capitulo 21

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Meninas nossa querida revisora postou uma história de criação dela. Deem uma olhadinha com carinho Uma condensa para amar  da josibelo39.

 
 
Halit tomava seu café da manhã, estava mal humorado. As desculpas de Nihan, não havia convencido-o, e acabou por afastá-la das suas obrigações na promotoria, na tentativa de afastá-la de si e de sua mãe, que esbravejou reclamando do seu comportamento com Nihan.
As desculpas de Hana ainda entendera, a pobre moça achara que Nihan/Ayrla era a fisioterapeuta que tinha sido contratada para a sua mãe.
 
Leyla, a muito tempo, não se sentava com o filho à mesa para tomarem café da manhã juntos. Nós últimos dias, no entanto, voltaram a tomar o café juntos e ela estava mais alegre e sorridente. E como sempre, contrariava o filho.
- Meu amor, que cara é essa?- perguntou encarando-o.- Por que está mal-humorado?
 
Permaneceu quieto, sem responder.
 
“ O motivo de estar mal humorado tem nome! Atende pelo nome de NIHAN!”
 
Nisso a campainha tocou.
Seguindo Hana, Nihan entrou sorridente na sala de jantar. Halit desviou o olhar.
 
“ Essa mulher é teimosa! Ainda vai me tirar o juízo.” Halit a encarou, observando a roupa de Nihan.
 
-Não aprende a se vestir adequadamente. – resmungou.
Nihan vestia um vestido vermelho que destacava seus seios, colado até a cintura, mas abaixo ficando soltinho, mostrando as coxas grossas da moça.
- O que disse, Halit?- Leyla perguntou curiosa.
 
- Não disse nada, mãe. – mentiu.
 
--Nihan querida, sente-se. – Leyla apontou para o lugar oposto que ficaria de frente de si.
 
Sorridente, Nihan caminhou até o lugar para se sentar. Estava disposta a provocar o promotor até o máximo. Ainda estava magoada com a atitude de Halit e o que falou ao exonerá-la do trabalho na promotoria. Se afastaria do trabalho, mas não de Leyla.
 
- Nihan, que bom que aceitou meu convite para tomarmos café da manhã juntos. – sorriu Leyla para a amiga. – Quero te pedir um favor.
 
- Qual, minha querida? – sorriu – Agora que fui exonerada da promotoria, terei tempo de sobra. – sorriu maliciosa. – Para estar com meus amigos. E, conhecer pessoas novas. – provocou.
 
- Isso que veremos . – Halit resmungou.
 
- Me acompanha na fisioterapia? – pediu Leyla, sem prestar atenção ao filho.
 
- Claro que sim. Só me dizer o horário. – olhava Halit pelo canto de olho,observando suas reações - Tenho que tomar café com dois AMIGOS, mas não se preocupe que irei com você. – enfatizou a palavra amigos para provocá-lo.
 
Na verdade, Nihan apenas tomaria um café e conversaria com Seher, nos últimos dias não tiveram a oportunidade de se encontrarem.
O telefone começou a tocar, Halit atendeu.
- Alô. - respirou fundo – Estou indo para aí.- Se levantou.
 
Halit se levantou indo buscar seu paletó. Encarou Nihan, o rosto antes carrancudo agora estava sorridente.
 
“ Veremos se vai encontrar esses amigos. Já, já vou desmanchar esse sorriso seu". Passou por Nihan, esbarrando levemente no braço dela.
 
As duas continuaram conversando animadamente até o promotor voltar, ele encarou Nihan por uns segundos antes de falar.
 
- Vamos. – sorriu – A legista está detida.
 
- Fui exonerada do meu trabalho . – retrucou Nihan e continuou tomando café.
- Anda, estou com pressa. – ficou em pé do seu lado. – Hana. – chamou a moça.
Que prontamente apareceu na porta.
- Sim, senhor. – aguardava a ordem.
- Busque um sobretudo da minha mãe, por favor. – pediu à moça.
- Vai me levar aonde, filho? – perguntou Leyla curiosa.
 
