capitulo 31

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Nota : obrigada por votarem e comentarem, gosto de receber comentários. E meninas obrigada por lerem uma condessa para amar.

No próximo capítulo descobriram a doença do Yaman.

 
 
A prisão de Zuhal foi toda coordenada por Nihan, a preocupação maior do promotor era manter Ali longe de Nihan. Enquanto trabalhavam, o promotor se mantinha as voltas de Nihan não a perdendo de vista.
Assim que chegaram em Ordu começaram a investigar e perguntar sobre as vilas de pescadores. Que levou algumas horas para ser encontrada.
A situação se Zuhal era de completo flagelo humano. Com profundas olheiras, cabelos bagunçado, com crise de tremedeira. Falando desconexamente .
Para a surpresa do promotor, Nihan tomou a atitude de mandá-la para o manicômio judicial. Redigiu a documentação e lhe deu para assinar.
“ Ah quem quero enganar? Ela é competente, alegre, maravilhosa.” Suspirou desanimado, olhando pela vidraça a sua frente.
 
 
Ali permanecia sentado na sala escura olhando para o teto, pensativo que havia errado com Aisha. Como iria se redimir e pedir desculpas a moça? Que estava tão distante.
- Não entendo as mulheres.- Firat entrou resmungando na sala – A peço em casamento, faço tudo do jeito que ela quer. E agora está me enrolando.  - era visível que Firat estava aborrecido com Neslihan
- O que aconteceu? - Ali perguntou curioso.
- Fui falar para marcarmos o casamento. Neslihan falou que vai esperar ...– bufou  - Seher e Yaman se entenderem.
Ali começou a rir do amigo, se seus problemas fossem tão fáceis como o de Firat pensou.
- Vou ir dormir. – disse Firat saindo da sala.
Ali foi até o antigo quarto de Kiraz entrou, fechando a porta atrás de si. Se sentou na cama e pegou uma foto da moça. Uma lágrima caiu em cima da foto.
- Ah Kiraz, como sinto sua falta. Todos dizem que errei com a Aisha. – suspirou contendo suas emoções. – Mas vê-la mexendo nas suas coisas me machucou. – Ali colocou a mão da cabeça. – Me ajuda encontrar uma maneira de me desculpar com ela.
 
 
Nihan conversava alegremente com Seher pelo telefone.
 
- Ei, fujona. Escondeu até de mim o que ia fazer. – provocou a amiga.
- Eu precisava de uma tempo para pensar. – respondeu envergonhada- Me desculpe.
Nihan gargalhou quando Seher lhe pediu desculpas.
- Não, nada que pedir desculpas.  Me diga já o perdoou? – perguntou curiosa-  Os encantos do seu marido já a derrubou? – não perdeu a oportunidade de provocar.
- Não, quero distância dele. – sua voz se alterou.
- Sei! – ironizou.
- Não quero nada que venha dele. – esbravejou.
Nihan não aguentava de tanto rir de Seher enfurecida com Yaman.
“ Duvido! Aposto que em breve essa raiva vai passar. Seher é misericordiosa, não demorará e perdoará.” Nihan pensou e começou a rir.
- E você e o promotor ?– Seher indagou.
- Que tem eu e o estrupicio do promotor?!- Nihan não compreendeu.
Foi a vez de Seher começar a rir. Era visível que Nihan estava apaixonada por Halit, mas negava.
- Vocês se entenderam? – perguntou cautelosa.
- Graças a Deus meu trabalho com aquele estrupicio acabou. – Só em falar de Halit, Nihan ficava alterada- Apenas resolverei uma questão, e  irei viajar,  descansar do estresse.
- Venha me visitar. – Seher a convidou – Será uma honra te receber.-  sorriu.
- Irei sim . – Nihan colocou na bolsa, um envelope – Só resolver uma questão. – o sorriso no rosto se desfez, ficando séria. – Vou desligar e vou resolver de uma vez. E você, mocinha, me mande as fotos.
As duas se despediram, Nihan foi olhar em frente ao espelho ajeitou seus cabelos e começou a se maquiagem. Tinha uma assunto para resolver, importante.
 
 
 
Ferya tentava se manter cordial, sem perguntar a Leyla o que havia acontecido na sua vida, após as duas se separarem. Entretanto estava sem jeito, era visível que a vida de Leyla não havia sido fácil.
Após se  reencontrarem, Ferya se fazia presente, sempre que possível. Em algumas vezes deixando Nihan enciumada, em outros momentos as três davam boas risadas.
Nihan impulssiva, como a mãe considerava, com seus gestos supria o vazio que Leyla sentia da filha.
As duas estavam sentada na cama de Leyla, vendo as fotos. Ayise era uma moça muito bela, lembrava a mãe quando era mas nova.
- Leyla minha querida...- Ferya hesitou em perguntar a Leyla, mas tomou coragem.- Quero te fazer uma pergunta. Mas me responda só se você se sentir a vontade.
- Pergunte.  – sorriu.
- O que aconteceu?- perguntou – Quero dizer como foi a sua vida?
 
