu corpo em lava líquida, fazendo com que ela estremeça de prazer e desejo. Ághata geme e se contorce na cama, segurando meus cabelos com força.
— Você está tão deliciosamente úmida. — murmuro, deslizando meu dedo com mais precisão na sua entrada quente e molhada. — Deus... como eu te desejo. — Acaricio o núcleo do seu prazer com o dedo polegar e ela grita. Abafo seus gritos com um beijo. — Eu quero estar dentro de você, Ághata. Agora! Aaah... como eu quero. — Afasto suas pernas com meu corpo e a penetro devagar.
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Quebrando Regras (Finalizada)
Literatura Feminina❤Sinopse❤ Ágatha Bianchi, uma jovem de 27 anos, recebe uma notícia que muda o rumo da sua história. Recém casada, vê sua felicidade ser arrancada de forma dura e cruel. Seu marido - um Coronel da Força Nacional - é morto, em uma ação pacificadora, n...