Capitulo 44

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Depositei o fuzil em cima da cama e voltei para frente de Carlo.

— Amarrem as mãos dele para trás. — assisti enquanto um deles tirava do bolso um zíper e o colocava em volta de suas mãos, que ainda resmungava de dor pelo tiro.

Agachei e tirei da bota minha faca, quando levantei, apreciei o olhar de pânico de Carlo. Me aproximei aos poucos, meu sangue fervendo de ódio por tudo. Fiz sinal para meu soldado tirar a fita de sua boca.

— Ei ei, calma aí. Espere! — ele se desesperava enquanto eu me posicionava ao seu lado e inclinava. — Não tem necessidade disso!

— Muita coisa poderia ter sido evitada, Carlo. — minha voz baixa continha o ódio. A vontade de esfolar ele.

Segurei seu rosto com a mão esquerda, levantando-o.

— O que você vai fazer? — perguntou rápido.

— Pense em tudo que fez, meu amigo — falei entre dentes. Apertei mais seu rosto. Meus dedos esbranquiçaram nas pontas e tremia com a força.

— PORRA. ESPERE, ESPERE!

Ergui a faca e pressionei a ponta em sua testa, descendo com força. Fazendo um corte fundo e tirando um grito grosso e alto do homem sentado. Fui descendo em linha reta até a pálpebra do olho esquerdo e parei, ainda com a lâmina ali. Seu corpo todo tremia e ele implorava. Segurei a cabeça com mais força para que ele não virasse. Afundei a ponta da faca uns três centímetros em seu globo ocular. Seus gritos ecoavam por todo o cômodo, um grito estridente foi dado ao continuar descendo a faca até a maçã de seu rosto. Ele desmaiou. Me afastei e limpei a faca em sua roupa.

— Fiquem de olho nele, darei a ordem quando for para levarem até a sala principal. — ordenei e fui buscar o fuzil.

Voltei para a frente da mansão, para a sala onde ainda mantinham alguns soldados de Carlo ajoelhados.

— Senhor, os outros estão sendo mantidos sob a mesma situação e desarmados. Conseguimos matar o mínimo possível. — um soldado correu para me atualizar.

— Dante, Colin está há trinta minutos daí. — ouvi a voz de Giuseppe pelo aparelho.

— Tudo como o planejado. - falei para ambos.

                     
                                           ...

As meninas já estavam sendo alimentadas, limpas, depois dos cuidados médicos. Todos os soldados de Carlo estavam presos e amarrados, postos em cantos da casa, sob vigia dos meus soldados. Haviam vinte na sala, virados para a entrada. Carlo já estava sentado no sofá com armas apontadas para sua cabeça, que inclusive, estava com fita na boca e no olho.

— No fim, ninguém fugiu dos seus homens Dante. Não movi um dedo. — Matteo se aproximou dizendo. Ele ficou fora destes muros até agora, como pedi. Só agiria se alguém saísse.

— Isso é bom. — comentei.

  Ele, então, virou o rosto de lado e colocou a mão no ouvido. Prestando atenção em alguém que o comunicava.

— Ele está entrando. Trouxe muitos homens, como o previsto. Meus soldados já estão a seus postos. — falou se colocando ao meu lado, de pé.

— Onde todos estão? — indaguei por curiosidade.

— há alguns entre árvores, bem distantes, outros em carros mais perto da cidade. — riu.

— Ele não seria burro para invadir sem saber o que Carlo planeja.

— Nós formamos uma bela dupla. — Matteo falou e concordei. Nós planejamos juntos.

Colin atravessou o hall de entrada a passos largos e rápidos, desacelerando ao notar todos ajoelhados. Meus soldados armados e de pé, Carlo naquele estado, e finalmente, eu e Matteo.

A CEO e o MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora