capitulo 32

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Nota: Meninas venho dando dicas da doença do Yaman desde do capítulo 19. A única que acertou de cara foi a josibelo39 a nossa querida revisora.
Obrigada pelos comentários e votos.
Se liguem na mamãe Nadire

Capítulo 32
 
Halit estava se arrumando para ir trabalhar e rindo sozinho, ao lembrar de Nihan atordoada com os lábios inchados pelos beijos.
De agora em diante, seria mais cauteloso. Se encarou no espelho ajeitando a gravata. Se perdendo em seus pensamentos, se lembrando da conversa que ouvira, de sua mãe com Ferya.
 
Cansado, Halit ao chegar em casa ia direto para seu quarto, tomar uma banho e relaxar. Quando ouviu as vozes que vinham do quarto da sua mãe.
“ Deve ser meu motivo de estresse!” Pensou indo olhar pela porta entre aberta.
 
- Ah Ferya, Nihan é  uma moça incrível. – Leyla elogiou – Me trouxe novamente a alegria.
- Mas as vezes é uma incógnita até para mim. – suspirou desconsolada.
 
- Por que minha querida? – indagou preocupada.
- A Nihan sabe ser doce, gentil. Mas certas vezes não a entendo. – suspirou – Até hoje não entendo o que houve no Egito...
- O que aconteceu? – Leyla se preocupou
- Nihan sofreu um grave acidente no Egito. Até hoje não entendo o que aconteceu.  – Ferya ficou cabisbaixa-  Mas tenho certeza que o Aslan sabe e me esconde. Sempre que toco nesse assunto os dois desconversam.
Leyla abraçou a amiga, reconfortando-a.
- Ela vive metida em problemas. Isso me preocupa. – Ferya tentou manter a compostura, mas não conseguiu. As lágrimas começaram a cair. – A Nihan é forte, competente, cheia de vida. Porém guarda os sentimentos para ela. Não é de estar se  envolvendo muito.
- Será que é por medo?- disse Leyla tentando compreender. 
- Muitos homens se aproximam dela, apenas por ser bonita e ousada. – as duas se olharam  -  Nihan aprendeu sempre estar na defensiva, uma forma de se proteger de homens abusados.
- No momento certo, encontrará um homem que a valorize pela pessoa que é. – afirmou Leyla.
- Espero que ela encontre uma pessoa tão teimosa quanto ela. – Ferya secou as lágrimas e sorriu - Que a conquiste e tome rumo na vida.
- Vou ser sincera com você. – Leyla suspirou esperançosa- Queria tanto que Halit se acertasse com ela.
 
Halit ao perceber que Ferya se levantou,  afastou-se para não ser visto.
 
Balançou a cabeça afastando as lembranças.
“ Não te quero apenas para uma noite. Quero acorda todas as manhãs com seus cabelos espalhados no meu peito. E Receber um sorriso seu de bom dia." Suspirou, agora sabia que seria um longo caminho.
 
 
Yaman já ansiava em voltar para Antep, não aguentava estar na mansão, sem Seher e Yusuf.
Almoçava com Ziya na cozinha, só voltaria almoçar na mesa com a família completa. 
Adalet olhava para o patrão espantada, pelo o que lhe pedira para preparar. Anos trabalhando na mansão, nunca vira Yaman comer com tanta vontade o que estava comendo. E estranhara o pedido para preparar fígado para o almoço e de sobremesa mousse de chocolate com morangos.
Enquanto Ziya falava lhe contando sobre suas plantas, seu pensamento estava em Seher e Yusuf se estavam bem. Suspirou desanimado, dentro de pouco tempo teria que ir para empresa para uma reunião.
Mais tarde ligaria para saber se os dois estavam bem, e matar saudade de ouvir a voz da sua esposa.
- Cenger. – chamou -o que assentiu – Deixe tudo preparado o que lhe pedi mais cedo.
Cenger apenas balançou a cabeça.
 
 
Inquieta, Nihan andava de um lado para o outro dentro do seu quarto pensativa nas palavras de Halit.
“ Você só me terá, quando esse anel estiver no seu dedo. E me pedir para te fazer minha. Te farei minha em cima dessa mesa que tanto ama sentar. “  Irritada, arremessou longe um vidro de perfume.
- Vamos ver! Se vou te pedir alguma coisa. – resmungou para si – Não vou colocar anel nenhum.
 
