Capitulo 50

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Pediram Maratona e tá aí. Comentem bastante, meus amores.

Maratona 1/4

                              Luiza

Chefe pulou.
Lh baleado.
Rocinha mudou de facção.
Rd apareceu.
Leonardo foi sequestrado.
Br e Vanessa tomaram conta da Rocinha.

Tudo isso martelava na minha mente enquanto eu estou sendo levada para o hospital após um pico de pressão e estresse, estou sentindo fortes dores na minha barriga. E o medo toma conta de mim. Será que eu não vou ter paz?

Eu: Não vai para Lúcia, por favor. - pedi, quase sussurrando enquanto apertava a mão do meu cunhado e Douglas dirigia quase voando na estrada.

Douglas: Por que, Luiza? - perguntou.

Diego: Não é óbvio, Dg? Porque Lúcia é mulher do Chefe, e se ela tramar algo? É o seu bebê que tá aqui. - falou e Douglas assentiu, seu rosto mostrava que ele não sabia nem o que dizer.

Douglas: Caralho, não é possível que isso tudo esteja acontecendo. - bateu a mão no volante.

Isabella: Pai, você tem que ficar tranquilo. A minha mãe tá aqui, e ela precisa de apoio. Ela tem um bebê na barriga, e para ela tá sendo mais doloroso. - fechei o olho remoendo a dor.

O meu filho, eu não posso perder o meu filho. Sério. Faltam 3 dias para eu fazer 7 meses de gestação. Ele não tem idade gestacional para nascer. Quem acompanhava minha gravidez, não vai poder acompanhar mais. Que puta vida difícil.

E além desse inferno todo, o meu Leo foi sequestrado por aquela vagabunda dos infernos. Aquela puta. Mas eu vou pegar, e eu mesma vou cuidar dela e me certificar de que a existência dela seja extinta.

Respirei fundo para tentar melhorar essa dor.

Chegamos numa maternidade no Vidigal, aqui está um caos também, todos surpresos com o que aconteceu. E Douglas vai ter que voltar para o Lins, porque com certeza vão tentar tomar o morro. Umas enfermeiras me colocaram numa cadeira de rodas e Douglas veio até mim.

Douglas: Vou ficar aqui, Th e Jr estão no morro. - segurou minha mão. - Não vou te deixar sozinha.

Eu: Não perde seu morro. Por favor. Se ficar aqui significa perder, então volta. Nós precisamos nos vingar. - falei com dificuldade.

Douglas: Não vamos perder. Sua mãe tá vindo para cá! - me deu um selinho e eu sorri fraco.

Minha barriga dava cada vez mais pontadas e eu gritava de dor, não estava mais conseguindo controlar.

Douglas: Ninguém vai atender minha mulher não? - falou alto e tirou a pistola da cintura, eu segurei a mão dele.

Enfermeira: Já vamos, General. Estamos liberando um quarto para ela.

Douglas: O mais caro, eu quero o melhor atendimento possível. - ela assentiu e seu olhar não demonstrava medo.

Ela já deve estar acostumada a ser ameaçada, coitada.

Diego: Ei, Lu. Você é forte, tá? Você consegue, não tem ninguém que duvide mais da sua força. - falou e sorriu.

Eu: Obrigada Dieguinho. - falei fraco.

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