Capítulo 9

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                                Antonella

Voltei para a festa onde Alice e meu irmão estão. Tive que ter muito autocontrole para acabar com aquele momento. Esse homem é um Deus grego. Seu olhar... O cheiro. A presença que causa, sempre confiante em cada movimento... quase me entrego ali, e depois ele não sairia da minha cabeça, nunca fiquei mais de uma vez com um homem, exceto aquela vez... bem antes de Dante. Entretanto, estaria fodida se fizesse com ele. Não posso negar que mexe comigo, mais que o devido.

Assim que cheguei na festa, estacionei o carro. Meu celular começou a vibrar com a ligação da Alice.

– Amiga, pode vir buscar a gente? – ela diz. Sorrio pela coincidência. Melhor ainda, pois não tenho que entrar.

– Estou aqui na frente, podem vir!

Em menos de cinco minutos, vejo meu irmão e Alice vindo em direção ao carro. Minha amiga entra na frente e Luca atrás.

– Por que você saiu da festa cedo? – Luca pergunta.

– Pelo simples fato de ela não ter se dado bem com a loira que não lembro o nome. Mas ela estava realmente chata, toda hora falando que ia se casar, que o homem dela é lindo e rico... – Alice diz virando os olhos.

– Não foi só por causa dela, ela foi só um empurrãozinho para eu sair. Foi mais por eu não estar no clima mesmo, queria um tempo para mim e então fui. – Me justifico.

– Eu não prestei atenção na loira. –  Meu irmão diz, eu e Alice nos entreolhamos e caímos na gargalhada.

– Claro né, Luca. Você estava de olho era no gostosão sem blusa – Digo e minha amiga me acompanha na risada, ele está ficando com um e estava de olho em outro?

– Com certeza, mas olhar não é tocar! – disse olhando para a janela, provavelmente se lembrando do homem de minutos antes.

E fomos embora conversando sobre o que mais aconteceu na festa. Fiquei aliviada por eles não me perguntarem onde fui e como foi. Deixei meu irmão em sua casa e fui para a minha. Assim que chegamos, Alice foi para seu apartamento por estar muito cansada, e eu para o meu.

– Boa noite amiga! – Ela deseja.

– Boa noite meu amor. – Disse entrando no meu apartamento. Fecho a porta e ligo a luz da sala. O cômodo se iluminou revelando alguém que estava alí. Tomo um susto ao ver quem é, parado e encostado no sofá.

– O que você está fazendo aqui? Como entrou? – Pergunto.

– Vim te fazer algumas perguntas – Seu rosto sombrio me encarava.

– E quem te deu o direito de entrar na minha casa? Ou melhor, invadir. – Digo alterada.

– Você sabe que quero você e, mesmo assim, transa com meu irmão! – Ele diz como se estivesse indignado com algo muito grave.

– Eu não te devo satisfação alguma! - Minha voz sai grave, mostrando o quanto fico com raiva. – Você tem que ser muito filho da puta para invadir minha casa, só para me cobrar a porra da fidelidade por algo que não existe e nunca vai existir entre a gente. Deixa de ser doido e sai da minha casa!

– Não, enquanto você não me ouvir, não saio! Você não conhece Dante, não sabe quem realmente é Dante Stefano. – abaixou o tom da voz, quase inaudível e se aproximou.

– Sei sim, o melhor filho do seu pai, um homem que pelo jeito, mais esperto que você e melhor com mulheres. Por favor, se você quisesse conversar comigo civilizadamente, não teria invadido minha casa, então saia. – Mandei. Já começando a pensar na possibilidade daquilo se tornar muito pior que uma invasão.

A CEO e o MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora