Out Of Style

Capítulo 44

Christopher Uckermann

Se contassem para o Christopher de cinco anos atrás que o Christopher do futuro atingiria esse nível de felicidade, eu realmente não acreditaria. Dulce era a mulher perfeita para mim, e por mais que eu me arrependesse de não ter visto as coisas com clareza entre nós antes, eu acredito que tudo acontece na hora certa, e não poderíamos estar melhor.

Deitei meu corpo por cima do de Dulce, a beijando com toda paixão que sentia por ela, queria a todo custo mostrar o quanto ela era amada por mim. Quando nos faltou fôlego, quebrei o beijo com alguns selinhos e a olhei nos olhos, não menti quando escrevi que conseguíamos nos comunicar dessa maneira, era a coisa mais bonita que eu poderia presenciar, e naquele momento, palavras não precisavam ser ditas.

Dulce levou suas pequenas mãos até a barra da minha camiseta e a puxou para cima, passando sua unha em meu peitoral e arrepiando minha pele. Ela sorriu vendo a resposta imediata do meu corpo com seus estímulos e eu a beijei calmamente.

— Gosto de saber que sua pele fica arrepiada comigo, me dá um poder.

— Amor, você tem todo o poder sobre mim, não sabe disso ainda? — Ela me olhou e sorriu maliciosa, por um momento uma leve preocupação passou pela minha cabeça, já sabia que tinha despertado algum pensamento nela.

— Olha só... — em um rápido movimento, Dulce inverteu nossas posições sentando em meu tronco e segurando minhas mãos acima da minha cabeça. — então você vai ficar quietinho e só vai fazer o que eu mandar, está entendendo bem? — ela disse em um tom de voz bem mais baixo e sensual, aquele tipo que quebrava qualquer um.

— Sim, senhora. — Eu disse olhando em seus olhos com a voz grave também. Meu pau já estava mais do que duro, implorando por ela, mas eu conhecia Dulce Maria, sabia que ela faria de tudo para me torturar.

Dulce se afastou rapidamente e eu a acompanhei com o olhar, como pode uma mulher ser tão sexy apenas andando? Eu me perguntava isso sempre, mas também agradecia por essa mulher ser toda minha. Ela voltou sentando em cima de mim com duas gravatas minhas na mão, e eu já poderia imaginar o que ela estava querendo com isso.

Voltei minhas mãos para onde estavam, e Dulce segurou meu rosto me dando um beijo quente. A envolvi com os braços, buscando sua pele para ser tocada, já que eu tinha essa necessidade, enquanto nossas línguas dançavam e se enroscavam, deixando tudo melhor. Dulce quebrou nosso beijo com alguns selinhos e segurou em minhas mãos novamente, dessa vez, as amarrando acima da minha cabeça. Ela me deu mais um beijo nos lábios, e logo vendou meus olhos com a outra gravata.

— Eu quero que você sinta, apenas. — Eu estava sentindo uma combustão enorme em meu corpo, essa mulher ainda vai me matar. Não consegui responder nada já que em pouco tempo, senti Dulce beijar todo meu peitoral, e o arranhando levemente com as unhas.

Senti ela descer uma trilha de beijos até o cós da minha calça e mordiscar levemente minha pele ali. Ela a tirou junto com minha cueca em um rápido movimento, deu mais um selinho em minha boca e voltou sua atenção ao meu membro ereto. Dulce massageou minhas bolas e as sugou levemente, fazendo com que eu soltasse um gemido rouco pela garganta. Pouco tempo depois, ela passou a língua por toda minha extensão, iniciando os movimentos de vai e vem no meu pau.

Tudo que eu queria nesse momento era agarrar o cabelo dela da forma mais primitiva possível e fazê-la ir em meu ritmo, já que Dulce estava me torturando com seus movimentos lentos, ela sabia bem o que fazer e como eu reagiria à isso, tenho certeza que ela está se divertindo e com aquele sorriso malicioso em seu rosto.

Senti Dulce tirar meu pau de sua boca, mas não parando as carícias, e logo senti algo diferente. Dulce havia colocado meu membro entre seus seios, e iniciado seus movimentos lentos, eu estava chegando ao ápice do meu prazer.

— Dul, eu não vou aguentar, amor.

— Então, goza meu bem. Bem nos meus seios. — e foi só ela falar que jorrei todo meu líquido em sua pele macia, e soltando um gemido rouco.

— Meu Deus. — Eu disse ofegante e sentindo ela se afastar. Sinceramente, não me lembro nem de ter visto Dulce tirar a roupa, essa mulher era um furacão.

Ela retornou para cima de mim, totalmente nua, e me beijou furiosamente, passeando suas mãos por todo meu corpo. Em poucos minutos daquele contato, meu pau já estava ereto de novo, implorando por ela. Senti Dulce deslizar sua intimidade encharcada em cima de mim e soltar um gemido de alívio, assim como eu.

Dulce começou a se mover lentamente enquanto beijava meu rosto e meu corpo, e o fato de não conseguir ver, só me deixava mais ansioso por ela. Parecendo ler meu pensamento, Dulce soltou minhas mãos e tirou a gravata dos meus olhos, e eu não pude deixar de sorrir assim que nossos olhares se encontraram, eu a amava tanto que não sabia que isso era capaz.

— Oi, meu amor. — ela disse com um sorriso enorme no rosto, nem parecia que estava rebolando em cima de mim.

— Eu amo você, minha vida. — Eu disse e ela me beijou com calma mas com muita paixão. Sem nos desconectar e sem desgrudar nossas bocas, inverti nossas posições e comecei a investir contra ela com força, beijando seu corpo e alisando onde eu alcançava com as mãos.

Senti Dulce ter espasmos embaixo de mim e cravar suas unhas em minhas costas, sua boceta estrangulava meu pau, e logo eu também a acompanhei, gozando dessa vez, dentro dela. Deitei minha cabeça em seu ombro para recuperar o fôlego e senti um cafuné em minha cabeça. Dulce puxou meu rosto me dando mais um selinho demorado, ela estava extremamente carinhosa hoje, e logo acariciou meu rosto.

— Eu também amo você. Para sempre, mi Chris.

— Para sempre, mi Dul.