Sofisma || Yoonmin

Taemin

E então, como têm passado?

Enfim chegou o tão esperado capítulo em que vão poder conhecer melhor sobre o nosso vilão, mas como o que o homem tem de mau também tem de conteúdo, nesse capítulo eu busquei intercalar entre seu passado e presente. Espero que consigam compreender.

Eu agradeceria MUITO se pudesse contar com os comentários de vocês. Apesar de particularmente ter amado o capítulo, realmente é muito importante saber a opinião de vocês também até mesmo para saber se não me esqueci de nada. Então não sejam timides e comentem bastante, okay?

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Boa leitura! ❤️

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Muitas coisas podem estar atreladas à personalidade das pessoas; a educação que recebeu, o ambiente em que cresceu, a relação dos familiares, os conselhos que escuta ao longo do tempo...

Sendo estes bons ou ruins, é de instinto buscarmos as melhores formas ou ferramentas para nos adaptarmos ao tempo e espaço em que estamos vivendo, maneiras de lidar da forma menos dolorosa ou desconfortável possível com determinadas situações. Diante disto, a personalidade de um ser pode ser mais como uma capa protetora do que somente um reflexo sobre quem somos.

Podemos ter o coração frágil e delicado como a mais bela flor da primavera, mas podemos encobri-lo de geada para que aguente o inverno intenso que o mundo lá fora representa.

Em contrapartida existe ainda a ideia de que, todos nós temos o bem e o mal dentro de nossos corações, mas cada um escolhe qual usar, sob qual se moldar.

Partindo dessa tese, podemos idealizar um alguém com todos os motivos do mundo para agir mal, mas escolhendo o bem custe o que custar, ou também o completo oposto. E tão logo aquele que usa das duas vertentes para alcançar um objetivo.

Sendo assim, o ponto mais próximo de diferenciação do bom e do mau indivíduo, pode ser a intenção que o motiva.

Enquanto Taemin carregava o corpo desacordado do ex marido para dentro de sua mais nova residência, o olhar vacuoso que possuía deixava a desejar os reais sentimentos que armazenava dentro de si, se era que continha algum, ou qualquer coisa que pudesse explicar a razão de estar agindo daquele modo.

Parando em frente à construção debilitada de madeiras velhas em ruínas, o homem finalmente adquiriu um brilho diferente no olhar junto do sorriso inócuo que combinou.

— Esse é o nosso novo lar, meu amor. Espero que goste.

Foi o que disse antes de se debandar para dentro, ainda carregando um Jimin pálido e molenga nos braços; a pele gelada demonstrando o frio que se apoderava do pobre corpo desprotegido da brisa da noite solitária que se iniciava.

Estavam em um campo vasto, com flores de diversas espécies a combinar com a abundância de árvores que rodeavam o espaço onde se localizavam. A beleza do jardim, no entanto, se demonstrava um pouco menos viva que a do restante. Com tanto tempo sem a devida atenção e cuidados especiais exigidos, a flora daquele pedaço de terra já não possuía mais a mesma força de anos atrás, muito menos a beleza e o perfume. Agora se assemelhavam mais a um campo sombrio pela falta de vida facilmente constatável.

A casa não estava diferente. Apesar de se tratar de uma construção alta e larga por seus cômodos extensos desde o primeiro ao segundo andar, a falta de cuidados permitiu domínio dos cupins por toda sua estruturação, e de demais animais que buscavam abrigo de dias frios na residência abandonada.