Capítulo 32

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Owen O'Connor

Estava indo até a casa da Karla para ver como ela estava já que eu não consegui ver ela essa manhã e quando cheguei na escola ela não estava lá e nem aqueles amigos insuportáveis dela sabiam por que ela não tinha ido, ela não me mandou mensagem ou ligou estou preocupado. Mabel e Heitor foram direto para casa e eu fui até a casa de da minha anjinha, quando entrei estava tudo o maior silêncio andei por todos os cômodos e nem um sinal dela ou dos pais e irmão tentei ligar para ela só que o celular dela está no quarto.

-Que mania dos internos de esquecer o celular? - reclamei comigo mesmo e decido esperar para ver quando eles vão chegar.

Depois de muito tempo esperando o céu já estava escuro e nada, ok agora eu estou completamente preocupado tento ligar para Noah mas não consigo.

-Será que esse mal é de família não é possível - resmungo quando ele não atende - Ok vou ligar para o senhor e a senhora Salvatore.

Depois de tentar mil vezes ninguém atende e nada deles chegarem vou para casa já me sentindo como se estivesse sufocando com o ar.

-Maninho o que foi- Mabel me pergunta quando entro em casa quase derrubando a porta.

-Ela sumiu.

-Quem sumiu? - Minha mãe está preocupada.

-Karla eu fui até a casa dela mas não tinha ninguém lá e também tentei ligar mas ninguém atendeu e ela esqueci o celular em casa.

-Querido, talvez ela só saiu com a família.

-É Owen a mamãe está certa, eles devem ter saído.

-Não - passo as mãos nos meus cabelos já ficando nervoso - Aconteceu algo, eu sei que aconteceu.

-Owen você está se preocupando atoa - Mabel tenta se aproximar mas me afasto dela.

-Não - sinto o ar começar a me faltar.

-Owen você está nervoso é melhor você…- Heitor aparece e tenta segurar meus braços.

-Não - Olho para minha mãe que me olha preocupada - Aconteceu alguma coisa eu sei - ele se aproxima - Eu sei mamãe sei que aconteceu - ela me abraçou e acariciou meus cabelos.

-Tudo bem meu amor - ela fala baixinho no meu ouvido - Está tudo bem.

Não ficou tudo bem, uma semana depois e nada deles chamamos a polícia mas aquele imbecis não adiantaram de nada aqueles cretinos então eu tentei sozinho e continuei tentando até um mês atrás quando a polícia chegou falando que tinha conseguido entrar em contato com a família Salvatore e que eles tinham simplesmente ido embora, mas não eu não acredito nisso ela não faria isso comigo ela não iria embora, não sem se despedir sem me falar o motivo, eu conheço ela e ela não faria isso e aquele policial parecia muito estranho estava ansioso e nervoso eu não confio nele mas depois disso todos pararam.

Eles simplesmente acreditaram naquela mentira Mabel está deprimida achando que a amiga a abandonou e Heitor anda irritado eu não tenho ido para a escola nos últimos dias e isso tem deixado mamãe preocupada, a casa da frente está trancada alguém veio e trancou tem alarmes ligados e eu até tentei entrar mas acabei indo parar na delegacia por invasão.

Dois meses depois e minha mãe achou melhor a gente ir embora daqui mas eu não quero e se ela voltar e não me encontrar, ela vai ficar preocupada e magoada por eu ter abandonado ela e eu não vou fazer isso. Eu tenho me metido em brigas frequentes na escola e isso está deixando todos lá em casa no limite.

Três meses depois e eu me sinto um lixo todos aqui em casa falam para me esquecer que ela não vai voltar mas é mentira eu sei que é. Mabel e Heitor concordam com a mamãe que temos que nos mudar, mas eu não vou.

Quatro meses e eu não consigo dormir direito, sempre que prego os olhos a imagem dela me aparece e eu não aguento mais eu não sabia que era tão dependente dela assim. Mabel descobriu um grito de me acalmar, já que minhas crises estão cada vez mais frequentes e eu até bate no Heitor o sono é uma tortura mas quando ela me deixa mamar ela acabou ouvindo uma conversa sobre isso em algum lugar sobre amamentação Adulta e decido tentar eu achei uma palhaçada no começo mas funciona e eu estou realmente me sentindo melhor quando isso mamo, Heitor e minha mãe sabem disso e até concordaram.

Cinco meses e….. eu decidi ir embora minha família me convenceu depois de eu ter dado uma surra em um polícial tive que voltar para terapia e agora eu desenvolvido outro transtorno se chama TOD e me faz ficar contra toda posição de autoridade que aparece por isso eu bate no policial mamãe está preocupada e acabei percebendo que eu estou fazendo mal para ela e meus irmãos então eu decidi ir.

Ela não vai voltar.

.....……………………………………………………..

Desde que Aurora foi atacada na casa dele essas lembranças idiotas estão aparecendo e até parece que eu posso sentir o medo, a raiva eu não gosto de ficar pensando nisso lembra disso me dá raiva e tristeza . Eu sempre fui louco com por Karla eu não sei oque aconteceu eu não consigo odiá-la e eu sei bem lá fundo que de alguma maneira aquele sentimento ainda está lá mas eu consigo lidar com ele agora e eu tenho Tallulah.

Respiro fundo e vou até o hospital atrás da Tallulah ela tinha ido ver como Aurora estava junto com Dricka meu irmão está completamente preocupado com ela eu nunca tinha visto ele assim por ninguém e é bom saber que ele finalmente está gostando de alguém para valer. Quando chego no hospital Tallulah não está na recepção, vou até o quarto onde Aurora está e encontro um homem parado em frente a ela ela está sério.

-Oi quem é você? - perguntei desconfiado.

-Amigo do Théo ele me pediu para ficar aqui enquanto ele está comendo algo no refeitório com Flor.

-Ta bom obrigada.

Vou para o refeitório e demoro um pouco para encontrar eles dois só que eles estão sozinhos na mesa e eu acho isso estranho.

-Querido veio ver Aurora? - Flor perguntou simpática.

-Você não pode entrar lá - Théo fala sério.

-Sei eu vim buscar Tallulah.

-Ela já foi - Flor faz uma cara confusa.

-Como assim eu disse que ia vim pegar ela.

-Ela foi faz um tempo garoto - Théo fala - Ela e Dricka foram juntas.

-Que estranho - olho para eles e acabo pegando uma troca de olhares estranha - Bom eu indo então.

-Tá vai com cuidado querido.

Sai da lá já com o telefone na mão tentando ligar para Tallulah mas só cai na caixa postal tento Dricka e a mesma coisa.

-Está tudo bem - respirei fundo quando sinto minhas mãos tremerem - Tudo bem sem paranóias.

My Angel - Completo/Sem revisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora