capitulo 10

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Nota: minha revisora Josi Rosa

 
Firat estava indignado de ter sido afastado das suas funções até acabar as investigações. O promotor o designara para fazer um trabalho temporário no presídio feminino.
Evitava o máximo possível contato com as detentas, exercendo outras funções. Caminhava distraidamente pelo corredor indo até a sala do diretor. Mas algo lhe chamou atenção, a porta do banheiro estava entre aberta. Dava para ouvir o que falavam. Se posicionou atrás da porta para ouvir.
Dondu encarava a novata e olhou para ver se vinha alguém.
- Não se meta com a Melahat. – Dondu avisou.
- Por que?- Questionou a novata.
- A última que se meteu, a Zuhal...- parou de falar achando que chegava alguém.
- Fale. – a novata pediu.
- Criou problemas com Kirimli- Dondu falava com medo de alguém chegar.
Umas detentas vinham pelo corredor, Firat saiu rapidamente para não ser percebido e proseguiu andando até a sala do diretor.
“ Mas o que tem Kirimli? Preciso descobrir".
 
 
Nihan chegara com as últimas informações da delegacia entregando ao promotor. Se sentou de frente a Halit que ficou encarando-a.
- Que foi?- Nihan perguntou.
- Já falei com a senhorita que sua forma de vestir é inadequada. – Halit falava seriamente.
- Querido promotor. – Nihan se levantou caminhou até mesa, se sentou em cima e o encarou – Já lhe disse que não mudarei minha forma de vestir. – sorriu  jogando os cabelos para o lado – O que tanto lhe incomoda?- perguntou.
Halit a olhou, analisando bem. O vestido vermelho escalarte realçava a pele branca de Nihan. O vestido valoriza o corpo de Nihan que ia acima dos joelhos com um sapato de salto preto . A cada passo que Nihan dava o promotor fechava os olhos.
 
- O que me incomoda?- olhou nos olhos de Nihan fixamente – Inadequado, porque é um pouco curto.
 
- Querido promotor- sorrindo descruzou as pernas voltando às cruzar – Infelizmente terá que se acostumar. - gargalhou – Porque não mudarei meu jeito de vestir. – se levantou, e caminhou de volta até onde estava sentada.
“ Essa mulher vai me enlouquecer.”
 
- Vamos trabalhar.- falou se levantando. – Vamos lá.
Halit caminhou até o quadro colocado especialmente para analisar os casos difíceis.
- Vamos anotar as informações que já temos. – se virou – Você vai me dizendo que vou anotando.
 
- Nas câmeras de segurança. – Nihan falou – A única movimentação estranha é  da senhora Ikbal Kirimli.
- Estranha como?- perguntou.
- Chegou aproximadamente perto da hora da morte. – Nihan olhava relatório - E, saiu 20 minutos depois voltando 30 minutos.
Na mente de Halit começou um questionamento. "Por que após chegar saiu? E voltou 30 minutos depois?"
- Próxima informação. – pediu.
- O motorista ligou para Kevser antes do assassinato. – olhou o que estava escrito – O motorista tinha provas. Aonde está essas provas? – Nihan perguntou.
- O comissário buscará com Kirimli, que ficou para analisar. – informou – Próximo.
- Por que a legista demorou a entregar os relatórios? – Nihan questionou – Ainda não enviou o relatório da morte de Ikbal Kirimli ? – perguntou.
- Ainda não. – Halit escreveu a legista e colocou ponto de interrogação.
O celular do promotor começou a tocar, e ele pegou para atender era um número desconhecido.
- Alô- Halit ouviu – Já estou indo.
Pegou seu paletó colocou, e saiu apressado sem falar com Nihan. Ao perceber que o promotor estava saindo foi atrás, inutilmente.  Ficou encarando a secretária.
- O que deu nele? – Nihan falou consigo.
- Recebeu uma ligação? – perguntou a secretária.
- Sim- confirmou.
- O promotor sempre recebe essas ligações e sai. – informou a secretária- Precisa de alguma coisa senhorita?
- Não, obrigada. – respondeu pensativa.
 
“ O que está escondendo promotor? Ah, vou descobrir".
No horário combinado com Nihan, Seher chegou no café . Conversar com Nihan a aliviava, especialmente hoje... não estava muito bem, seus pensamentos estavam nublados de lembranças.
Nihan chegou logo, sentando-se sorridente e tirando seu óculos  escuro. Mas, estava agitada e irritada.
- Aquele promotor é muito prepotente. – Nihan falou irritada. – Quem será a louca que amará aquele petulante? - acrescentou com agressividade.
- Que isso?! - Seher se assustou com a irritação da amiga, sempre tão alegre  – Pedi 2 cafés pra gente.
- Pensei alto… depois falamos sobre isso. - disse Nihan, o sorriso voltando ao seu belo rosto. - Café?! Ótimo, estou precisando.
 
