Deixem o voto e os comentários. Estarei de olho. Obrigada. 🌈❤️
Jade. 🌺
Meu nome é Jade, como vocês já sabem, eu tenho 41 anos e sou mãe de dois filhos.
(Imaginem a Jade como um mulherão da idade dela viu.)
Ultimamente, as coisas não estão fáceis para mim. Aliás, minha vida nunca foi fácil. Por isso, vou contar minha história.
Minha mãe nunca foi presente, eu morava com ela mas não era uma relação saudável. Ela me obrigava a fazer tudo dentro de casa, mas só eu podia fazer. Ela me fazia passar vergonha na rua, queria apenas saber de bebidas e drogas. Fui muito humilhada, até que conheci o Pedro.
Quem era o Pedro? Futuro pai dos meus filhos. Eu tinha 13 anos quando o conheci, começamos a ficar, ele era vapor e eu não entendia muito bem em relação a tráfico de drogas, mas ele me tratava igual uma princesa.
Até que um dia minha mãe descobriu, me bateu na frente de todos e Pedro, cansado de me ver sofrendo, me levou para morar com ele. Quando eu fiz 14 anos eu engravidei do meu primeiro filho, foi uma super festa, o Pedro ficou muito feliz.
Pedro era um homem lindo, loirinho, com olhos verdes muito charmoso e atencioso. Ele era assim devido a descendência alemã. Até o sobrenome do homem era lindo!
Ele era um marido encantador, até que...
Meu filho nasceu. Os pais dele morreram, ele se transformou em outra pessoa. De encantador a amedrontador. O dono do morro faleceu e ele foi nomeado o novo dono. Ele tinha 17 anos e eu 15, tínhamos filho para criar, ele tinha morro para cuidar.
Pedro ficou extremamente grosso, meu Diego tinha meses e ele não aceitava o próprio filho, o que foi motivo de muitas brigas nossas, ele não parava em casa, tinha amantes, doía saber que eu estava me submetendo a aquilo. Mas eu não tinha outra opção: Ou eu sofria nas mãos da minha mãe, ou eu cuidava do meu filho até conseguir um emprego.
Apesar dos pesares, ele me tratava bem. Mas uma vez eu o enfrentei por causa do Diego e ele me bateu, eu chorei a noite inteira, não sabia mais o que fazer. Nessa noite eu abracei meu príncipe, ele sorria e brincava, Diego era a minha força, era quem me deixava feliz e contente.
Eu só tinha três amigas: Paula, Luciana e Patrícia. A Paula era linda, passávamos praticamente todas as tardes juntas. Já a Patrícia não era confiável, ela era aquela pessoa que falava mal dos outros e depois chamava de amigo. Paula sempre foi minha melhor amiga e a preferida, eu confiava nela como ninguém. Ela me apoiava, me fazia sorrir e sempre fez de tudo para me deixar bem e feliz. Já a Luciana morava em outro lugar, nos víamos raramente, um dia na vida e outra na morte mas eu confiava nela.
Eu tinha acabado de preparar café e estava esperando a Paula, até que a mesma entrou correndo toda pálida, gritando que era para eu levar o Diego para longe pois ouviu Pedro comentando com alguém que iria jogá-lo no lixo ou iria dar para alguém. Eu fiquei desesperada, mas eu não podia sair, eu não podia sumir, ele iria me encontrar.
Paula me deu a ideia de levar o meu filho para a Luciana cuidar, Luciana tinha 18 anos já. Eu achei uma ótima ideia, com muita dor no coração eu dei o meu filho para Luciana. Me chamaram de péssima mãe na época mas ninguém sabe o que é amor de mãe até ser mãe, eu me mataria pelo meu filho, mas eu não podia simplesmente largar tudo, eu não tinha um real sequer, nem família, nem nada. Eu priorizei a saúde, a estabilidade e o amor do meu filho.
Todos os dias quando Pedro ia para a boca de fumo, eu ia para o Dendê ver o meu filho, passava a tarde brincando com ele. Até que um dia o meu marido descobriu e me bateu muito, muito mesmo. Dendê era facção rival do Pedro, ele ficou com medo do dono de lá me sequestrar para atingi-lo, sei que ele ficou com medo de me perder mas não justificava me bater por conta disso. Fiquei um mês sem falar com ele, só fazia comida, dormia. Ele ajoelhou, me pediu perdão e eu, tola, perdoei.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Recomeço
Short StorySegunda temporada de: "Amante do Crime" História de minha autoria. Não aceito adaptações. Plágio é crime! A história é ficção, contém uma certa realidade, mas não passa de ficção. • Linguagem informal. • Contém erros nas falas, não preciso nem dize...