Antonella
Louis já foi para o jantar. Assim que o mesmo saiu, fui tomar um banho e coloquei um shortinho de pano macio, preto e curto com um cropped da mesma cor. Estava sentada no sofá, assistindo um filme qualquer sem prestar a mínima atenção, quando senti meu celular vibrar, as batidas do meu coração falharam, mas o alívio me atingiu logo em seguida ao ver o nome da Alice na tela.
— Ei, me conta mais sobre o gostosão de mais cedo na empresa! — Tão carinhosa, igual um furacão.
— Ele veio a trabalho e vai passar esse tempo aqui em casa, quero que vocês se conheçam logo. Vai gostar dele. — Falo animada, com um sorriso enorme no rosto imaginando como vai ser. — Não se anime muito, ele é bandeirinha vermelha! — falei. Eu e Alice, temos uns alertas quando conhecemos alguém mais que a outra. Demos bandeirinha vermelha para aqueles que claramente são problemas, do tipo que magoaria Alice, ficaria no meu pé, ou seriamente perigosos; bandeirinha amarela para aqueles que tem ex emcima ou, com alguns problemas de mau hálito até ser ruim de cama; e por fim, bandeirinha branca, essa a gnt apoia uma a outra a ficar com a pessoa. Não usamos esse método com Dante.
— Maravilha, estou ansiosa. — ela solta uma gargalhada ignorando o alerta e eu acompanho. — Mas pelo jeito você já deu uns pegas nesse gostosão, não é?! — eu fico um tempo sem falar, deixando ela descobrir sozinha. — Que safada, mas não estou surpresa.
— Não tenho muito o que dizer. — a gente ri mais um pouco e ficamos conversando sobre coisas aleatórias.
— Vou viajar, volto semana que vem, porém não tenho dia certo. É para ver minha tia, não pretendo demorar.
—Poxa, então vou ir para as baladas só com Luca e louis. — Falo triste. — Tudo bem então, vai dar tempo.
— Exatamente! Quando eu voltar, posso conhecer ele, sei que é seu amigo próximo e que isso é difícil de acontecer. Te amo — se despede.
— Também te amo, fedida — Digo. Ela ri e desliga.
Faltam trinta minutos para as 20 horas, provavelmente ele vai chegar aqui e eu vou estar jogada nesse sofá, espero que ligue antes porque não concordei com nada.
E então alguém bate na porta, eu levanto preguiçosamente para atender. Abro a mesma e um Dante lindo, arrumado e cheiroso entra sem que eu o convide.
Talvez eu devesse parar de pensar tanto nele.— Não te ensinaram que você precisa ser convidado para entrar na casa de alguém? — Pergunto debochada, fechando a porta e indo até ele, que agora está sentado no sofá.
— Só entro assim na sua casa. Deu sorte que eu ainda bati. — Ele coloca um braço no encosto do sofá, fazendo seus músculos aparecerem mais em sua camisa preta, e olha para mim.
— Ah, então um mafioso só sai entrando sem ser convidado nesta casa? — Falo me sentando ao seu lado, só que afastada.
— Sim, os outros lugares que invado não conta, é à trabalho.
Sei bem que tipo de trabalho.
— Eu não vou com você!
Em um movimento rápido, ele sobe em cima de mim no sofá, me empurrando devagar até que eu esteja deitada no mesmo, põe seu joelho pressionando o meio de minhas pernas e coloca a mão em meu pescoço, não posso evitar soltar um longo suspiro. Ele apenas aproxima seu rosto no meu, cheira da minha bochecha até o pescoço, passando o nariz por todo o local, lentamente.
— De quem é o carro que está lá fora? — pensei no único carro que tem lá, além do meu que ele conhece.
— Do meu ficante. — Sorrio, mas logo me arrependo quando ele aperta mais um pouco meu pescoço e abaixa para sussurrar no meu ouvido.
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A CEO e o Mafioso
RomanceAntonella Clifford, com 25 anos herda a empresa de seu pai, tornando-se a nova CEO da empresa Clifford's, na Itália. Com a morte do mesmo, Antonella se vira com tudo o que foi ensinada para manter a empresa de pé, mas não deixando de se divertir com...