Capítulo 31

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Christopher Uckermann

Ter conversado a noite com Dulce me fez perceber que o que sentíamos era recíproco, algo muito maior do que eu imaginava nos prendia um ao outro, e aquilo me assustava ao mesmo tempo que me confortava.

Estávamos entrelaçados na cama como todas as manhãs. O cabelo castanho de Dulce espalhado entre meu braço e o travesseiro, e sua cabeça deitada em meu peito, eu adorava aquilo, e sabia que iria sentir falta desses momentos assim que ela embarcar para Milão, então, prometi a mim mesmo que faria aquele dia valer a pena, nem que fosse para ficarmos o dia inteiro naquele quarto de hotel.

Alcancei meu celular na cabeceira da cama e fui olhar algumas mensagens e alguns e-mails que estavam ainda pendentes, resolvi abrir a conversa com minha mãe e vi uma mensagem desagradável.

— Me encontrei com Belinda ontem, essa garotinha está cada vez pior.

— Sinto muito, mamãe, encontrar Belinda sempre é desagradável.

— Ela ainda teve coragem de falar desaforos para mim, essa menina não respeita ninguém.

— Isso não é novidade, esqueça ela, mamãe, vai se divertir.

— Queria te ver, meu filho.

— Hoje eu estou muito atarefado, que tal amanhã passarmos o dia juntos?

— Perfeito. Agora tenho que ir, uma amiga minha está me esperando. Se cuide, Uckermann.

— Juízo, mamãe, até mais.

Deixei meu celular de lado e percebi que Dulce estava acordada já, acariciando minha barriga e olhando para um ponto fixo.

— Bom dia, Dul.

— Bom dia. — ela disse seca em um murmúrio, o que me fez estranhar.

— Está tudo bem?

— Sim...

— Dulce Maria?

— Ok, estou tensa apenas, com essa viagem, estou com um pressentimento ruim, Chris. Não sei se devo ir. — ela disse se encolhendo, então a puxei para cima, até conseguir olhar em seus olhos.

— Ei, você vai conseguir tudo que quer nessa vida, só está insegura mas isso faz parte do início de todo projeto, eu estarei lá por você em todas as etapas, se você me permitir, e não deixarei você se sentir insegura mais. — ela sorriu e se inclinou para me beijar levemente, sorri entre o beijo e acariciei seu rosto.

— Você parece sempre saber o que dizer. Eu estou...surtando, mas tudo bem, acho que faz parte.

— Claro que faz, agora você vai ser uma empresária muito famosa, sua coleção será incrível.

— Obrigada, Chris, de verdade.

— Não tem que me agradecer, estou sendo sincero com você, acredito no seu potencial, Dul, sei que fará tudo muito bem.

— Acho que...ficar longe de você está me assustando também, não sei. — senti um arrepio percorrer meu corpo, não havia pensado nisso ainda, mas sabia que não queria ficar distante dela.

— Só iremos nos distanciar se você quiser, Dul, dissemos que continuariamos com isso que temos até parar de fazer sentido pra nós dois, e bom, eu não cansei disso mas se essa for sua decisão, eu respeitarei.

— N-não, não é.

— Então pronto, minha gostosa, não há com o que se preocupar. — ela sorriu largamente e avançou em minha boca, me beijando apaixonadamente, por que era assim que estávamos um pelo outro, só tínhamos medo de assumir.

Dulce se sentou em meu colo, com uma perna de cada lado, roçando nossas intimidades por cima dos tecidos finos que nos cobria. Deslizei minha mão pela coxa de Dulce e apertei sua bunda, a fazendo gemer baixinho em minha boca.

Me afastei para tirar a camiseta que cobria seu corpo e me senti preso e hipnotizado pela visão que tive, Dulce era realmente perfeita e eu só queria não ter tantas questões entre nós dois para apenas sermos felizes juntos e assumidos.

Puxei a fina calcinha que Dulce usava, e ela puxou minha cueca para baixo com meu auxílio. Sem demorar muito, Dulce se sentou lentamente em meu pau, arrancando suspiros de prazer de nós dois. Seus movimentos começaram lentos e eu apenas me deliciava com seu corpo escultural conectado com o meu.

Comecei a distribuir beijos molhados por todo seu colo, até alcançar seu mamilo, onde suguei com toda força, fazendo Dulce gemer ainda mais. Levei minhas mãos em sua cintura a ajudando com os movimentos, enquanto mantinha minha boca colada em sua pele quente.

Senti suas unhas cravarem em minhas costas e sua boceta apertar meu pau, Dulce gemia e se contorcia, enquanto eu a segurava firme em meus braços, estocando em sua intimidade. Logo, senti um orgasmo me atingir e derramei meus jatos dentro dela, me deixando com a visão turva de prazer.

Dulce deitou sua cabeça em meu ombro, ainda conectada comigo, e eu a abracei, fazendo carinho em suas costas, algo que estava se tornando bem comum entre nós dois. Senti ela depositar um beijo em meu pescoço e minha pele se arrepiou com o gesto.

— Agora sim, bom dia. — ela disse rindo e eu apenas concordei retribuindo a risada.

— Vou sentir falta disso... — Eu disse em um murmúrio, fazendo-a se levantar e me olhar nos olhos com um ar de dúvidas em seu rosto. — de estarmos juntos assim, mesmo que não tenhamos um relacionamento, gosto do que temos, nosso sexo é incrível e você é gostosa. — arranquei mais uma risada dela e ela me deu um selinho demorado nos lábios.

— Bom, eu também, mas podemos nos encontrar em Milão, e depois em Nova York... Acho um pecado desperdiçar um sexo bom desses, devemos isso um ao outro.

— Me vejo na obrigação de concordar. — Sorri com ela e dei mais um beijo em seus lábios. — o que acha de um banho agora e depois pedirmos um café da manhã reforçado?

— Eu acho uma ideia maravilhosa. — segurei Dulce pela cintura e em um rápido movimento, me levantei com ela no colo e segui para o banheiro.

Tomamos um banho trocando algumas carícias mas sem malícia, Dulce me contava mais sobre seus planos com a linha de lingerie e eu só conseguia pensar em como seria quando a vida nos separesse, e me vi apenas querendo aproveitar cada segundo daquele último dia com ela em Paris, antes de tudo se complicar entre nós.

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