Epílogo

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Dulce Maria

Cinco anos depois

— Meu Deus, eu estou exausta, quando foi que eu parei de gostar de festas? — Estávamos entrando em nosso apartamento, chegando do casamento de Anahí. Sim, ela havia se casado com Poncho, jurando que ele tinha mudado, mas eu não acreditava muito e ainda tinha um pé atrás, Christopher pensava o mesmo que eu, mas no fundo só queríamos ver a felicidade da nossa fadinha.

Depois do pedido de noivado, Christopher e eu nos casamos após três anos, em uma simples mas muito linda festa, em um campo, longe da cidade e dos paparazzis.

Eu também finalmente consegui lançar minha linha de lingerie, e ela estava tendo muito sucesso ao redor do mundo todo, ficava feliz pela popularidade da minha marca, e esperava lançar mais coisas em breve.

— Desde quando você parou de beber por conta do remédio. — Ele disse me abraçando por trás e beijando meu pescoço, senti minha pele inteira se arrepiar e sorri, podia passar o tempo que fosse, Christopher ainda causaria os mesmos efeitos em mim.

Fomos caminhando abraçados até nosso quarto, com ele me provocando ao máximo.

— Chris, tira meu vestido, amor? — Ele roçou sua barba por fazer em minha pele e puxou, delicadamente, o zíper para baixo, me deixando apenas de sutiã e calcinha. Christopher beijou minhas costas e me abraçou mais contra ele, o que me fez suspirar.

— Está cada dia mais bonita, meu amor. — sua voz já estava rouca e sensual, o que me esquentava por completo. — Seus seios estão enormes. — Christopher disse já acariciando um deles enquanto sua outra mão descia por minha barriga, até a barra da minha calcinha. Senti ele acariciar minha intimidade encharcada e penetrar dois dedos em mim, me arrancando um gemido baixinho. — Você está sempre pronta para mim.

— Sempre. — me virei e avancei em sua boca com um beijo selvagem, tentando descontar toda a excitação que sentia. Christopher, sem desgrudar nossas bocas, caminhou até nossa cama e me deitou ali.

Quando o ar nos faltou, ele desceu os beijos por meu pescoço, e tirou delicadamente meu sutiã. Christopher passou a sugar e mordiscar meu mamilo, enquanto acariciava o outro com a mão livre. Sem demorar muito ali,  ele desceu beijos por minha barriga e tirou minha calcinha, me deixando totalmente exposta para ele.

Christopher beijou minha virilha e logo passou a língua por toda minha boceta molhada, me arrancando um gemido alto. Ele sugou toda minha intimidade, me fazendo rebolar em seu rosto. Enrosquei minha mão em seu cabelo aumentando mais ainda nosso contato, mas por pouco tempo, já que o puxei para cima, beijando sua boca.

— Eu preciso de você dentro de mim, Uckermann. — Eu disse ainda com nossas bocas coladas.

— Não precisa pedir duas vezes, Saviñon. — Ele se afastou para tirar suas roupas e logo se encaixou no meio das minhas pernas, me penetrando lentamente e arrancando um gemido de alívio de nossas bocas.

Entralecei minhas pernas em sua cintura, aprofundando nosso contato. Finquei minhas unhas em suas costas, o arranhando cada vez mais. Christopher me beijava a todo momento, ele andava cada vez mais carinhoso comigo na hora do sexo, e eu só agradecia por isso.

Inverti nossas posições, sem nos desconectar e comecei a me movimentar em cima do meu homem. Christopher me ajudava com os movimentos, segurando em minha cintura. Ele alcançou meu mamilo e voltou a mordiscar ali. Pouco tempo depois, senti meu ventre se contorcer e um orgasmo começar a me atingir. Aumentei a velocidade dos meus movimentos, me agarrei aos cabelos de Christopher e logo senti um orgasmo delicioso me invadir. Christopher continuou os movimentos até liberar seus jatos dentro de mim, e logo caímos cansados na cama.

— Eu te amo, Chris. — Eu disse olhando em seus olhos assim que recuperamos o fôlego, deitada ao seu lado e recebendo um beijo calmo nos lábios.

— Eu te amo, minha Dul. Para sempre. — sorri e acariciei seu rosto.

— Eu tenho uma coisa pra você. — me levantei da cama e fui até a cômoda pegar uma pequena caixinha e entregá-lo. — Antes de você abrir isso, preciso te contar uma coisa. Não estou bebendo, mas não é por causa de remédio...

— Mas o que...? — Ele começou a abrir a caixinha e vi seus olhos encherem de lágrimas.

Ali tinha um teste de gravidez, um ultrassom e uma cartinha que dizia:

"Oi, papai, como você está?

Olha, não briga com a mamãe por ela ter mentido, mas ela não podia fazer algumas coisas por minha causa, ela só estava cuidando de mim.

Ah, e ela me contou também o quanto você me queria, e bem, eu já estou aqui à cinco semanas, mas mal posso esperar pra conhecer vocês pessoalmente.

A mamãe me contou que você vai ser o melhor pai do mundo, e eu sei que ela está certa, porque ela já me contou que você é o melhor marido do mundo.

Eu te amo, papai, em oito meses eu estou aí com vocês!"

— V-você e-está...— Christopher chorava tanto e tremia tanto que mal conseguia falar, e claro que eu já chorava muito com a sua reação.

— Sim, eu descobri a três dias. — Christopher me abraçou chorando em meu ombro e logo beijou todo meu rosto. Ele me fez deitar na cama e foi até a altura da minha barriga.

— Oi, bebê, aqui é o papai. Eu já te amo tanto, mal posso esperar para te segurar em meus braços. — Eu sorria largamente com aquela cena, que de longe era a mais bonita que eu já tinha visto. — Prometo não deixar a mamãe brigar com você, ela é bem brava às vezes. — dei um tapinha no ombro dele e ele grunhiu. — Viu só? Ela me bateu. Eu te amo, filha.

— Não sabemos se é uma menina ainda, Chris. — Eu disse rindo e vendo ele voltar ao meu lado.

— Eu sei que é. Eu te amo, Dul, você me deu o melhor presente do mundo.

— Eu te amo, Chris, que venham muitos bebês. — Ele sorriu assentindo e me beijou. E ali, eu não precisava de mais nada.

FIM

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