Out Of Style

Capítulo 32

Dulce Maria

Christopher e eu passamos um dia inteiro juntos, transando como loucos e nos sentindo mais conectados do que nunca. Era estranho pensar que em um mês, tantas coisas mudaram entre nós. Para começar, eu nem era muito fã dele, mas a tensão sexual entre nós não permitiu a distância.

Eu estava finalizando minha mala para já ir até o aeroporto, Christopher estava em completo silêncio sentado na cama, e aquilo estava sendo perturbador pra mim. Resolvi largar o que estava fazendo e me sentei em seu colo para chamar sua atenção.

— Chris, o que foi? — Eu disse fazendo-o olhar em meus olhos.

— Nada, Dul, precisa de ajuda?

— Preciso que você fale o que você tem.

— Estou preocupado só, Belinda está me tirando o juízo e você indo embora, não sei, estou confuso, acho que sobrecarregado. — respirei fundo e acariciei seu rosto, dei um selinho demorado em seus lábios e o tornei a olhar.

— Mas logo iremos nos encontrar, afinal você já ia para Milão também. E sobre Belinda, Chris você tem que sair disso, tem que ter algum jeito de ela parar de te chantagear.

— Eu sei, eu já pensei de tudo mas não consigo achar saída.

— Eu vou ajudar você. Te prometo, ok?

— Não quero te incomodar com meus problemas, Dul.

— Me incomoda mais te ver assim, me deixa te ajudar? — Ele suspirou e fez um leve carinho em minhas bochechas.

— Você realmente é perfeita, obrigada princesa.

— Não precisa me agradecer, não gosto de te ver pra baixo assim. — ele sorriu novamente e me puxou para mais um beijo, dessa vez, levei meus braços em volta de seu pescoço e aprofundei o beijo, era difícil de admitir mas estava indo para Milão com o coração apertado, sentiria falta de Christopher e do que vivemos em Paris, querendo ou não, mesmo com a mídia não nos deixando em paz, foi aqui que tudo começou.

Saí do colo de Christopher e continuei a arrumar minhas coisas, já que logo Anahí chegaria para me acompanhar ao aeroporto e não podia me atrasar. Algum tempo depois, finalizei tudo e vi que ainda tinha pouco mais de uma hora de sobra, então resolvi tomar um banho e me arrumar com mais calma.

— Não me lembro de ter te chamado para o chuveiro. — eu disse ainda de olhos fechados, apenas ouvindo o barulho de Christopher entrando no box. Logo ele me abraçou por trás e começou a distribuir beijos em meu pescoço.

— Eu não preciso de convite, Saviñon, já conversamos sobre isso. E eu não poderia te deixar ir sem te fazer gozar de novo, seria crueldade. — mesmo ele tendo falado isso em tom de brincadeira, senti toda minha pele se arrepiar e um desejo súbito me consumir, Christopher tinha um poder enorme sob mim e ele sabia disso.

Me virei de frente para ele e avancei sob sua boca em um beijo ardente, Christopher abraçou meu corpo com força, já roçando sua ereção em minha barriga, o que me deixava cada vez mais ansiosa por ele. Assim que nosso fôlego se fez escasso, Christopher desceu beijos por meu colo até alcançar meu mamilo, onde ele mordiscou levemente e sugou, me fazendo gemer ainda mais.

Christopher desceu sua mão pelo meu corpo até alcançar minha intimidade que já pulsava de excitação, senti ele penetrar dois dedos em minha boceta, fazendo meu corpo estremecer.

— Caralho, Dul, você está sempre pronta pra mim.

— Sim, me fode logo, Chris.

— Calma, princesa, eu preciso sentir seu gosto antes. — sem me deixar responder, Christopher se ajoelhou em minha frente, posicionou uma de minhas pernas em cima do seu ombro e passou sua língua por minha boceta, me fazendo gritar com o contato.

Ele aumentou seu ritmo enquanto eu enroscava meus dedos em seus cachos e seus dedos faziam movimentos de vai e vem em minha intimidade. Sem demorar muito, senti meu ventre se contorcer e um orgasmo arrebatador me atingir, tendo que me apoiar nas paredes do banheiro para não cair. Christopher sugou todo meu líquido, prolongando meu prazer, e eu apenas tentava controlar minha respiração.

— Você é deliciosa, Dulce Maria. — sorri maliciosamente para ele, que me beijou de forma selvagem novamente.

— Agora eu quero sentir você na minha boca. — seus olhos escureceram mais ainda com a promessa que fiz.

Desci beijos por seu tórax e logo alcancei seu pau ereto, suguei uma de suas bolas, passei a língua por toda sua extensão e logo abocanhei seu membro, masturbando com minhas mãos onde eu não conseguia alcançar com a boca. Vi Christopher jogar sua cabeça para trás e rugir de prazer, enquanto entranhava sua mão dentro do meu cabelo, ditando o ritmo dos meus movimentos. O senti me puxar pelo pescoço algum tempo depois, enquanto seu peito subia e descia, buscando ar.

— É melhor pararmos ou eu não vou aguentar me segurar, e eu quero muito te foder.

— Então, está esperando o que? — sorri maliciosa pra ele e Christopher me ergueu, me fazendo entrelaçar as pernas em sua cintura e batendo minhas costas no vidro gelado do box, e sem demorar muito, me penetrou em um movimento rápido, me fazendo cravar as unhas em suas costas.

O beijei na tentativa de abafar os gemidos altos de ambos, mas sem muito sucesso. Christopher me estocava com rapidez, e mesmo assim, não deixava de tocar cada pedaço do meu corpo, como se quisesse gravar em sua mente cada centímetro meu. Logo, senti um orgasmo me atingir novamente, dessa vez mais forte que o anterior, além de sentir os jatos de Christopher invadirem meu interior ao mesmo tempo, acusando-o de ter gozado junto comigo.

Ficamos abraçados tentando recuperar o fôlego e, assim que fizemos, Christopher me colocou no chão e me deu um beijo carinhoso nos lábios. Uma vontade de chorar me invadiu naquele momento e meu peito se apertou, então apenas tornei de grudar nossos corpos buscando conforto naquele momento, sendo retribuído prontamente por ele.

Terminamos nosso banho e continuei a me arrumar. Pouco tempo depois, Anahí estava em nossa suíte para pegar a chave do carro de Christopher e me levar ao aeroporto, e o momento que eu temia, havia chego.

— E-eu odeio despedidas, então não vamos dramatizar isso, ok? — eu disse em tom de brincadeira olhando em seus olhos, algo naquele momento não estava certo, nós sentíamos isso.

— Tudo bem, parece que somos mais parecidos do que eu imaginava. — ele riu fraco e levou uma mão em meu rosto. — Tchau, Dul, boa viagem, você vai tirar de letra essa nova fase da sua carreira.

— Obrigada por tudo, Chris, de verdade. — o abracei fortemente e senti ele depositar um beijo no topo da minha cabeça.

— Me avise quando chegar?

— Claro!

— Vamos, Maria, você vai se atrasar, daqui a uma semana Christopher estará em Milão e vocês continuam transando. — Anahí disse me puxando dos braços daquele homem, talvez facilitando tudo. — Ucker, logo eu volto com seu carro. — ela disse enquanto eu dava mais um selinho demorado nele e saía do quarto, com a esperança que tudo ficasse bem daqui pra frente.