 
Seher suspirou olhando pela janela da sala, estava sentindo a ausência de Yaman. Algo estava lhe faltando.
“ Deixa de ser boba! Ele já me fez tão mal. Estou aqui preocupada se chegou bem em Istambul” pensou triste.
Fechou as cortinas, se apressando para abrir a porta para mãe Nadire. Sorridente, recebeu a senhora, a alguns dias que as duas não se viam.
Cumprimentou a recém chegada lhe dando passagem. As duas se sentaram para conversa.
- Cadê Yusuf? – indagou.
- Está dormindo. – disse se levantando – Vou fazer um chá.
- Sente aqui. Vamos conversa. – sorridente fez um gesto para Seher sentar.
Vencida, se sentou novamente. Mãe Nadire estava curiosa para saber se Seher e Yaman haviam conversado.
- Vocês dois conversaram?  Aonde que ele está?– perguntou.
- Não. – respondeu séria – Foi para Istambul resolver uns problemas.
- Quero ter uma conversa com você. – a senhora estava procurando as palavras- Será melhor já que estamos sozinhas.
Seher suspirou vencida e aborrecida, mais uma vez, mãe Nadire ia defender Yaman.
-Não lhe vejo a alguns dias. Como fica só Yaman e Yusuf. Tenho vindo ver como estão. – pegou a mão da filha lhe fazendo um carinho – E Yaman não anda bem.
- É muito teimoso – esbravejou Seher – Podia estar na mansão, mas não... está aqui!
- Igual a você. – a Repreendeu com doçura - A doença dele só vi uma vez na vida e achei que nunca mais veria.  – astuta a senhora sorriu.
- Não se cuida. Anda comendo sem parar. – disse pensativa – Só come besteiras...
- Seher, você está grávida? – mãe Nadire disse de supetão – Seus quadris estão mais largos, e percebi algumas mudanças no seu corpo.
Ao escutar as palavras, se levantou depressa e afastando-se andou de um lado para o outro.
- Não, isso não pode estar acontecendo? – disse nervosa – Como posso ter um filho de um homem que não confio? Que mentiu para mim?
Nervosa, andava de um lado para o outro. Sua mente não queria aceitar, mas seu coração se encheu de amor e ao mesmo tempo estava com medo.
- Como pode ser isso? Não tenho sintomas nenhum?! – as perguntas era mas para si do que a senhora ali na sala. – Nem barriga, não isso é impossível! – levou as mãos a cabeça.
- Se acalme e sente aqui. – falou calmamente a senhora. – Seher, eu vi apenas uma vez, e achei que não veria mais ... – sorriu marota – Casais que são muito ligados, psicologicamente...  - disse dando uma pausa – O homem que tem os sintomas. – sorriu – Yaman tem enjoos, desmaios e os desejos. Comendo as coisas que você mais  gosta.
- Eu achei que era para me provocar. – confidenciou, surpresa.
- Essa raiva que você anda dele, não é normal. – abraçou Seher que começou a chorar – Essa raiva é devido a gravidez, algumas mulheres passam por isso.
Seher chorava copiosamente, o medo crescia a cada segundo dentro de si.
- Estou com medo. – Seher falou enquanto soluçava.
- De que minha filha? – a senhora não sabia como acalma-la.
- Não vou suporta…– balançou a cabeça- Passar novamente o sofrimento que ele nos causou, com mais essa criança no colo. -Falou entre lágrimas.
Mãe Nadire colocou a cabeça de Seher no seu colo, lhe afagando os cabelos. Enquanto a moça chorava.
- Entendo seu medo. Mas vocês dois tem que conversar. – disse com a voz serena  - Ele é um bom homem, a mudança dele vira com o tempo.
 
