capitulo 24

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Meninas obrigada pelos votos e comentários. Só que infelizmente postei o capítulo sem revisão. Deem uma olhadinha no conto da josibelo39


 
Durante a noite Seher, apesar do ódio que sentia, caminhou pelo quarto preocupada com Yaman que ainda não voltará .
Acabou adormecendo sentada no sofá do quarto, acordou sobressaltada e olhou para a cama.
Se levantou e desceu a procura de Cenger.
- Ele voltou? – perguntou preocupada.
- Ainda não, senhora Seher . – a encarou.
- Você sabia, não é?  - perguntou sabendo a resposta. – Que ele assumiu assassinato da minha irmã, por que acreditou que era irmão Ziya?
Constrangido pela situação, abaixou a cabeça. Cenger sabia que cometera um grande erro, ao ter falado para o patrão sobre suas suspeitas, na época. Com suas atitudes, não precisou de resposta.
- Seher, aonde está Yaman? – Ziya a perguntou.
- Saiu para trabalhar cedo. – mentiu para não preocupar Ziya.
- Vamos tomar café? – Ziya a abraçou pelos ombros.
 
“ Como pôde ser capaz de pensar que irmão Ziya faria algo tão terrível?!”
Juntos foram para a mesa onde Yusuf aguardava. Por mais que tentasse, não  conseguia comer.
 
Nedin chegou na mansão preocupado, teve uma breve conversa com Cenger, que chamou Seher disfarçadamente.
 
- Senhor Nedin, seja bem vindo. – cumprimentou.
- Senhora, preciso lhe dar uma informação delicada. – Nedin estava sendo cauteloso.
- Qual? – perguntou sem entender.
- Yaman, noite passada sofreu um acidente. – a encarou preocupado – Está desacordado no hospital. O médico quer falar com um familiar, com urgência...
Não esperou Nedin terminar de falar, Seher correu para o armário de casacos.
- Aonde a senhora está indo? – Cenger tentou pará-la.
- Vou ao hospital vê-lo. – nervosa, tentava vestir o casaco.
 
- Senhora Seher, eu a levarei. – Nedin interveio tentando acalmá-la.
 
Nihan sorridente, chegou na casa do promotor, e foi recebida por Leyla. Tomaram café juntas e conversaram tranquilamente.
- Cadê o senhor promotor? – perguntou disfarçando seu sorriso.
- Ainda não acordou. – Leyla informou.
- Leyla querida, posso usar o banheiro?- perguntou.
- Claro, minha querida. – tentou se levantar.
- Não precisa me mostrar, voltarei logo. – Nihan pegou a bolsa – Período mensal.
 
Sorrindo, pois sabia muito bem onde o promotor estava e como, entrou no quarto. Observou-o adormecido, sem piedade jogou a bolsa sobre a cama, acordando Halit.
- Bom dia .- falou sorrindo.
Se aproximou da cama e abriu a bolsa. Halit ficou preocupado, 'o que seria agora?'. Ela  retirou da bolsa uma necessárie com produtos de primeiros socorros. Molhou o chumaço de algodão no álcool e colocou em cima do local lesionado.
- Vou cuidar.... – gargalhou – Vou cuidar do seu ferimento, para não sujar sua camisa branquinha. – provocou – Afinal, a pobre da Hana que terá que lavar.
O promotor fechou os olhos de dor, enquanto Nihan limpava o local ferido.
Rapidamente fez um curativo.
- Senhor promotor, vou lhe soltar. – o olhar dos dois cruzaram – Se fizer alguma gracinha, pode ter certeza que vou arrancar a parte que mais gosta. –  tornou a gargalhar – E fazer um favor a humanidade! Não ter outros de você por aí.
“ Ah! Você me paga, Nihan Turkoly! Esse joguinho dá pra dois jogarem.” Pensou Halit.
Assim que foi libertado, se levantou indo para o banheiro. E deixando Nihan sozinha no quarto. Como se nada tivesse acontecido, ela voltou para a mesa.
Ao entrar na sala de jantar após tomar um banho,Halit encarou Nihan.
- Aqui está os relatórios, senhor promotor. – estendeu os relatórios.
 
Ele não respondeu, enquanto isso mandava algumas mensagens, depois pegou os relatórios sem olhar diretamente para Nihan. Estava furioso, mas não daria esse gostinho pra ela saber disso.
Mal bebeu seu café, beijou a testa da sua mãe, virou em seus calcanhares e foi em direção a garagem. Sendo seguido por Nihan que esboçava a felicidade em pessoa. Essa felicidade duraria pouco tempo.
 
Nedin levou Seher para conversa diretamente com o médico. Ela aguardava sentada no consultório médico. O médico entrou e a encarou pensativo, como falaria a senhora kirimli…
- Senhora? – lhe chamou atenção.
- Como está o Yaman? – Seher remexia as suas mãos sobre suas pernas, nervosa.
- A situação do senhor Yaman não é boa. – o médico tentava amenizar suas palavras. – O senhor Yaman fez os exames ?
Seher balançou a cabeça negando.
- A situação não é boa. – repetiu calmamente e pausado – Nos últimos meses, o senhor Yaman teve várias entradas no hospital. Facada não altura dos rins, baleado no peito...
 
