Capítulo 36

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Christopher Uckermann

Eu beijava Dulce com fúria e paixão, queria que ela soubesse de uma vez por todas o que eu sentia por ela, mesmo não estando tão pronto para um relacionamento como eu pensei.

A pressionei na parede, erguendo seu corpo para ficar da minha altura, fazendo com que ela entrelaçasse suas pernas em volta da minha cintura. Caminhei com ela até sua cama e a deitei gentilmente sob os lençóis brancos. Desci beijos por sua mandíbula e pescoço mas logo parei para olhar em seus olhos.

— Senti sua falta, Saviñon. — ela abriu um lindo sorriso e acariciou a lateral do meu rosto.

— Também senti a sua, Uckermann. — dessa vez, eu que abri um largo sorriso, provavelmente parecendo um idiota, mas eu não ligava pra isso.

Voltei a beijá-la, dessa vez mais lentamente, como se estivéssemos aproveitando o momento. Dulce parecia inquieta, suas mãos tremiam um pouco e sua respiração ainda estava ofegante, então, resolvi diminuir nosso ritmo, para que fosse devidamente aproveitado.

Tirei a camiseta que cobria seu corpo e desci os beijos até chegar em seus mamilos, onde rodeei com a língua em movimentos suaves,  enquanto minha mão passeava a por seu corpo até chegar em sua intimidade encharcada. Espalhei seu líquido ali para lubrificar e logo coloquei dois dedos em sua boceta, a fazendo arfar de prazer.

Beijei seus lábios mais uma vez e logo resolvi dar mais atenção ao meio de suas pernas. Beijei a parte interna de sua coxa e Dulce soltou um suspiro pesado na mesma hora. Retirei meus dedos de sua intimidade e levei minha língua naquela região, estimulando seu prazer intenso. Dulce enroscou sua mão em meu cabelo e pressionou meu rosto contra sua boceta, rebolando sem parar. Continuei sugando seu clitóris e fazendo movimentos de vai e vem com dois dedos novamente, até que senti o corpo de Dulce tremer e ela se entregar a um orgasmo. Não parei de chupá-la até limpar todo seu líquido e tomar cada gota do seu prazer. Quando seu corpo se acalmou, me deitei por cima dela, sem depositar meu peso, e beijei calmamente seus lábios, sendo o mais carinhoso que podia nesse momento.

— Você é deliciosa. — ela sorriu e levou suas mãos na barra da minha camiseta, e logo eu estava totalmente nu. Dulce beijou meu pescoço e arranhou levemente meu peitoral, até chegar em minha virilha, onde senti mais uma pontada ali, eu estava no auge da minha excitação. 

— Eu quero te chupar.

— Meu bem, eu quero muito um boquete seu, mas nesse momento, eu preciso estar dentro de você. — eu disse olhando-a nos olhos e ela devolveu um olhar ansioso.

Me encaixei no meio de suas pernas e a penetrei lentamente, sem perder nosso contato visual. Tudo ali pegava fogo, nossas peles estavam suadas e quentes, e nossos movimentos estavam mais intenso que qualquer outra vez que transamos.

Dulce me beijava a todo momento, e eu com certeza não estava reclamando disso. Senti suas mãos arranharem minhas costas e logo descerem até minha bunda, onde ela apertou, cravando suas unhas naquela região.

— Chris, me deixa ir por cima.

— Seu pedido é uma ordem, princesa. — e sem nos desencaixar, inverti nossas posições com Dulce sentada em mim, onde eu podia senti-lá ainda mais fundo.

Ela começou a calvagar lentamente em cima do meu pau, me fazendo gemer de satisfação. Me ajeitei melhor na cama e a puxei para meus braços, colando nossos corpos e nossas bocas. Eu tinha a necessidade de tocá-lá, sentir sua pele quente na minha, de ver nossos corpos conectados dessa maneira, essa mulher ia me enlouquecer com certeza.

Levei minhas mãos em sua cintura, intensificando seus movimentos, e senti ela cravar as unhas em minha nuca, o que provavelmente deixaria marcas, mas eu não ligava, só aquele momento com ela importava para mim.

Ajudei Dulce com as estocadas, logo sentindo um orgasmo querendo me atingir. Levei um dedo em seu clitóris, fazendo uma leve pressão, e em pouco tempo, sua boceta já apertava meu pau, enquanto ela gozava, fazendo com que eu soltasse meus jatos dentro dela, na mesma hora.

Dulce deitou sua cabeça em meu peito, tentando recuperar seu fôlego, e eu comecei a acariciar seu cabelo, enquanto na minha cabeça vinha um turbilhão de pensamentos.

Quando sua respiração normalizou, Dulce saiu do meu colo e se sentou ao meu lado, passei um braço por seu ombro e ela deitou a cabeça ali, onde depositei um beijo carinhoso.

— O que faz aqui, Chris?

— Senti saudades...

— Mas eu te disse que não poderíamos continuar com isso.

— Eu sei, mas me pareceu injusto, não podemos fazer isso, Dul.

— Mas não estamos prontos, sabemos disso.

— Eu não vou desistir, nunca senti isso por ninguém, me parece desperdício.

— Eu sei, tenho a mesma impressão...

— Então, o que te impede de continuarmos assim até estarmos preparados?

— Chris, eu não quero te prender e...

— Não quer me prender ou não quer se prender? — ela me olhou com uma cara de dúvida, e quando ia falar algo seu telefone tocou.

Dulce se levantou, cobriu seu corpo com um robe e foi até a varanda falar no celular. Resolvi me vestir e deixá-la sozinha, após ouvir uma parte de sua conversa. Algum tempo depois, ela retornou até onde eu estava e respirou fundo.

— Você já vai?

— Sim, acho que você precisa pensar no que quer.

— Eu tenho um encontro... Com meu ex. — assenti e caminhei até porta, em absoluto silêncio. — Chris, e-eu...

— Não precisa se explicar, Dulce, já entendi. Vou te deixar em paz, prometo. — saí rapidamente de seu quarto e deixei uma lágrima escorrer dos meus olhos. Sentia que vindo aqui, as coisas seriam diferentes, mas parece que Dulce e eu não estávamos na mesma sintonia.

Fui para meu quarto, alguns andares acima do dela, deitei na cama e me deixei ser dominado pela frustração daquela situação. Eu poderia tentar resolver grande parte disso, mas Dulce teria que colaborar e talvez ela realmente não estivesse pronta.

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