✓┊𝐀𝐬𝐬𝐚𝐬𝐬𝐢𝐧𝐚 𝐃𝐞 𝐀𝐥𝐮𝐠𝐮𝐞𝐥 ↯ᵇᵉᵃᵘᵃⁿʸ

Capítulo 25 T.2

{Maratona 08/10}

*Any narrando*

Chegando na delegacia fui levada para a sala de interrogatórios, fiquei algemada por um bom tempo, até que os dois policias chegaram com uma pasta em mãos.

--Bom, no banco de dados diz que você é Any Gabrielly Rolim Soares ,uma advogada muito conhecida.. posso saber o motivo de você estar na cena do crime? -o cara bonitão me olha de um jeito sério.

--Sei lá policial! Talvez porque aquela é a casa do meu melhor amigo! -digo com um tom sarcástico.

--O sarcasmo não vai tirar você dessa situação espertinha! -o outro homem me olha furioso.

--Ah você, me desculpe por aquele momento estressante.. mulheres na TPM são um perigo, mil perdões. -sorrio.

--Não seja sínica, vimos o sangue no chão, você falou da suposta morte do seu amigo, então ele morreu? Se o corpo não está lá suponho que viu ele, pra afirmar que ele foi assassinado. -o outro cara diz e acaba me irritando.

--Eu só fui ver se meu amigo estava bem policial! Agora é um crime visitar o amigo pra ver se tudo está bem!? Vi o sangue, não vi ninguém pensei o pior entrei em choque e procurei no andar de cima! Ouvi barulho no andar de baixo e pensei que vocês fizeram alguma coisa com o Krystian..já pedi desculpas por isso! Mas se querem me acusar de assassinato vão ter que possuir provas além de suas alegações! -bato na mesa.

--Para você é detetive Santiago moça! E não ouse aumentar a voz para uma autoridade! -esse cara diz me irritando totalmente. --E para uma advogada você sabe muito bem lutar e pegar em uma arma, isso é estranho.

--Como é que é? Agora uma mulher que mexe com criminosos ou pessoas poderosas não pode aprender a se defender? Isso já é um absurdo! E se puder ter um pingo de respeito com a mulher a sua frente e me chamar de senhorita Soares e não de "você" eu agradeceria muito detetive sei lá das quantas! Estamos em um momento formal, e eu não te conheço e nem te dei intimidade para me chamar assim! -termino olhando para ambos.

--Ah senhora é muito abusada! -o outro homem bate na mesa.

--Se acalme Frederico! Ela está tentando fazer com que perdemos a cabeça.

--Se vocês não tem nada, corpo, provas que me ligam como assassina eu posso ir? -digo desanimada.

--Não podemos ter provas que ligue a senhorita a isso, mas vai ficar presa até que alguém pague sua fiança pelo seu desacato. E como sabemos que a senhorita deve ser podre de rica vamos te manter aqui pelo simples fato de saber de alguma coisa sobre este suposto assassinato, então sem fiança até a senhorita nos dizer o que sabe. -ele solta um sorriso debochado. --Pode leva-la para a cela Frederico.

--Tenho direito a uma ligação. -olho para ele com desdém.

--Leve a senhorita para realizar sua ligação, depois a coloque na cela. -Santiago sai e logo Frederico me pega pelo braço e me leva até um telefone.

Disco o número de Sarah e percebo que Frederico estava bem atento.

--Sabe muito bem que nesse momento eu posso exigir minha privacidade não é? -digo cruzando os braços, então ele faz uma cara feia e mantem distância.

--Alô. -a voz de Sarah ecoa em meu ouvido.

--Filha sou eu! Escute bem.. dei um computador pro Dylan levar para a Saby, tudo que ela descobrir quero que somente você e Dylan investiguem, aqueles homens na casa eram policiais, fui presa e não posso fazer muita coisa aqui de dentro.. mas vou dar meus pulos pra sair daqui, não fale com ninguém sobre isso viu! Ninguém pode vir aqui me ver, eu me viro, eles vão me deixar aqui até que provem que eu não tenho nada a ver com a morte do Krys ou que eu conte o que sei.. tome muito cuidado, não sabemos do que essa gente é capaz.. te amo filha se cuida, agora vou ter que desligar.