Capitulo 21

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                                   Luiza.

Enfim, a tão odiada segunda-feira.

Acordo ainda com sono, mas o dever me chama. Acordo o Leonardo, já são 9h e daqui a pouco ele tem aula, ele sempre deixa para fazer os deveres no dia da aula por isso o acordo cedo.

Eu: Vamos Leonardo, levanta, que preguiça. - dou um beijo no rosto dele.

Leonardo: Já vou mamãe. - passei a mão na bochecha dele devagar.

Eu: Vamos fazer os deveres. - ele sentou na cama, me abraçou, estava tão quentinho. - Que delícia de abraço pela manhã, amor.

Depois de uns minutinhos abraçados, percebi que o pilantra só queria dormir mais um pouco.

Eu: Olha a manha filho, você tem dever para fazer. Era para ter feito na sexta, aí você poderia dormir até mais tarde, né bonitão? - ele sorriu sapeca.

Leonardo: Eu fico com piguiça'. - eu sorri.

Ele levantou, foi lavar o rosto e trocou de roupa. Diazinho está nublado até então.

Descemos juntinhos, ele sentou na mesa de café e falou com Douglas que já estava lá nos esperando, hoje vamos fazer compras para nossa Isabella.

Eu: Bom dia Jane, hoje você entra de férias, não precisa cumprir o horário, pode ir para casa.

Jane: Bom dia Luluzinha, tá bom, você consegue se virar?

Eu: Claro. - sorri.

Sentei na mesa junto com os meninos e tinha café prontinho já, eu fiz um pão com mortadela e café para mim. E biscoito de maisena com manteiga e um nescau para o Leonardo. Douglas estava comendo pão e bebendo café.

Leonardo: Mãe, quero uma bola de futebol.

Eu: Tudo bem, qual você quer? - ele pegou o ipad e mostrou qual ele queria.

Preço: 300,00

Aí meu cu.

Mostrei para o papai dele, que sorriu de nervoso.

Eu: Então você compra.

Leonardo: Como?

Eu: Você vai arrumar seu quarto, tirar seus brinquedinhos do chão e arrumar a cama, aí eu te dou o dinheiro e nós vamos comprar.

Leonardo: Legal. - sorriu animado.

Ele terminou de comer e foi para a outra mesa fazer os deveres.

Douglas: Qual a lógica, Luiza? Isso é trabalho infantil.

Eu: A lógica é ensinar, eu quero que Leonardo aprenda desde cedo a dar valor ao dinheiro. Isso não é trabalho infantil, ele não vai morrer por catar os brinquedos no chão e arrumar a cama dele.

Douglas: Ele tem 4 anos, Luiza.

Eu: É a idade dele aprender. Tem criança que ganha uma coisa e quebra no mesmo dia, não sabe dar valor ao dinheiro e ao trabalho. Eu não quero que meu filho cresça assim. Aliás, eu vou dar o dinheiro na mão dele para que ele compre.

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