- Bom, em algum momento teria que lhe contar. – se entreolharam.   – Graças a Nihan, hoje consigo falar.
- Só me conte se sentir a vontade .- insistiu Ferya.
 
“ Conheci o Kemal, era um homem muito bonito, que me demonstrou com o tempo que não era o homem que imaginei. Fui contra a vontade dos meus pais e me casei com o Kemal, me afastei dos meus pais por não o aceitarem. No início, era um homem maravilhoso, em pouco tempo engravidei da Ayise, foi quando descobri uma traição.
Quando falei que ia embora, me prometeu mudar, me pediu perdão. Na época estava apaixonada acreditei".
Ferya chorava com a amiga lhe contando, acariciava a mão da amiga tentando lhe passar segurança .
“ Não mudou, pelo contrário ficou pior, tinha ciúmes de tudo e todos. Sofri muito com a Ayise pequena. Em algumas vezes, chegou me agredir na frente da Ayise. Fui perdendo a vontade de está perto dele. Em algumas vezes me obrigava manter relações com ele. Acabei engravidando do Halit. Ele insistiu para fazer um aborto. O enfrentei e não fiz.
Depois que Halit nasceu, muitas vezes ele quis matar o próprio filho. Entrava na frente e sofria várias agressoes. Com passar do tempo percebi que não era culpada de nada. Tentei fugiu várias vezes , ele me pegava e me batia.
Um dia, desesperada, acertei a cabeça dele com uma panela . Ficou desacordado e fugi com meus filhos. Sofri muito, trabalhei duro para criar os dois.
Quando meus pais me encontraram, a Ayise estava doente mas já era tarde, fizemos tudo o que pudemos.”
 
Ferya ficou curiosa sobre a doença da menina. Mas não era momento para perguntar.
 
“ Desde então o Halit mudou,se tornando sério, ciumento e certos momentos arrogante. A culpa é minha. De não ter percebido isso, a dor da perda da Ayise foi muito grande. Com 6 meses que havia a perdido, meus pais faleceram em um acidente de carro. Entrei em uma depressão profunda. E não prestei atenção nas mudanças do Halit.
Quando comecei a me recuperar, descobri o câncer na coluna. O Halit passou tudo junto comigo."  Leyla começou a chorar desesperamente.
Ferya abraçou-a para consola-la.
 
 
Nihan chegou na promotoria que estava em completo silêncio. O que estranhou, bateu na porta mas, Halit não respondeu.
Entrou sentou na mesa, o observou por algum tempo, perdido em seus pensamentos.
- Senhor promotor, cadê a Lalin? – perguntou.
A voz de Nihan lhe despertou dos seus pensamentos.
- Saiu com seu irmão. – respondeu girando a cadeira. – O que lhe traz aqui? Sentiu minha falta? – sorriu triste.
- Vim apenas lhe entregar uma coisa. – abriu da bolsa e retirou o envelope e o entregou – Está aí  o exame de gravidez deu negativo. Agora, pare de me chamar de mãe do seu filho.
Halit caiu ma gargalhada, deixando Nihan sem entender.
- Eu já sabia. – não conseguia de controlar e não rir – Porque não aconteceu nada aquela noite. Só dividimos a cama.
- Você é um idiota.  – se levantou irritada.
Halit a segurou, se levantou a encarando.
- Me desculpe pelo o que fiz. – pediu desculpas- Tudo que você fez, foi porque passei dos limites. Podemos conversa? Sem ficar na defensiva.
Halit soltou braço de Nihan e se sentou. Nihan sentou novamente na mesa ficando de frente para ele.
- Você me desculpe também pela marca que deixei na sua barriga. – se desculpou.
- Você fez um excelente trabalho.- respirou fundo  - E muito talentosa.
- Obrigada. – agradeceu – Só quero saber por qual motivo implica com as minhas roupas?– indagou curiosa.
- Você quer saber? Tem certeza? – Questionou.
- Sim.- confirmou.
 
