48 horas

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Chris Ballard-Hunt

Meus olhos ainda estão fechados, mas eu consigo sentir Dakota sentando na cama e simplesmente parando. Como se estivesse pensando.

Abro meus olhos só um pouco para ver as costas nuas dela, as cicatrizes se destacam e meu peito se aperta enquanto percebo que ela está olhando para a porta do quarto.

Ela está com medo. Não quer admitir, mas está com medo de algo acontecer. Toda noite ela senta na cama e fica olhando para a porta.

Minha mão toca sua costas e desce até parar em sua cintura, ergo meu corpo apenas um pouco para conseguir beijar aquelas cicatrizes.

-Não tem ninguém.- sussurro.

-Disso eu sei.- ela fala e eu beijo outra cicatriz.- Mas faltam dois dias.

-Dakota.- finalmente sento.- Não teve nenhum movimento.

-Eu sei.- ela me deixa puxá-la contra minhas costas.- Estou com medo.- ela fala baixinho.- Nunca senti isso, estou com medo de estar com medo.

-Por que?- afundo meu rosto em seu pescoço para sentir o cheiro dela.

-Porque não quero perder você, Chris.- ela suspira.- Não quero ter que perder você.

Respiro fundo e consigo colocar ela no colo, seus braços passam pelos meus ombros e minha testa encosta da dela. Observo seus olhos e percebo que estava chorando.

-Não vai me perder.- falo contra seus lábios.

-Chris...

-Shh.- toco a nuca dela.

Meus lábios tocam os dela e sinto o gosto salgado das lágrimas, meus dedos agarram seus cabelos e minha língua entra na sua boca.

Ela arruma as pernas e me deita na cama ficando em cima de mim, seus quadris pressionam os meus por cima do lençol e meu pau fica duro demais.

Os lábios de Dakota passam pelos meus e ela ergue a cabeça para me observar, então beija minhas bochechas e minha testa. Minhas mãos acariciam as costas dela e fecho meus olhos quando ela começa a descer.

Sinto seus lábios pelo meu pescoço, os arrepios do meu corpo parecem ser tão fortes que eu não consigo parar quieto, as mãos de Dakota apertam os travesseiros ao lado da minha cabeça.

Solto um gemido quando ela passa a língua em uma descida lenta pelo meu peito e abdômen, ela afasta o lençol e sua mão segura meu pau.

-Dakota.... Puta merda.- não tenho nem tempo quando ela me coloca na boca.

Coloco minha cabeça para trás e ergo meus quadris contra ela, agarro seus cabelos e os movimentos dela são lentos e enlouquecedores. Não consigo pensar em nada quando ela me toca assim.

Um gemido rouco sai de mim e eu não me reconheço, essa menina está me deixando louco. Ela chupa a cabeça do pau com força e eu ergo meu corpo agarrando seu braço.

-Vem aqui.- eu a puxo.

Me deito de novo e ergo seus quadris para meu rosto, ela segura a cabeceira da cama e solta um gemido alto quando minha boca encosta nela.

Seus quadris se mexem em cima do meu rosto, aperto seus quadris e faço ela descer mais para eu ter mais contato. Dakota agarra meus cabelos e passo a língua de baixo para cima.

Toco seu clitóris com a ponta da língua e seus dedos apertam meus cabelos, uso meus lábios para rodar seu clitóris, depois desço e minha língua entra na sua entrada e ela geme mais.

-Chris.- ela tenta sair.

-Não, quero você gozando na minha boca.- murmuro contra ela.

-Ah, Deus...

Família e Honra - 4° Geração 01Onde histórias criam vida. Descubra agora