Hoje, Yaman decidira ver de perto quem era a mulher que Seher tanto conversava todos os dias. Entrou no café, se sentou em uma mesa afastada e mandou mensagem para Nedin ir ao café.
- Seu segurança chegou. – Nihan falou brincando – Bem que podia ter trago o colírio.
 - O que você disse?- Seher perguntou.
- Seu segurança chegou. - Nihan gargalhou.
- Que segurança?- perguntou confusa.
- Seu querido marido. – falava sorridente– Veio te vigiar.
- O que ele pensa que está fazendo?- indignada.
-Olha, estou gostando da brincadeira!- falou assim que viu Nedin entrar – Então, apenas concorde. – sussurrou  pra amiga na sua frente e de costas pra Yaman.
 
Nedin olhou confuso para Yaman, sem entender pra que havia sido chamado ali.
- Yaman?- Nedin o chamou.
- Sente ai, Nedin. – ordenou- Quer um café?- perguntou.
- Yaman, pra que me chamou aqui?- perguntou.
- Fez a investigação que te pedi?- Yaman perguntou com olhar fixo em Seher.
- A senhorita é altamente qualificada. – entregou uma pasta.
- Fale Nedin. – pediu.
- A senhorita Nihan é filha de diplomatas. – Nedin pegou a pasta e começou a ler as informações- Formada em direito, área criminal com apenas 2 anos de trabalho foi indicada para promotoria. – respirou – Porém recusou. – olhou para Yaman – Se formou nos Estados Unidos em Ciências Forense.
- Continue. – pediu.
- Atualmente está estudando psicologia. – Nedin já estava incomodado – Foi trabalhar para o promotor Halit por causa de um desafio, detesta ser desafiada. E segundo informações não suporta o promotor Halit.
- Ela é perigosa. – Yaman falou preocupado – Nedin faça o impossível, para não chegar em você sabe quem.
- E quase todos os dias vem encontrar com a senhora Seher aqui. – informou Nedin.
Isso Yaman sabia. Já vinha seguindo Seher alguns dias, a observando.
 
- Seher?- Nihan a chamou.
- Sim? – se olharam.
- Você não tinha percebido que estava sendo seguida?- Nihan perguntou.
- Não. – respondeu.
- Ele está te seguindo já tem uns dias – informou Nihan e sorriu – Hoje foi mais corajoso.
- Estou cansada! – esbravejou.
Nihan piscou para Seher que ficou confusa.
- Sabe querida, se seu marido não quer que você trabalhe... – Nihan sorria aumentou o tom para Yaman ouvir.
- Sim. – Seher concordou.
- Então ele que mantenha suas despesas sem reclamar. – Nihan alfinetou.
 
- Não estou reclamando de nada.- Yaman falou pra Nedin.
- Não entendi. – Nedin ficou confuso – Yaman me ouviu que terá q ir na empresa na sexta?- perguntou.
 
- Ele quer uma mulher bonita e bem cuidada , que abra a mão. – Nihan continuou – Quem não dá assistência – Nihan gargalhou  deixou a frase no ar.
 
- Eu tento. – Yaman falou deixando Nedin sem entender.
 
- Não gosto. – Seher respondeu – Por isso que quero trabalhar.
 
-  Se ele não quer te deixar trabalhar, que te dê tudo.- Nihan alfinetou.
O garçom se aproximou perguntou se desejava mais alguma coisa, Nihan pediu a conta. Na hora que garçom trouxe Seher ia pagar, Nihan não deixou.
 
- Está  vendo o senhor de preto na mesa em frente?- perguntou ao garçom.
- Sim, senhora.- Confirmou o rapaz.
- Entregue a conta á ele. – Nihan sorriu – Ele é Marido da minha amiga.
As duas se levantaram, Nihan colocou o óculos escuro e pegou a bolsa.
- Seher, finja que não está vendo-o. – Nihan orientou - Ao passar por ele passe as mãos no cabelo e jogue para o lado, e umedeça os lábios.
Seguindo as orientações de Nihan as duas caminharam juntas, chegando próximo Seher ouviu a orientação e fez.
 
Yaman observou lentamente o gesto de Seher e ficou atordoado, respirou fundo. O garçom o chamava, distraído não ouviu.
 
- Senhor? – garçom chamou pela quinta vez.
 
- Sim. – Yaman respondeu.
 
- Sua esposa e a amiga pediram para lhe entregar a conta. – o garçom estava sem jeito.
 
Yaman pagou a conta, ainda atordoado com a visão de Seher jogando os cabelos e umedecendo os lábios. Nedin não se conteve e começou a sorrir disfarçadamente, nunca vira Yaman assim.
 
 
Kirp levou o chá para Ibo e Kara chegando não percebeu Kara, seria a oportunidade de falar com Ibo.
- Irmão, percebeu os olhares do comissário para a Nihan ? – kirp falava com Ibo.
 
- Do que você está falando?- Ibo perguntou pegando o chá.
 
- Cadê a Kara?- perguntou.
- Kara saiu.- falou Ibo.
- Então irmão, o comissário está interessado na Nihan. – Kirp falando distraidamente.
 
- O que você está falando Kirp? – kara perguntou.
 
Kara pegou os dois de surpresa.
 
 
 

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