Chris Ballard-Hunt
Chego em casa depois de passar o dia todo tentando achar o traidor, se fosse para apostar em algo eu apostaria que não tinha traidor nenhum.
Ralph era bem capaz de entrar sozinho sem ser visto, foi o que Dakota fez naquele evento. Então não seria totalemem impossível. Dobramos a segurança e meu pai ainda queria procurar pelo traidor inexistente.
Subo as escadas rapidamente e não preciso ligar a luz para saber por onde estou andando, estou naquela casa desde bebê, sei andar aqui até vendado.
Abro a porta do quarto de visita e vejo um curso encolhido na cama embaixo das cobertas, fecho a porta atrás de mim e passo a tranca rapidamente.
Tiro meus sapatos ao mesmo tempo que o casaco, afrouxou a gravata e subi na cama lentamente. Dakota está dormindo e vejo que seu braço esquerdo está enfaixado até o cotovelo.
-Dakota.- sussurro afastando seus cabelos.- Ei...
Ela acorda assustada e bate o braço machucado no meu peito, caio na cama e ela sobe em cima de mim com as mãos no meu pescoço. Elas apenas repousam no meu pescoço, não apertam.
-Sou eu.- toco seu pulso bom.- Chris, lembra?
Ela pisca algumas vezes e solta meu pescoço, não deixo ela sair de cima de mim e me sento segurando sua cintura. Dakota não consegue olhar para mim e acho isso estranho.
-O que houve?- pergunto.
-Nada...
-Mentira.- faço ela me encarar.- O que Ralph falou?
-Você não pode estar aqui.- ela tenta sair de onde estamos e eu a seguro mais forte.- Chris...
-Vai começar a falar.- falo bem baixo.- Eu vou ajudar você...
-Ele sabe onde meus pais estão.- a voz dela falha.- Ele sabe onde estão e vai mandar alguém...
-O que ele quer em troca de deixá-los em paz?- franzo as sobrancelhas.
-Ele....- ela engole em seco.
A mão dela acaricia meus cabelos e eu sinto todos os toques dela direcionados pela minha coluna. Sei que é um momento íntimo, mas não consigo controlar isso.
-Ele quer que eu mate você, Chris.- ela para com os dedos na minha bochecha.
Levanto os olhos e a encaro, o tom azul de Dakota era diferente do meu, enquanto o dela era mais fosco e apagado o meu era mais claro e azul.
-Ele pode estar blefando.- balanço a cabeça.- Seus pais podem estar mortos ou ele pode mentir...
-Ele não mentiria.- ela sorri triste.- Se ele disse que sabe onde meus pais estão, então ele sabe.
Olho para baixo e meus olhos são atraídos para o braço machucado dela, levo minha mão até sua nuca e meus lábios tocam os seus suavemente.
-Podemos encontrá-los primeiro, garantir a segurança deles.- explico.- Temos quanto tempo até me matar?
-Dez dias.- a voz dela treme e minha respiração fica desregular.
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Família e Honra - 4° Geração 01
RomantikChris Lockhart Ballard-Hunt já é um homem crescido e aprende com o seu avô e com seu pai a como sempre manter a cabeça fria e seu controle sobre todos na máfia Ballard-Hunt. Ele é o herdeiro de uma máfia imensa em LA, e é claro que isso atrai atençã...