- O Sobretudo é para essa moça, a minha frente.- o olhar dos dois se cruzaram – Não pode ir vestida desse jeito a delegacia.
 
- Não vou a lugar nenhum. – falou Nihan tranquilamente.
 
“ Estrupicio! Senhor arrogante!”. Xingou ela em pensamento.
- Halit, ela está linda. – Leyla a defendeu.
 
- Inadequado! Para uma Advogada! Filha de um embaixador e diplomata. – esbravejou ele.
 
- Halit! – Leyla ralhou com o filho.
 
- Leyla, me perdoe pelas palavras que vou utilizar. – pediu antes de falar – Queria que me vestisse como? Como uma velha? –  Nihan se levantou, encarando-o.
 
- Mais adequadamente!  - ficaram frente a frente.
 
 - Não vou com você! – enfatizou Nihan e se sentou novamente.
 
Hana voltou com sobretudo preto e entregou ao patrão e saiu. Irritado, cerrou seus punhos. Engoliu em seco, antes de voltar a falar com Nihan. Leyla percebeu, e resolveu interferir.
 
-Nihan, querida. Vá com Halit, por favor. – pediu – Infelizmente, acho que não o eduquei direito para que peça mais educadamente.
 
-Leyla, só vou por que você está me pedindo. – Nihan se levantou – Peça a Hana para me avisar 2 horas antes da sua fisioterapia, que virei buscá-la.
 
Andando firme e irritada, Nihan passou na frente, saindo da sala de jantar. Quando se aproximava da porta, foi puxada com força.
- Coloque isso. – Halit estendeu o sobretudo.
 
- Estou bem desse jeito. - recusou - Qual o problema com a minha roupa?- indagou.
 
- Você não pode entrar na delegacia assim. – a olhou de cima em baixo – Quer que te mostre o por quê? – perguntou bravo.
 
- Quero. – o enfrentou.
 
Halit jogou o sobretudo na mesinha ao lado da porta, quase derrubando o espelho. Empurrou Nihan contra a parede. Suas mãos caminharam pelas pernas de Nihan, indo para debaixo do vestido.
 
- Qualquer homem mal intencionado pode aguarrá-la… – passou a mão na coxa da moça - Interpretar suas roupas de forma errada.- com a outra mão, caminhou em direção aos seios.- E tentar abusar de você!
 
 
Maliciosa, Nihan sorriu.
- E fazer, mas o quê?- perguntou rindo dele.
 
- Abusar de você  - o coração de Halit acelerou descontroladamente, seu corpo estava reagindo a ela, mais uma vez.
- Depende... – Nihan sussurrou se aproximando – Se vou aceitar ser abusada pacificamente! – ao terminar de falar deu uma joelhada na intimidade de Halit.
 
Sentindo a dor lancinante, caiu deitado no chão. Nihan passou, como se nada tivesse acontecido e colocou o sobretudo.
- Só lembre de avisar ao abusador. – gargalhou, curvando-se até ele – Que meu pai me colocou para fazer auto defesa aos 5 anos de idade. - estendeu-lhe a mão para ajudá-lo a se levantar.
 
