Nagant

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— Você não tem vergonha na cara s/n? Faz mais de 5 anos que não nos falamos e você já vem pedindo favores - Nagant reclama.

— Escuta Nagant... - suspirou. — Eu tô constrangida, acredite você ou não mas preciso muito de você - comenta.

— Muita presunção sua achar que irei te ajudar - ela rebate.

— Qual é, eu preciso muito da sua ajuda - você suplica.

— Ajuda com o que exatamente? - pergunta desconfiada.

Pelos próximos longos minutos você explicou tudo o que havia ocorrido até então, vez ou outra ouvia Nagant murmurar um "meu deus" ou "você é louca" e continuava a ouvir atentamente toda a história, quando terminou de contar todos os fatos, o silêncio se fez presente do outro lado da ligação, deixando você bem preocupada.

— Fala alguma coisa - você diz.

— Nossa... É muita informação - comenta. — Ainda tô tentando processar tudo.

— Você vai me ajudar ou não? - pergunta aflita.

— Eu vou sim s/n, sabe que pode contar comigo - responde.

— Você é a melhor! - exclama animada. — Sabia que poderia contar com você Nagant. - completa.

— Mas quero uma coisa em troca - indaga.

— Pensei que iria me ajudar - fala incrédula.

— Claro que vou, pelo preço certo - diz sugestiva.

— Que horas eu posso ir aí? Nós combinamos tudo pessoalmente, vai ser melhor - comenta.

— Que tal às 17 horas? Eu vou tá com tempo livre - Nagant fala.

— Beleza, até lá - você se despede, encerrando a ligação e entregando o celular para Shouta.

— Pela sua expressão não foi muito bem - Aizawa indaga.

— Foi mais ou menos... - bufa. — Ela disse que vai me ajudar pelo preço certo e então às 17 horas vamos resolver isso - fala.

Você estava um pouco aflita com o que seja lá Nagant fosse querer, não esperava que a conversa iria ser muito diferente, fazia bastante tempo que não falava com a antiga colega de trabalho e era mais que justo pedir algo em troca de um favor seu. Não estava em posição de reclamar, afinal conseguiu a ajuda que necessitava, Nagant era expert no quesito armas, a mesma sabia tudo desde mosquete: 1° arma utilizada no campa de batalha no século XVI, até as armas que são utilizadas noa dias atuais: revólver, pistola, arma de fogo portátil e não portátil, carabina, espingarda, metralhadora, submetralhadora e fuzil. No arsenal também havia armas japonesas: vários estilos de katanas, apenas um estilo de tachi (jintachi - utilizado nas guerras), wakisashi, tanto, tessen, nagirata e yari e por fim torimono sandōgu.

Você e Aizawa ficaram de bobeira no quarto até dar o horário marcado. Conversavam sobre sua relação com Nagant e contou sobre alguns trabalhos que havia feito no passado sob as ordens de Satou, não queria contar tudo com todos os detalhes, afinal não era necessário que o herói soubesse de certas coisas.

Vez ou outra trocavam alguns beijos delicados sem malícia envolvida. Mas em outras os beijos mansos tornavam-se beijos intensos transbordando segundas intenções com direito a mão boba à vontade de ambas as partes mas não iriam até o fim, só estavam afim de ficar nas carícias naquele momento.

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Quando Shouta ligou o celular para verificar o horário já era 16:35, se levantaram e se trocaram. Como você estava com falta de roupa, pegou emprestado uma calça de moletom preta e uma camisa da mesma cor de Aizawa, desceram as escadas indo direto para a garagem. Adentram no veículo, colocando os cintos de segurança e o mesmo dirigi com a ajuda das coordenadas que você colocou no GPS.

Aizawa's KittyOnde histórias criam vida. Descubra agora