O médico a fez lembrar da culpa que sentia por ter atirado em Yaman.
- Baleado no ombro, asfixia por gás, perfurado com uma estaca na altura dos rins, novamente.- hesitou enquanto olhava a ficha médica. – Que foi o mesmo local da facada, agora uma perna faturada.
- Então, doutor? – se desesperou.
- A situação do senhor Yaman não é boa. – parou de olhar a ficha. – Em nenhuma dessas situações, o senhor Yaman se cuidou direito. Se ficou alguma coisa da estaca nos rins... – hesitou novamente- Pode estar com uma infecção que se espalhou pelo organismo.
- E se estiver com infecção?  - Questionou.
- Se estiver com essa infecção, só um milagre… pois devido, tantos traumas em pouco tempo o organismo está desequilibrado...
 
Em estado de choque, Seher saiu do consultório, sua visão ficou embaçada, colocou a mão na parede numa tentativa de se recuperar. Inutilmente, e acabou caindo desmaiada no corredor do hospital.  Uma enfermeira passava pelo local, correu para prestar-lhe socorro.
 
Na promotoria, os aguardavam uma estagiária que Halit pedira. Escolhera a dedo, seria para provocar Nihan, decidira durante a noite. A moça fazia um excelente trabalho, porém Halit mantinha distância, pois ela sempre fazia questão de se jogar em cima dele, mostrando seu interesse.
Entraram no escritório da promotoria, a encarou lançou um sorriso para a moça, seu plano começaria agora.
-Bom dia . – cumprimentou.
- Bem vindos. – a moça e a secretária responderam.
-Lalin, fico feliz que você possa substituir a minha adorável Eda.  – pegou a mão da moça e deu um beijo galanteador – Eda, que você consiga descansar e cuidar da sua saúde nesse período.
- Obrigada, promotor. – agradeceu Eda.
Lalin era uma moça de 1.70, cabelos loiros longo até a cintura, um lindo par de olhos azuis. Seu corpo cheio de curvas, o que mas lhe chamava atenção eram seus seios volumosos e as pernas bem torneadas.
Entre o meio judiciário, em sua grande maioria sabiam que Lalin se oferecia para o promotor e que passava despercebida por ele. Detalhe esse, desconhecido por Nihan.
Halit entrou na sua sala sendo seguido por Nihan, que não abalou um único fio de cabelo.
 
Seher acordou deitada na cama de hospital e se levantou nervosa, mas foi impedida pela enfermeira.
- Fique deitada, vou chamar o médico. – falou saindo.
Se sentou na cama e olhando em volta.
“ Não posso ficar aqui. Tenho que ir vê-lo. “ pensou consigo.
O médico entrou a observando com atenção.
- Senhora Kirimli, descanse. – a encarou – Ficará em observação e faremos alguns exames. Também andou negligenciando sua saúde.
- Não posso doutor. – se negou – Tenho que ver meu marido, e não posso deixar Yusuf sozinho.
- Então, aguardo a senhora para fazer os exames amanhã cedo. – o médico fez algumas anotações – Enfermeira, leve- a para ver o senhor Kirimli.
 
Lalin entrou sorridente na sala para entregar o café do promotor e Nihan. A moça fez questão de dar nas mãos do promotor, tocando-o.
- Que desperdício! Uma recém formada em direito fazendo esse papelão. – murmurou Nihan.
 
- Obrigado, Lalin. – satisfeito Halit continuou – Que tal almoçamos juntos? – convidou a moça. - Assim, converaremos sobre o que espero do seu trabalho
Lalin concordou, sem precisar pensar. Era a oportunidade que esperava.
Esperou a moça sair e se virou para Nihan que desmanchou seu sorriso.
- Os relatórios estão aqui. Cadê o pen drive?- perguntou sério.
- Seher o perdeu. – falou irritada.
- Algum problema doutora? Está séria. – indagou divertido.
- Nada que seja dá sua conta. – esbravejou.
- Sabia doutora, que posso lhe acusar de cárcere privado. – provocou.
- Alego que apenas me defendi. – balançou os ombros com desdém  - Dê uma tentativa de abuso! - acrescentou.
Halit encarou-a e sorriu.
- Vamos trabalhar. Está responsável em coordenar a equipe do comissário Ali nas investigações e prisão de Zuhal Akcali. – lhe estendeu uma pasta.
- Será um prazer trabalhar com Ali. – pegou a pasta sorrindo.
“ Droga! Não pensei nesse ponto." Halit se arrependeu em seguida.
 
A enfermeira levou Seher até a UTI, indicou o local e deixou-a.
Se aproximou da cama, os monitores apitando. Os monitores cardíacos em seu peito num emaranhado de fios, passou a mão na cicatriz do tiro.
- Por que você faz isso, comigo? – falou chorosa. – Nós precisamos de você! Você não pode morrer! – passou a mão cuidadosa na barba – Apesar do ódio que estou sentindo, não sei o que farei sem você. -suspirou – Eu confiava em você, sabia que se alguma coisa acontecesse comigo, você estaria ao lado de Yusuf.  – soluçou - Aliás, eu confio em você. Você me prometeu que estaria ao meu lado e de Yusuf. – passou a mão nos cabelos de Yaman-  Eu apenas queria viver do seu lado! Construímos uma família juntos! Por que você fez isso comigo? Por quê?!

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