Capítulo 11

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Dulce Maria

Paparazzis flagram Dulce Maria e Anahí discutindo em rua.
Alguns locais dizem que o motivo da discussão tenha sido Christopher Von Uckermann, affair de Dulce”

“Em discussão, Anahí propaga ofensas à Dulce Maria”

“Clima de romance: Christopher Von Uckermann demonstra afeto à Dulce Maria em público, veja fotos”

“Dulce Maria é vista em restaurante romântico com Christopher Von Uckermann”

Suspirei exausta naquele quarto de hotel para vigésima vez no meu dia. Christopher tinha cancelado todos os seus compromissos, assim como eu, já que as notícias corriam e nós dois éramos os protagonistas. Resolvi pedir no bar do hotel alguns drinks enquanto ele fazia algumas ligações importantes para tentar amenizar a situação.

— Dul, marquei uma coletiva de imprensa para você amanhã, assim você já deixa claro a nossa situação e sua briga com Anahí.

— Ok...

— O que foi? Aconteceu alguma coisa?

— Você quer mais do que isso, Christopher? Eu nunca estive tanto em sites e revistas de fofoca em toda minha carreira e quando isso acontece é apenas por coisas negativas.

— Dulce, não são coisas negativas, são só... — eu o interrompi impaciente, já estava meio alta pelo álcool que havia consumido, então me sentia no direito de falar tudo que eu pensava.

— Uma briga com Anahí é algo positivo? Um rumor de relacionamento é positivo? Ainda mais com você, que nem um beijinho trocamos. Pelo amor de Deus, Christopher, eu não quero ser reconhecida por polêmicas.

— Podemos resolver o “beijinho”. — ele disse em tom de piedade, meio brincalhão, e tive que me controlar para não rir de sua cara, mas o fitei duramente e ele pareceu entender.

— Agora não é hora, estou surtando aqui, que ódio dessa estúpida Semana de Moda, que ódio de Paris!

— Tá, ok, se acalma, chega de álcool por hoje, o que acha?

— Não, você não manda em mim então eu vou fazer o que quero, Uckermann, goste ou não.

— Ok, então o que acha de ficarmos bêbados juntos?

— A escolha é sua. — falei dando de ombros e virando um shot de tequila em minha boca, e o observei fazer o mesmo.

Começamos a beber desenfreadamente, descobri nisso, que Christopher era melhor do que eu imaginava, seu senso de humor se aguçava com o álcool e eu estava adorando aquilo. O único problema daquilo tudo era a tensão sexual exalando entre nós dois, Christopher e eu nos provocavamos diariamente, mas hoje já estávamos passando dos limites. Sentamos lado a lado no sofá da varanda do quarto para ver o pôr do sol com uma garrafa de vodka entre nós, encostei a cabeça no ombro de Christopher, que passou o braço por cima de mim, me abraçando confortavelmente.

— Dul, se sente realizada? — ele perguntou após longos minutos de silêncio entre nós.

— Profissionalmente? Sim, por que?

— Não sei, eu ando frustrado, acho... — Christopher disse suspirando e me apertando um pouco mais. — sinto que não estou fazendo a coisa certa.

— Não diga isso, Christopher, você é um excelente profissional, sua agência é uma das maiores dos Estados Unidos, além de tudo, é ótimo trabalhar te olhando, você é muito bonito. — fechei os olhos depois que percebi o que tinha dito, o efeito do álcool em meu corpo me trazia consequências duras.

— Me acha bonito? — ele perguntou olhando para mim, analisei seu rosto com cuidado e pousei meu olhar sob o dele, sim, ele era lindo.

— Acho, principalmente sem camisa. — dei de ombros desviando meu olhar dele e pude ouvi-lo rir pelo nariz.

— Bom, eu acho você muito gostosa e extremamente linda, é uma das mulheres mais bonitas que já vi. — ele disse me espantando com a sinceridade em sua voz, senti minhas bochechas esquentarem e o olhei nos olhos novamente, eles tinham um brilho diferente, quase chutaria ser desejo, mas eu só podia estar ficando louca.

— Não é isso que eu vejo por aí, inclusive tive alguns problemas no passado com a minha imagem, precisei de muita terapia.

— Mas você é linda, Dulce, de verdade. Eu estou muito bêbado e provavelmente vou me arrepender de ter dito isso, mas eu tenho feito um grande esforço para ficar longe de você, essa tensão sexual entre nós dois está acabando comigo e seus pijamas com certeza não me ajudam. — Eu estava sem palavras nesse momento, não sabia nem ao certo se tinha algo a dizer.

— E por que você está se segurando? quem disse que eu quero isso? — talvez eu tenha bebido demais porque eu jamais diria algo desse tipo para Christopher. Estávamos muito próximos um do outro, podia sentir sua respiração batendo em meu rosto, nossos olhares estavam presos um no outro, e era quase impossível desviar.

— P-porque se eu começar, eu não vou conseguir parar... É melhor assim.

— Tem certeza, Chris? — abaixei meu tom de voz para mais sensual possível, desviei meu olhar para sua boca rosada e ele fez o mesmo.

— Agora não mais. — ele disse com sua voz rouca e roçou nossos lábios suavemente, eu estava mais ansiosa por isso do que pensei.

Christopher levou uma de suas mãos em meu pescoço e a outra em minha cintura, fundindo nosso contato. Sua língua pediu passagem dentro da minha boca e eu cedi, estava tão sedenta quanto ele para isso. Senti ele me puxar para seu colo, e logo me sentei em cima de sua ereção que já se formava. Christopher me beijava afoito enquanto eu rebolava em cima de seu pau, já me sentindo encharcada. A noite seria longa e eu espero não me arrepender disso...

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