DANTE STEFANOCom um copo na mão, virei para a pista de dança me encostando na bancada. Passei meus olhos por toda aquela multidão. Estava tocando uma música sensual, um pouco calma, mas com a batida forte. Havia alguns casais dançando junto e pessoas curtindo a própria companhia, mas, nesse momento, meus olhos pararam numa mulher que possuía uma beleza incomum... com um vestido curto, azul Royal, tinha uma fenda na coxa esquerda e as costas nuas; os cabelos curtos e soltos de um jeito selvagem, às vezes ela passava as mãos alisando-os. Estava de costas para mim, num mundo só dela. Completamente confiante, exalando perfeição. Como se não tivesse ninguém a sua volta.
Me vi indo em sua direção, distraído com o seu quadril em movimento.
Assim que cheguei perto, coloquei a mão em sua cintura e me aproximei mais. Ainda mantendo um espaço seguro. Acompanhei a mulher no ritmo da música, até ela olhar para mim, e quando o fez, apertei o maxilar ficando um pouco nervoso. É ela. Porra, tinha que ser ela? Entre milhares de mulheres, tinha que ser ela? Não me parece coincidência, meu irmão está obcecado e ele é quem nós conduziu para esta balada.
Que merda, ela é linda, belíssima. E seu cheiro... Meu pau acorda e no mesmo instante me afasto. Fui praguejando para o banheiro, com mil pensamentos. Precisava me organizar. Depois que saí de lá, apareceram três mulheres na minha frente com olhares maliciosos enquanto eu tentava sair daquele lugar apertado.
- Oi gato - Começou a mais baixa - me parece estressado. - Morena de olhos azuis... é linda. - Eu e minhas amigas podemos te ajudar nisso. O que acha? - Fala deslizando as mãos na minha blusa preta.
- Não, obrigado. - Disse sério. Umas fazem uma expressão de tristeza forçada e a outra fica com raiva. Foda-se. Até ontem eu aceitaria, mas estou curioso para saber o que aquela mulher está fazendo agora.
Fui em direção ao bar, mas reparei que meu irmão não estava mais em seu lugar. Procurei em volta e o achei dançando com uma garota. Antonella estava com outro homem, para a minha confusão. Era para meu irmão estar agarrado com ela, pelas coisa que me conta.
Andei para o outro lado, para encontrar com um pessoal que conheço da minha empresa. Mas ainda olhava para eles. Eles não ficam dançando por muito tempo. Logo vão para o bar. Bebem, bebem, e bebem. O filho da puta do meu irmão entra em ação, colocando uma mão na bochecha de Antonella e a mesma o olha com desejo, não tenho dúvidas de que ela estava muito alterada. Ele nem tanto, mas não deixaria o mesmo dirigir de jeito nenhum.
Decido que já deu a hora de ir embora. Caminhei até eles antes de meu irmão beijar a mulher mais bonita deste estabelecimento. Puto, eu peguei Antonella e a coloquei em meu ombro, virando-me para Enrico.
- Ei, coloca minha amiga no chão seu maluco! - senti alguém bater várias vezes nas minhas costas.
- Porra, você está com eles? - Perguntei.
- Sim. O que você quer com ela? Solte-a! - Era mais uma para eu levar. Mas, visivelmente ela estava melhor que os outros dois.
- Calma, sou irmão de Enrico. Você consegue me acompanhar até o carro? Levarei vocês para casa.
- Consigo. - Relaxou os ombros e me olhou.
- Ei estou escutando vocês aí - Ouço a voz de Antonella. As palavras saíam emboladas. - Não vou para casa hoje, quero ver se esse daqui faz o que diz.- Completou apontando para Enrico me deixando confuso, apenas ignorei.
Caminhei com eles para o carro, colocando ela no banco de trás, sua amiga entrou em seguida e Enrico abriu a porta do carona.
...
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A CEO e o Mafioso
RomanceAntonella Clifford, com 25 anos herda a empresa de seu pai, tornando-se a nova CEO da empresa Clifford's, na Itália. Com a morte do mesmo, Antonella se vira com tudo o que foi ensinada para manter a empresa de pé, mas não deixando de se divertir com...