 
 
Alif pediu a Nihan para ficar no lugar de Lalin, pois precisava ter uma conversa séria com a moça. Dentro de poucos dias voltaria para a Tunísia.
Nihan sorridente, prontamente aceitou ajudar seu irmão. Sorridente entrou na promotoria, despachando a moça que ficou sem entender nada. E Alif lhe aguardava na entrada do prédio.
Halit ao ver Nihan entrar no seu escritório com algumas pastas, ficou sem reação pois não a esperava ali na sua frente.
“ Vou enlouquecer desse jeito.”
Nihan estava mais sensual do que de costume, mais algo estava diferente. Colocou as pastas sobre a mesa. Halit fechou os olhos tentando se controlar.
- Cadê a ....a Lalin? – gaguejou nervoso.
- Saiu com Alif. – respondeu o encarando – Algum problema?
“ Como consegue ficar ainda mais charmosa com cor clara". Halit respirou fundo tentando se concentrar.
Nihan estava com um vestido Rose bem ajustado nos seios com decote em V, justo até a cintura para baixo ficando saltinho até na altura dos joelhos , o vestido tinha uma camada de renda que dava um certo charme ao modelo.
“ Vamos ver se vou te pedir alguma coisa?! Troco de nome! Se não conseguir o que eu quero."  sorriu mafiosa.
- Vou buscar seu café. – Nihan sorriu saindo.
Halit prendeu a respiração ao vê-la sair. Ele abriu a janela e afrouxou a gravata estava sentindo calor.
Se sentou e tentou continuar seu trabalho.
O sorriso de Nihan era malicioso e entrou no escritório, tramando. Colocou a sobre a mesa o café e logo após o copo de água, esperando a distração de Halit. Derrubou o copo com água em cima dele.
- Desculpe, estou desastrada hoje. – tentando conter o sorriso.
Halit afastou a cadeira, pegou guardanapo na bandeja tentando se secar.
- Deixe te ajudar. – se ofereceu.
- Não, pode deixar . – disse nervoso.
Nihan pegou guardanapo tentando secar.
- Vai ter que tirar a camisa. – disse maliciosa – Vou pendurar no banheiro.
- Não posso ficar sem camisa. – Disse nervoso.
“ Ela está tramando" pensou a encarando.
- Vai ficar molhado?- perguntou desabotoando a camisa. - Vai ficar doente!
Para desespero de Halit, Nihan retirou sua camisa. Com a ponta dos dedos passou no N marcado na barriga, passando vagarosamente no peitoral. Halit ofegava tentando se controlar, fechou os olhos respirando fundo.
“ Nihan, o dia todo comigo não vai dar certo. Se continuar assim não vou conseguir me controlar.  Quer saber vou tirar proveito.“ pensou a fitando.
- Vou colocar sua camisa para secar. – sussurrou.
 
Abruptamente Halit a puxou, colocando-a no seu colo. A beijando suavemente, interrompeu o beijo, aproximou sua boca do ouvido de Nihan.
- E só pedir o que você quer. – sussurrou, a provocando.
“ Nem morta, vou te pedir.” Pensou sorrindo.
- Bom, doutora, vamos trabalhar. – falou a pegando pela cintura e colocando sentada na mesa.
Decidida, Nihan o puxou pela gravata, para um beijo rápido. Pegou as mãos de Halit e as levou sobre seu corpo aonde queria que ele a tocasse com os olhos fixos um no do outro.
- Doutora, pare de me provocar. – pediu desesperado.
- Aproveite minha companhia hoje.. - sussurrou - Amanhã, eu vou viajar, e a oportunidade estará perdida.- segurando a mão dele em seu corpo.
Nihan mordeu os lábios fechando os olhos, seu corpo trêmulo ao sentir as mãos de Halit . O fazendo fechar os olhos várias vezes na tentativa de controlar seu corpo e sua mente.
O corpo de Halit  ansiava pelos toques de Nihan, a cada segundo ali aspirando o perfume um do outro os levaria a um caminho sem volta.
- Doutora, se comporte. - pediu- Sabe bem as condições. Vai aceitá-las? – indagou.
Nihan estava levando a situação como um desafio, em tirar o juízo e o auto controle de Halit. Retirou as mãos dele do seu corpo. Roçou-lhe os lábios, se afastando para alívio do promotor .
 
 
 
Yaman estava ansioso para que a reunião acabasse logo e poder escutar a voz de Seher e Yusuf. Nedin já percebera que Yaman estava inquieto e se remexendo em sua cadeira. Após quase 2 horas de reunião, tudo acabou. Para alívio de Yaman.
- Yaman . – Nedin o chamou – Amanhã que horas resolveremos das ações com Zuhal. – perguntou.
- Mas cedo possível. – respondeu sem encará-lo – Ainda preciso ir no médico. – bufou – Ver o resultado dos meus exames. Estou engordando.  E quero acabar logo com isso.
Nedin não perguntou mas nada, já imaginava o motivo de tanta pressa.
 
 
 
 

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