 
Aisha, desde que chegara a Istambul, decidira que se não arrumasse um emprego logo... iria voltar para casa. Mal chegou e foi mal tratada pelo comissário, tentou cuidar de Firat, assim que este, saiu do hospital. Porém, foi impedida por Neslihan que estava presente a todo momento cuidando de Firat.
Levantou cedo e foi procurar emprego. Mas não imaginava a confusão que a aguardava.
Mal entrou para a entrevista de emprego, o comissário Ali apareceu gritando igual a um louco. A moça ficou olhando-o sem entender nada.
O Comissário estava a tempos de olho no local, esperando a oportunidade para pegar a quadrilha por tráfico de mulheres.
Ao ver Aisha, colocou-a no carro, tirando-a dali. A moça entrou na casa sendo seguida por Ali.
- Garota, o que você pensa que está fazendo? – perguntou puxando-a pelo braço para que ficasse de frente a ele.
- Estava apenas procurando emprego. – puxou seu braço que Ali segurava – Vi a placa que precisava de uma faxineira...
- Voce não tem juízo?! – Ali batia os braços para o alto, nervoso.- Aquele lugar estava sendo vigiado, eles traficam mulheres.
- Como ia imaginar?! Que naquele lugar faziam outra coisa. – se defendeu Aisha.
Tia Sultana, saiu do quarto assustada para ver o que estava acontecendo. Aisha entrou para o quarto chorando e Ali resmungando foi para a cozinha.
Tia Sultana começou a rir e balançar a cabeça. Já vira uma cena parecida com aquela antes.
 
 
Seher entrou no quarto preocupada, já passava das 10 da manhã e Yaman ainda estava dormindo. Começou observar seu sono.
“ Ele nunca dormiu até essa hora! A maioria das vezes passa a noite acordado! Esse homem está doente!” se preocupou.
O sono de Yaman era tranquilo, mas infelizmente tinha que acordá-lo, Nedin ligara,  perguntando o que estava acontecendo. Que Yaman não atendia o telefone, e dentro de 2 horas teriam uma reunião importante.
“ Aonde está esse bendito pen- drive?- lembrou de repente - Conto ou não conto para ele?! - parou indecisa - Mas tenho que contar! Não posso esconder isso!” pensativa tornou a se aproximar da cama.
 
Levemente, balançou os ombros de Yaman para acordá-lo. Ele se espreguiçou, mas manteve os olhos fechados. Quando Seher se inclinou novamente para tentar acordá-lo… Foi pega de surpresa e puxada para a cama, acabou soltando um leve grito de susto.
Yaman a puxou, colocando-a deitada ao seu lado e cobriu-a com o endredon. Puxou-o sobre a cabeça dos dois, cobrindo-os. E sem deixá-la escapar,mexeu-se colocando-a embaixo dele.
 
-Bom dia . –  disse Yaman com um sorriso torto e a beijou de leve.
- Bom dia – sorriu ela – Nedin quer falar com você. É urgente.
- Ainda temos tempo. – acariciou os cabelos da esposa.
- Já passa das 10 da manhã  - falou preocupada, remexendo-se debaixo dele.
- Quero minha dose da manhã. – sussurrou, beijou-a mais profundamente, sem se preocupar com nada.
- Você.... –  interrompeu-se.
- Quero a segunda dose da nossa Balayi.  – estreitou os olhos, que brilhavam com amor e desejo.
Seher estava ofegante, coração acelerado, suas bochechas queimavam.
- Foi especial e única como você. - sussurrou ele, beijando-lhe o queixo. Em seguida, beijou-lhe logo abaixo da orelha.
Seher sentiu o corpo reagir, e estremeceu levemente, já atencipando o prazer das carícias do marido.
Yaman não perdeu tempo… enquanto a beijava com mais volúpia, suas mãos acariciavam o corpo delicado da esposa. Era tão bom tocá-la, acariciá-la… a pele macia e perfumada… inspirou profundamente seu perfume… e continuou a instigar-lhe o prazer… hora acariciando, hora apertando levemente...
Estavam perdidos no momento, ali embaixo do edredon, as carícias foram ficando mais ousadas. Ambos ansiando por mais...E mais…
 
- Tia, meu tio já acordou? – Yusuf gritou atrás da porta, interrompendo-os.
 
