Capítulo 69

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- Nathália Narrando -

19:00 da noite e eu já estava com sono, tomei um banho e dei uma despertada, até porquê daqui a pouco eu iria buscar o Kauã. Assim que eu me vesti meu celular apitou e eu peguei vendo que era mensagem do Rael.

- Whatsapp On -

Rael: se liga, o Cuíca tá mal

Nathália: mal como?

Rael: acho que tá resfriado

Rael: tossindo e espirrando muito

Nathália: sabia que ele ia ficar ruim

Nathália: vou dar uma passada lá

Rael: vou pegar o Kauã pra dormir lá em casa

Nathália: ta bom

Nathália: ele tá na casa da Jeniffer

Rael: ta bom

- Whatsapp Off -

Assim que eu larguei o celular peguei um remédio pra gripe que eu tinha aqui em casa e um chá de vicky, coloquei tudo na bolsa e saí de casa. Peguei um moto táxi e não demorei pra chegar na casa do Cuíca.

- Eu ia pra lá agora - falou e eu notei que ele já estava bem abatido

- Fiquei sabendo que você tá resfriado - falei entrando e ele fechou o portão

- Tô nada - falou e eu me aproximei dele

- Você tá com febre - falei colocando a mão na testa dele

- Daqui a pouco passa - tossiu e eu bufei

- Teimosia dá nisso - peguei o remédio que eu comprei e entreguei pra ele - Vai tomar

- Não precisa, Nat, eu vou - começou a falar mas começou a espirrar muito - Vai tomar logo

- Ta bom - falou indo pra cozinha e eu fui atrás conferir se ele ia tomar mesmo

- Agora você toma um banho e deita pra descansar - falei olhando pra ele - Anda logo

- Chata - resmungou passando por mim

- Sou mesmo - falei e ele subiu, fui até a cozinha

Preparei o chá e quando eu subi o Cuíca estava deitado todo enrolado, reparei na toalha em cima da cadeira e percebi que ele tinha tomado banho.

- Toma isso aqui - me sentei na cama

- Que isso? - perguntou se sentando

- Chá - falei e ele fez careta - Bebe sem reclamar

- Chata pra caralho - falou e eu revirei os olhos

- Se você não cuidar pode acabar virando uma pneumonia e já pensou se você tem uma tuberculose? Você pode morrer - disparei a falar e ele negou com a cabeça

- Você é exagerada - falou assoprando o chá

- Quer morrer? - perguntei arqueando a sobrancelha

- Não - falou óbvio

- E nem eu quero que você morra - falei simples - Então bebe

- Vou beber - falou e bebeu um pouco

- Já coloquei o meu celular pra despertar no horário do remédio - falei e coloquei a mão na testa dele

- Não precisa se preocupar - falou e eu assenti

Nathália Onde histórias criam vida. Descubra agora