Halit se levantou e a olhou dentro dos olhos. Com sua mão lentamente tocou os cabelos de Nihan, encarando-a sempre.
- Você é linda. – enquanto falava seus olhos faziam uma caminhada lenta sobre o corpo de Nihan, sem ao menos, tocá-la .- Quando se veste assim, consegue instigar o pior lado de um homem. Fazendo-o desejá-la. – quando chegou na altura do joelho, encostou a mão descendo, a voz de Halit ficou rouca.- De quer tocá-la, desejá-la sussurrando, beija-lá. A implicância é apenas para protegê-la de sim mesma.
Lentamente a mão subiu o caminho de volta. Nihan estremeceu e fechou os olhos. Juntando todas as forças Halit, se sentou novamente, fechando os olhos e respirando fundo para controlar deu corpo e olhou para Nihan.
Nihan jogou os cabelos para o lado, descruzou as pernas voltando às cruzar, umideceu os lábios..
- Satisfeita? – indagou.
  - Não . – Nihan mordeu os lábios.
A cena jogou o auto- controle de Halit por terra. Que a puxou para seu colo, a beijando. Sem cortar o beijo Nihan abriu a sua camisa, passando a mão no seu peito.
Halit a afastou tentando se controlar,  mas não conseguiu ao sentir Nihan se remexendo. A segurou com firmeza pela cintura e a colocou sentada sobre a mesa . Ambos ofegava, se olhando. Halit abriu a gaveta retirando algo de dentro. Nihan não prestou atenção no que tinha pego, o puxou pela gravata para outro beijo.
Se afastou, olhando- a dentro dos olhos.
- Não. – se negou se afastou um pouco lhe mostrando o que tinha na sua mão.  – Você só me terá, quando esse anel estiver no seu dedo. – abriu a caixinha mostrando o anel de compromisso cravejado de pedras negras feito especialmente para Nihan – E me pedir para te fazer minha. – os olhos de Halit escureceram – te fazerei minha em cima dessa mesa que você tanto ama sentar.
Atordoada, piscou várias vezes se dando conta da loucura que iria fazer. Sorridente, Halit ajeitava as próprias roupas tentando se controlar, seu corpo e sua respiração.
- Vamos embora. – sorriu, puxando Nihan para outro beijo – Que tenho um encontro, que minha mãe me arranjou. – disse antes de beija-lá.
A puxando pela mão entraram juntos no elevado. Nihan respirou fundo, se encostando na parede do elevador tentando controlar seu corpo que reagira aos toques.
Quando a porta do elevador abriu, saiu andando sem olhar para trás. Quando entrou no carro, socou várias vezes o volante, irritada consigo pelo o que quase iria acontecer.
“ O que eu ia fazer? Nihan você Enlouqueceu? Com estrupicio desse promotor. O senhor arrogante ainda me desafiou? E quem que vai se encontrar?” ao mesmo tempo que se repreendia estava enciumada ao ouvir que tinha encontro com outra.
 
Yaman até o momento estava respeitando o que prometera a Seher. Durante a noite, dormia no sofá e durante o dia ficava na porta de casa vigiando Yusuf brincar, estava dando tempo e espaço Seher apesar de muitas vezes ter crises de ciúmes. Ficava quieto se mordendo de ódio.
Seher o observava de longe, pensativa .
“ O que deu nesse homem? Não gosta de sobremesa e doce e agora vive comendo! Só pode ser para me provocar. E algodão doce, pudim, arroz doce, chocolate de avelã, agora balakva, cheio de vontades!” suspirou.
Se afastou, indo para cozinha distraída. Que não percebeu Yaman entrar. Quando se virou, ele  estava atrás de si.
- Queria falar com você. – Yaman quebrou silêncio.
Seher assentiu.
- Nedim me ligou, Zuhal foi presa. Preciso ir a Istambul resolver o problema das ações. E tenho uma reunião importante .- a encarou observando seus gestos – Você quer alguma coisa da mansão? E você e Yusuf ficaram bem?
- Se você puder trazer algumas roupas para mim. – falou se arrependendo em seguida.
 
Seher andava aborrecida de tanto doces que andavam comendo,tinha engordado um pouco, e algumas das suas saias estavam apertadas
- Não precisa trazer não. – se contradisse.
- Tem certeza? – indagou.
Por mas que quisesse não conseguia evitar de olhar para a boca do Marido, a poucos dias Yaman havia aparado o bigode, deixando a boca mais a vista.
- Tenho. – suspiro desanimada – vamos ficar bem.
Não se aguentando mais, Yaman a puxou para um beijo, estava com saudades de beijá-la e abraça-la. De a ter em seus braços.
Seher lhe permitiu o beijo, envolveu o pescoço do marido com os braços.
- Tia. – Yusuf a chamou.
Se afastaram se olhando.
-Me desculpa.- Yaman pediu.
Saiu da cozinha com um sorriso torto de satisfação. Agora, ela tinha algo para se lembrar dele.
 

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