- Assim será difícil de Yusuf ter um irmãozinho.  – Yaman brincou, mais sua respiração estava entrecortada.
Seher encarou-o ofegante e um pouco envergonhada, conseguiu sair debaixo do marido e levantou apressada da cama.
- Sim, meu amor. – falou se abanando, a temperatura havia aumentado consideravelmente dentro do quarto. Colocou as mãos no rosto, tentando aplacar o calor que sentia.
Yusuf entrou com um sorriso sapeca. Enquanto Yaman ainda deitado tentava controlar seu corpo, que estava pronto para ação. E não aceitava a 'interrupção '.
- Que foi, pasha?- perguntou ao menino.
- Tio, você está doente? – perguntou preocupado.
- Não se preocupe, estou bem, pasha.- com a mão chamou o menino para mais perto.
 
Yusuf subiu na cama apressadamente, Seher desviava o olhar dos dois, tentando se conter. Yaman afagou os cabelos do menino, mas seu olhar estava na esposa… seu rosto estava corado, seus lábios vermelhos e sua respiração acelerada. Ela estava tão desejável.
- Tio, podemos ir comer as almôndegas de papai Arif? – pediu Yusuf, trazendo sua atenção de volta a ele.
 
- Querido. – Seher chamou-o – Seu tio precisa ir trabalhar.
 
- Mais tarde quando eu voltar, pasha...- suspirou – Te levarei, está bem?
 
- Vamos, meu querido. – estendeu a mão para o menino. – Vamos, deixar seu tio se arrumar.
O menino desceu da cama e foi em direção a porta, olhou os tios, deu um sorriso sapeca e saiu correndo.
- Na hora que você voltar, quero conversa com você. Não é nada urgente, não se preocupe. – falou Seher desviando o olhar  - Quer alguma coisa?
 
Yaman se levantou da cama e a abraçou, beijando a sua testa.
- Quero apenas você, mas agora não é o momento. - Suspirou e afastou-a para se olharam - Venha ao banheiro, conversaremos enquanto me arrumo.
- Não tem pressa. E não quero atrapalhar. – suspirou ela, meio constrangida.
- Então, peça a Cenger para me trazer dois cafés, por favor.  – Yaman entendeu, em seguida, lançou um olhar carinhoso a esposa. – Quero tomar com você antes de sair.
 
Seher se afastou indo fazer o café, não pediria a Cenger, ela iria prepará-lo. Enquanto Yaman se arrumava, Seher pediu a Cenger para olhar Yusuf e foi preparar o café.
Em uma bandeja, colocou os dois cafés. Um pouco de queijo, azeitonas, tomates, pepinos, biscoitos de limão que fez para Yusuf e omelete. Uma refeição completa. Sorridente, subiu as escadas levando a bandeja, colocou em cima da mesa do escritório.
Yaman saiu do quarto, impecável no seu terno preto.
Pegou um café e deu o outro a Seher.
- Come alguma coisa. – incentivou Seher.
Yaman com o garfo pegou um queijo para colocar na boca. Mas o cheiro o enjoou.
- Acho que esse queijo não está bom. - Falou saindo de perto da bandeja.
- Estranho. – Seher pegou o queijo com o garfo e cheirou – Está normal.
 
- Só o café está excelente. – levou a xícara na boca e olhou a hora – Tenho que ir.
Colocou a xícara sobre a mesa e beijou a testa de Seher, suspirou contrariado pois queria ficar em casa, mas precisava ir trabalhar. Desceu as escadas, junto com Seher… Yusuf os aguardava no jardim.
 
Há dias, Adalet não conseguia dar uma boa limpeza no quarto dos patrões, aproveitando que o almoço estava adiantado foi fazer a limpeza mais pesada.
O quarto de Yusuf, Seher limpava todos os dias e sempre mantinha o quarto principal em ordem, facilitando e muito o trabalho de Adalet.
Ao limpar embaixo do sofá, encontrou um pen- drive, franziu o cenho pensativa… então, olhou as horas já estava atrasada para terminar o almoço. Enfiou o pen-drive no bolso e apressou-se em terminar a limpeza, tinha que servir o almoço em breve.

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