Nathália

Capítulo 71

- Cuíca Narrando -

No dia seguinte eu tinha que ir pra boca de manhã e iria aproveitar pra conversar com o Dg, não iria brigar e nem agir igual um idiota, eu só iria deixar ele ciente que a Nathália estava comigo. Assim que cheguei na boca cumprimentei o pessoal e fui até a salinha que o Dg ficava.

- Posso falar contigo? - perguntei assim que entrei na salinha

- Claro - falou me olhando - Aconteceu alguma coisa?

- Não, só te avisar uma parada - falei olhando pra ele

- O que? - perguntou curioso

- A Nathália é a minha mulher - falei firme

- Sua mulher? - perguntou e eu confirmei

- É sim, eu tô com ela e todo mundo já sabe - falei sério - Do mesmo jeito que eu sei que você tem um certo interesse nela

- Eu - começou a falar mas eu cortei

- E sei que você já foi atrás dela - falei ainda sério - Agora que você já sabe que ela é a minha mulher espero que você mude a sua postura, ok?

- Eu te entendo, mas pode ter certeza que eu não tenho nenhum interesse na sua mulher - falou sério

- Tudo certo então - falei simples mas eu sabia que ele estava mentindo

- Tudo certo - confirmou e eu me levantei acenando, saí da salinha e dei de cara com o Menor

- Queria falar contigo - falei olhando pra ele

- Fala ae - falou me olhando

- Só te pedir uma coisa - dei uma pausa - Se ver algo da Nathália guarda pra você

- Como assim? - perguntou confuso

- É, não me fala - falei olhando pra ele, eu sabia que ele não gostava da Nathália e por isso iria ficar tentando fazer intriga - Guarda pra você

- Tá louco - negou com a cabeça e eu saí dando um tapa no ombro dele

- Nathália Narrando -

O Cuíca me contou sobre a conversa que ele teve com o Dg e com o Menor, eu até fiquei aliviada depois de ouvir que ele não arrumou confusão e nem discutiu, apenas conversou sério. De noite o Kauã foi dormir na casa de um amiguinho da escola, era aniversário do menino e seria uma festa do pijama, como eu conhecia a mãe do menino deixei. Lá pelas 21:30 o Cuíca passou lá em casa e acabou me convencendo a dormir na casa dele.

- Tá sentindo dor? - perguntei olhando pra ele assim que eu saí do banheiro

- Almocei na minha tia hoje e depois do almoço deitei no chão da sala pra tirar um cochilo - explicou - Tô todo quebrado

- Não tem mais idade pra isso - brinquei

- Quer um remédio? Da pra ligar naquela farmácia ali do pé do morro - perguntei e ele negou

- Precisa não - falou e eu mexi na minha mochila, peguei um óleo que eu passava no corpo

- Vou te fazer uma massagem - falei e mostrei o óleo

- Não precisa se incomodar - falou e eu me sentei ao lado dele

- Deixa eu cuidar de você vai - falei dando um beijo na bochecha dela