Capítulo 61

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— Você teve sorte de não ter sido morta por ele. -eu assenti- Nós vamos vigiar você -prometeu- Criei um plano junto com meus policiais e a polícia de Campo Grande enviará reforços para vigiar a clínica quando você estiver trabalhando até tarde. Ligue para a delegacia e avise que esta indo, escoltaremos você. - disse enquanto se levantava.
— Farei isso. Obrigada, delegado Cunha -agradeci.
— Sinto muito pelo que aconteceu com seu pai -disse ele- Sei como é isso. Meu irmão era viciado em drogas. Morreu de overdose.
— Sinto muito por você também -falei, já sabendo sobre aquele acontecido.
— Mantenha as portas trancadas -avisou.
— Ok.
— Boa noite - disse ele indo em direção a porta e saindo em seguida.
— Boa noite.
Observei ele sair e em seguida tranquei a porta.
No dia seguinte, minha mãe estava sóbria, mas resolveu ficar totalmente em silêncio. Fiz as tarefas de casa, sem fazer nenhuma pergunta a ela. Nenhuma de nós falou nada sobre o acontecido de ontem à noite.
— Será que podemos conversar sobre ontem? -questionei minha mãe, que estava sentada assistindo TV. E ela continuou em silêncio- Tudo bem, quando quiser falar eu estou aqui. -avisei e sai direto para o meu quarto.

Coração de PedraOnde histórias criam vida. Descubra agora