Owen O'Connor
Estava indo até a casa da Karla para ver como ela estava já que eu não consegui ver ela essa manhã e quando cheguei na escola ela não estava lá e nem aqueles amigos insuportáveis dela sabiam por que ela não tinha ido, ela não me mandou mensagem ou ligou estou preocupado. Mabel e Heitor foram direto para casa e eu fui até a casa de da minha anjinha, quando entrei estava tudo o maior silêncio andei por todos os cômodos e nem um sinal dela ou dos pais e irmão tentei ligar para ela só que o celular dela está no quarto.
-Que mania dos internos de esquecer o celular? - reclamei comigo mesmo e decido esperar para ver quando eles vão chegar.
Depois de muito tempo esperando o céu já estava escuro e nada, ok agora eu estou completamente preocupado tento ligar para Noah mas não consigo.
-Será que esse mal é de família não é possível - resmungo quando ele não atende - Ok vou ligar para o senhor e a senhora Salvatore.
Depois de tentar mil vezes ninguém atende e nada deles chegarem vou para casa já me sentindo como se estivesse sufocando com o ar.
-Maninho o que foi- Mabel me pergunta quando entro em casa quase derrubando a porta.
-Ela sumiu.
-Quem sumiu? - Minha mãe está preocupada.
-Karla eu fui até a casa dela mas não tinha ninguém lá e também tentei ligar mas ninguém atendeu e ela esqueci o celular em casa.
-Querido, talvez ela só saiu com a família.
-É Owen a mamãe está certa, eles devem ter saído.
-Não - passo as mãos nos meus cabelos já ficando nervoso - Aconteceu algo, eu sei que aconteceu.
-Owen você está se preocupando atoa - Mabel tenta se aproximar mas me afasto dela.
-Não - sinto o ar começar a me faltar.
-Owen você está nervoso é melhor você…- Heitor aparece e tenta segurar meus braços.
-Não - Olho para minha mãe que me olha preocupada - Aconteceu alguma coisa eu sei - ele se aproxima - Eu sei mamãe sei que aconteceu - ela me abraçou e acariciou meus cabelos.
-Tudo bem meu amor - ela fala baixinho no meu ouvido - Está tudo bem.
Não ficou tudo bem, uma semana depois e nada deles chamamos a polícia mas aquele imbecis não adiantaram de nada aqueles cretinos então eu tentei sozinho e continuei tentando até um mês atrás quando a polícia chegou falando que tinha conseguido entrar em contato com a família Salvatore e que eles tinham simplesmente ido embora, mas não eu não acredito nisso ela não faria isso comigo ela não iria embora, não sem se despedir sem me falar o motivo, eu conheço ela e ela não faria isso e aquele policial parecia muito estranho estava ansioso e nervoso eu não confio nele mas depois disso todos pararam.
Eles simplesmente acreditaram naquela mentira Mabel está deprimida achando que a amiga a abandonou e Heitor anda irritado eu não tenho ido para a escola nos últimos dias e isso tem deixado mamãe preocupada, a casa da frente está trancada alguém veio e trancou tem alarmes ligados e eu até tentei entrar mas acabei indo parar na delegacia por invasão.
Dois meses depois e minha mãe achou melhor a gente ir embora daqui mas eu não quero e se ela voltar e não me encontrar, ela vai ficar preocupada e magoada por eu ter abandonado ela e eu não vou fazer isso. Eu tenho me metido em brigas frequentes na escola e isso está deixando todos lá em casa no limite.
Três meses depois e eu me sinto um lixo todos aqui em casa falam para me esquecer que ela não vai voltar mas é mentira eu sei que é. Mabel e Heitor concordam com a mamãe que temos que nos mudar, mas eu não vou.
Quatro meses e eu não consigo dormir direito, sempre que prego os olhos a imagem dela me aparece e eu não aguento mais eu não sabia que era tão dependente dela assim. Mabel descobriu um grito de me acalmar, já que minhas crises estão cada vez mais frequentes e eu até bate no Heitor o sono é uma tortura mas quando ela me deixa mamar ela acabou ouvindo uma conversa sobre isso em algum lugar sobre amamentação Adulta e decido tentar eu achei uma palhaçada no começo mas funciona e eu estou realmente me sentindo melhor quando isso mamo, Heitor e minha mãe sabem disso e até concordaram.
Cinco meses e….. eu decidi ir embora minha família me convenceu depois de eu ter dado uma surra em um polícial tive que voltar para terapia e agora eu desenvolvido outro transtorno se chama TOD e me faz ficar contra toda posição de autoridade que aparece por isso eu bate no policial mamãe está preocupada e acabei percebendo que eu estou fazendo mal para ela e meus irmãos então eu decidi ir.
Ela não vai voltar.
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Desde que Aurora foi atacada na casa dele essas lembranças idiotas estão aparecendo e até parece que eu posso sentir o medo, a raiva eu não gosto de ficar pensando nisso lembra disso me dá raiva e tristeza . Eu sempre fui louco com por Karla eu não sei oque aconteceu eu não consigo odiá-la e eu sei bem lá fundo que de alguma maneira aquele sentimento ainda está lá mas eu consigo lidar com ele agora e eu tenho Tallulah.
Respiro fundo e vou até o hospital atrás da Tallulah ela tinha ido ver como Aurora estava junto com Dricka meu irmão está completamente preocupado com ela eu nunca tinha visto ele assim por ninguém e é bom saber que ele finalmente está gostando de alguém para valer. Quando chego no hospital Tallulah não está na recepção, vou até o quarto onde Aurora está e encontro um homem parado em frente a ela ela está sério.
-Oi quem é você? - perguntei desconfiado.
-Amigo do Théo ele me pediu para ficar aqui enquanto ele está comendo algo no refeitório com Flor.
-Ta bom obrigada.
Vou para o refeitório e demoro um pouco para encontrar eles dois só que eles estão sozinhos na mesa e eu acho isso estranho.
-Querido veio ver Aurora? - Flor perguntou simpática.
-Você não pode entrar lá - Théo fala sério.
-Sei eu vim buscar Tallulah.
-Ela já foi - Flor faz uma cara confusa.
-Como assim eu disse que ia vim pegar ela.
-Ela foi faz um tempo garoto - Théo fala - Ela e Dricka foram juntas.
-Que estranho - olho para eles e acabo pegando uma troca de olhares estranha - Bom eu indo então.
-Tá vai com cuidado querido.
Sai da lá já com o telefone na mão tentando ligar para Tallulah mas só cai na caixa postal tento Dricka e a mesma coisa.
-Está tudo bem - respirei fundo quando sinto minhas mãos tremerem - Tudo bem sem paranóias.
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My Angel - Completo/Sem revisão
RomanceEles eram completamente apaixonados um pelo outro na adolescência, ele tinha TOC e ela o entendia como ninguém, apesar dele dizer coisas que a magoavam as vezes, estavam sempre juntos e eram o porto seguro um do outro até ela ir 'embora' sem razão a...