Capítulo 134

5.7K 328 30
                                    

- Nathália Narrando -

Hoje iríamos almoçar na casa dos pais do Rafael, dessa vez eu não estava tão nervosa já que tinha conhecido no início da semana e tudo ocorreu bem. Fui pra loja cedo e saí no horário do almoço, eu tinha combinado de encontrar o Rafael em frente a casa dos pais dele, como o Kauã estava de férias da escola e não tinha treino eu passei em casa e peguei o mesmo.

- Vem, Kauã - Gabriel chamou o mesmo assim que descemos do carro

- Vão aonde? - perguntei confusa

- Jogar bola - Gabriel explicou

- Tem que entrar primeiro e falar com as pessoas - falei olhando pra eles

- Eu vou junto - Rafael falou e eu olhei pra ele - Vou jogar com eles e eles também - apontou para o pai e o irmão que vinham de uma parte do jardim

- Você deveria ser o adulto e mandar eles entrarem também, sabia? - falei e ele riu

- Desculpa, amor - me deu um selinho e eu neguei com a cabeça, cumprimentei o pai e o irmão dele

- As meninas tão no jardim - meu sogro falou apontando - Vai lá, querida

- Vou lá - confirmei e olhei pro Kauã - E você se comporta

- Eu vou mãe - falou entendido e tanto o Gabriel quanto Rafael riram

- Tão rindo de que? Se comportem também - falei e eles pararam de rir na hora

- Se fuderam - Hugo riu e eu fui para o jardim quando eles saíram

- Oi, gente - me aproximei da mesa que elas estavam sentadas

- Oi, Nat - Luísa falou animada e se levantou me dando um abraço rápido

- Estamos colocando a fofoca em dia - minha sogra falou e eu ri cumprimentando ela

- Falando mal das pessoas - Luísa falou rindo

- Cheguei agora então nem conheço as pessoas direito - falei me sentando

- Aos poucos você conhece mas vamos começar por quem você conhece - Luísa falou me olhando - Alessandra

- Nem conheço direito e já não gosto dela - falei revirando os olhos

- Insuportável - minha sogra falou - Acho que o sonho dela sempre foi entrar pra família

- E nunca conseguiu - Luísa sorriu - Mas não deixa de tentar sempre que pode

- Sem noção, né? Só no evento passou tanta vergonha, imagina nesses anos que vocês conhecem - falei e a minha sogra encheu meu copo com suco

- Vergonha após vergonha - minha sogra falou simples - Uma cobra pronta pra dar o bote

- Se nem a senhora gosta dela porque ela ainda trabalha no hospital? - perguntei curiosa

- Estamos esperando o contrato dela acabar, felizmente nunca cometeu nenhum grave - falou explicando

- Aí se mandar embora agora o hospital tem que pagar - Luísa concluiu

- Imagino que vocês vão querer dar uma festa quando o dia chegar - falei rindo

- Não tinha pensado nisso - minha sogra falou rindo - Vamos fazer

- Já quero - Luísa falou animada

Os meses passaram voando e ontem foi o dia que o Andrés nasceu, já estávamos contando os dias mas o bonito resolveu nascer aos 45 do segundo tempo, bem no dia limite que o médico deu pra Gabi, ela chegou em casa hoje e eu fui pra lá com a minha mãe e a Ju pra ajudar a mesma e babar no meu neném que era lindo demais.

Nathália Onde histórias criam vida. Descubra agora