Capítulo 22

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                                   Antonella

Louis já foi para o jantar. Assim que o mesmo saiu, fui tomar um banho e coloquei um shortinho de pano macio, preto e curto com um cropped da mesma cor. Estava sentada no sofá, assistindo um filme qualquer sem prestar a mínima atenção, quando senti meu celular vibrar, as batidas do meu coração falharam, mas o alívio me atingiu logo em seguida ao ver o nome da Alice na tela.

— Ei, me conta mais sobre o gostosão de mais cedo na empresa! — Tão carinhosa, igual um furacão.

— Ele veio a trabalho e vai passar esse tempo aqui em casa, quero que vocês se conheçam logo. Vai gostar dele. — Falo animada, com um sorriso enorme no rosto imaginando como vai ser. — Não se anime muito, ele é bandeirinha vermelha! — falei. Eu e Alice, temos uns alertas quando conhecemos alguém mais que a outra. Demos bandeirinha vermelha para aqueles que claramente são problemas, do tipo que magoaria Alice, ficaria no meu pé, ou seriamente perigosos; bandeirinha amarela para aqueles que tem ex emcima ou, com alguns problemas de mau hálito até ser ruim de cama; e por fim, bandeirinha branca, essa a gnt apoia uma a outra a ficar com a pessoa. Não usamos esse método com Dante.

— Maravilha, estou ansiosa. — ela solta uma gargalhada ignorando o alerta e eu acompanho.  — Mas pelo jeito você já deu uns pegas nesse gostosão, não é?! — eu fico um tempo sem falar, deixando ela descobrir sozinha. — Que safada, mas não estou surpresa.

— Não tenho muito o que dizer. — a gente ri mais um pouco e ficamos conversando sobre coisas aleatórias.

Vou viajar, volto semana que vem, porém não tenho dia certo. É para ver minha tia, não pretendo demorar.

—Poxa, então vou ir para as baladas só com Luca e louis. — Falo triste. — Tudo bem então, vai dar tempo.

Exatamente! Quando eu voltar, posso conhecer ele, sei que é seu amigo próximo e que isso é difícil de acontecer. Te amo — se despede.

— Também te amo, fedida — Digo. Ela ri e desliga.

Faltam trinta minutos para as 20 horas, provavelmente ele vai chegar aqui e eu vou estar jogada nesse sofá, espero que ligue antes porque não concordei com nada.
E então alguém bate na porta, eu levanto preguiçosamente para atender. Abro a mesma e um Dante lindo, arrumado e cheiroso entra sem que eu o convide.
Talvez eu devesse parar de pensar tanto nele.

— Não te ensinaram que você precisa ser convidado para entrar na casa de alguém? — Pergunto debochada, fechando a porta e indo até ele, que agora está sentado no sofá.

— Só entro assim na sua casa. Deu sorte que eu ainda bati. — Ele coloca um braço no encosto do sofá, fazendo seus músculos aparecerem mais em sua camisa preta, e olha para mim.

— Ah, então um mafioso só sai entrando sem ser convidado nesta casa? — Falo me sentando ao seu lado, só que afastada.

— Sim, os outros lugares que invado não conta, é à trabalho.

Sei bem que tipo de trabalho.

— Eu não vou com você!

Em um movimento rápido, ele sobe em cima de mim no sofá, me empurrando devagar até que eu esteja deitada no mesmo, põe seu joelho pressionando o meio de minhas pernas e coloca a mão em meu pescoço, não posso evitar soltar um longo suspiro. Ele apenas aproxima seu rosto no meu, cheira da minha bochecha até o pescoço, passando o nariz por todo o local, lentamente.

— De quem é o carro que está lá fora? — pensei no único carro que tem lá, além do meu que ele conhece.

— Do meu ficante. — Sorrio, mas logo me arrependo quando ele aperta mais um pouco meu pescoço e abaixa para sussurrar no meu ouvido.

A CEO e o MafiosoOnde histórias criam vida. Descubra agora