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Luiza. ✨
Ontem, depois que cheguei, eu dormi, descansei e a noite fui ver os meus pais e meus amigos. Aí sim eu pude conversar, abraçar, matar a saudade mesmo.
Fiz o meu pai pedir desculpas a Douglas sim, pois eu entendo o desespero dele mas nada justifica falar dessa forma com ele. Eu entrei nesse relacionamento sabendo os riscos que eu corria, foi uma escolha unicamente minha. Não entrei nessa desavisada, muito pelo contrário.
Depois eu deitei para descansar e acordei agora cheia de dor na barriga que só ia se intensificando.
Eu: Douglas. - mexo nele até essa pedra acordar.
Douglas: Oi Lu, fala.
Eu: Estou com muita dor. - falo baixo. - Parece cólica, mas é muito forte. - ele levanta na hora.
Douglas: Que horas são? Vamos para o hospital.
Eu: São oito horas. - olhei no relógio. - Hospital agora?
Douglas: Você está de 8 meses, Luiza. Não é normal. Vamos.
Eu levanto com dificuldade, ele pega um vestido e me ajuda a vestir. Estou a verdadeira inimiga da moda, mas quem liga né? Só escovo os meus dentes rapidinho.
A dor é tipo aquelas cólicas que a gente põe casaco na cintura e não adianta, sabe? Mas multiplica em 3x.
Minha gravidez inteira foi tranquila, apenas com alguns estresses ali e aqui. Mas nunca senti essas dores.
Douglas: Vamos?
Eu: Preciso fazer xixi, me ajuda.
Única coisa chata na gravidez é essa merda de fazer xixi de dois em dois segundos.
Sento no vaso, faço xixi e quando passo o papel ele está com sangue.
Puta merda.
Eu: Eu estou sangrando, vamos rápido para o hospital.
Ele fica nervoso, mas me ajuda a descer. Ele chama os seguranças e me põe no carro, Jane ficou perguntando o que aconteceu mas ninguém pôde responder, nós precisamos ir ao hospital. O medo de perder minha filha está grande.
Eu: Vai para o hospital da Dra Lúcia. - falo e explico mais ou menos aonde é, as dores se intensificam cada vez mais. - Rápido, eu não estou aguentando mais. - faço drama para ver se aceleram.
Chegamos no hospital relativamente rápido e ao verem o sangue descendo um pouco, várias enfermeiras vem na minha direção.
Enfermeira: Nome da paciente. - fala.
Eu: Luiza Muniz Backer. - falo com dificuldade.
Enfermeira: Você já foi atendida aqui? - eu olho para Douglas e ele começa a responder. - Dra. Lúcia, ok.
A Lúcia tem um consultório de ginecologia, mas ela atende em hospital também. Ou seja, a mulher não tem folga.
Ela é obstetra e ginecologista.Enfermeira 2: Ela vai te atender, vamos encaminha-lá ao setor 3.
Eles me colocaram na maca e me levaram até um quarto, as dores ficavam cada vez mais fortes e eu pensava só na minha Isabella.
Dra Lúcia: Oh Luiza, o que aconteceu? - estava colocando as luvas, abriu devagar as pernas e viu o sangue. - Ultra de emergência, por favor. - falou com uma menina. - Assim que descobrirmos o que está acontecendo, vamos te dar um remédio para melhorar sua dor, ok?
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Recomeço
Short StorySegunda temporada de: "Amante do Crime" História de minha autoria. Não aceito adaptações. Plágio é crime! A história é ficção, contém uma certa realidade, mas não passa de ficção. • Linguagem informal. • Contém erros nas falas, não preciso nem dize...