❤Capítulo 23

1.6K 178 24
                                    

Olá... gente linda! Como vocês estão?

Bom... esse capítulo está curtinho. Ele também teria a parte de Noah, mas como vi que não daria tempo terminar a parte dele, resolvi postar só com a parte de Ághata, para não ficar mais uma semana sem publicar.

Espero que gostem do capítulo.

Boa leitura...

Chegamos de viagem ontem

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Chegamos de viagem ontem. Às 23:35 o avião estava aterrizando no aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro. A família Collins também veio no mesmo voo. Cada um seguiu para o seu destino: Taylor, dona Tereza, seu Theodore e dona Carmelita, foram para casa, localizada no Jardim Botânico. Noah não quis ir para a casa dos pais, mesmo a mãe pedindo para que ele passasse apenas a noite, e pela manhã seguisse para casa, pois sentia receio que o filho chegasse em seu apartamento tarde da noite sozinho. Às vezes, acho que dona Tereza exagera nos cuidados com os filhos, tratando-os como crianças. Noah, claro, não acatou ao pedido da mãe e seguiu para o seu apartamento em um táxi. Ele se ofereceu para deixar eu e Thomaz em casa, mas não aceitei. 

Eu preciso manter distância dele, mesmo desejando tê-lo perto, muito perto.

Peguei outro táxi e vim com Thomaz para o meu apartamento. Acertei com dona Zuleica que deixaria o neto na ONG, antes de seguir para a clínica. 

Acordamos antes das 7:00h, tomamos o café da manhã e pegamos o caminho para a comunidade. Thomaz não parava de falar sobre como se divertiu na viagem, e perguntava sem parar quando viajariam de novo. Não disse, para não deixá-lo ansioso, mas pretendo velá-lo para conhecer a minha família, no Mato Grosso do Sul.

— Vovó!! — Só foi eu desligar o carro para Thomaz abrir a porta, sair correndo e se jogar nos braços da avó, que nos esperava com um sorriso escancarado em frente a ONG. — Eu fiquei com saudade de você, vovó — ele revela, aninhado em seus braços. 

— Eu também senti muita saudade de você, meu filho — ela diz, passando uma das mãos em seus cabelos, enquanto a outra alisava carinhosamente as suas costas.

Sorrindo, ao ver tanto amor entre um neto e uma avó, desço do carro e vou pegar a mala de Thomaz no porta-malas do carro. Aceno, com um discreto maneio de cabeça, para Lagartixa que estava de guarda do outro lado da rua, segurando uma metralhadora automática nas mãos. Ele acena de volta, dando um imperceptível sorriso, voltando a ficar sério novamente. Parece que ele vai com a minha cara. 

Ainda bem!

Três mulheres da comunidade conversam baixinho, encostadas no muro de uma casa que fica em frente à ONG, olhando-me de soslaio. Seus olhos parecem me julgar. Ignoro-as. Abro o porta-malas, pego a mala de Thomaz e coloco-a no chão. 

— Se ela soubesse quem foi o pai do Pivetinho ai... tenho certeza que não estava andando pra cima e pra baixo com ele, como se fosse seu filho. — Escuto a mulher de cabelos entrançados, alta e pele negra, proferi, agora audivelmente, com olhar intimidador.

Quebrando Regras (Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora