Capítulo 29

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Dulce Maria

— Bom, eu vou me aposentar da vida de modelo. Já deu para mim. Então, adiantei alguns compromissos em Milão e vou voltar mais cedo para Nova York.

— Aquele cara, que saiu com você... — Ele disse em baixo tom.

— Estou criando uma linha de roupas. Aliás, quero criar, serão apenas lingeries por enquanto, ele é um dos donos de uma confecção. — Christopher estava em completo silêncio, como se eu tivesse jogado um balde de água fria nele — Chris? Diz alguma coisa... — Eu disse depois de um bom tempo em silêncio.

— A quanto tempo você está investindo nesse projeto?

— À uns dois anos... Eu realmente me preparei por esse momento. — Ele me puxou para olhar em meus olhos e segurou meu pescoço, prendendo nossos olhares.

— Estou orgulhoso de você. — Eu sorri largamente para ele, que retribuiu na mesma maneira. — E se você quiser voltar atrás na sua decisão, a Casillas Agency sempre vai estar de portas abertas para você. — sorri ainda mais e o puxei para um beijo lento e sensual.

— Obrigada, Chris, de verdade. — disse quando quebramos o beijo com alguns selinhos.

— Sempre vou te apoiar, Dul, amigos são para isso... E no nosso caso, para outras coisas também. — Ele sorriu malicioso e eu apenas sentei em seu colo e dei uma leve rebolada em cima dele, onde sua ereção já se tornava visível.

— Acho que deveríamos aproveitar então, eu tenho dois dias livres.

— Meu sonho de te manter presa nesse quarto como minha escrava sexual vai acontecer? — ri alto quando ele disse isso mas logo, nossos olhares se encontraram e um desejo absurdo nos consumiu.

Christopher me puxou para mais um beijo feroz, e graças ao nossos trajes de banho, rapidamente estávamos nus, sentindo a pele quente um do outro. Rapidamente, Christopher inverteu nossas posições, me deitando cuidadosamente na cama, ele me deu mais um beijo e se afastou.

— Ei, volta aqui.

— Calma, gostosa, vou só pegar uma coisa que comprei. — sem demorar muito, Christopher voltou para cima de mim, beijou meu pescoço e aí sim consegui ver o que ele tinha em mãos. — confia em mim? — apenas assenti e o deixei me algemar na cabeceira da cama e vendar meus olhos, me deixando totalmente vulnerável.

Meu corpo estava em chamas, Christopher parecia querer gravar cada centímetro da minha pele com sua boca, e aquilo me excitava ainda mais. Senti sua boca descer mais em minha barriga e logo chegar até minha virilha, onde ele acariciou e beijou, mas logo começou a trabalhar sua língua em meu ponto mais sensivel, me arrancando um gemido alto.

Parecendo insaciável, Christopher sugava toda minha intimidade com verocidade, e não poder ver ou agarrar seus cabelos, me dava uma sensação de desespero e ao mesmo tempo, minha excitação só aumentava. Em pouco tempo, senti meu ventre se contorcer e um orgasmo arrebatador me atingiu com uma força surreal. Christopher continuou seus movimentos em minha boceta, dessa vez mais lentamente, tomando todo meu líquido que ainda escorria e esperando meu corpo se acalmar.

Christopher subiu seus beijos até meus mamilos, onde roçou seus dentes e fez algumas carícias. Ele tirou a venda dos meus olhos e pude ver aquele olhar escuro de desejo queimando por mim. Nos beijamos com intensidade e até paixão, enquanto as mãos dele passeavam pelo meu corpo. Ele liberou meus braços da algema e prontamente levei minhas mãos em seus cabelos, enquanto ele me penetrava devagar.

— Tão apertada...— ele disse roucamente em meu ouvindo, fazendo minha pele se arrepiar.

— C-chris, mais rápido.

— Como quiser, princesa. Eu vou te foder pra você não esquecer nunca mais. — Ele olhou em meus olhos enquanto dizia e o puxei para mais um beijo, enquanto a velocidade de suas estocadas aumentava.

Nossos corpos brilhavam de suor e prazer, Christopher me fodia com toda intensidade que podia e eu me via a mercê dele. Ele juntou minhas mãos acima da minha cabeça enquanto intensificava seu ritmo, nossos olhares permaneceram presos um no outro, o que só deixava tudo melhor.

Senti um orgasmo me invadir novamente, enquanto Christopher me estocava rapidamente e beijava meu pescoço e minha mandíbula. Gozei intensamente mais uma vez, atingindo o ápice do prazer. Quando meu corpo se acalmou, Christopher deu um selinho demorado em meus lábios e se desconectou de mim.

— Eu vou foder e gozar nesses peitos maravilhosos bem agora, ok. — assenti devagar enquanto tentava retomar meu fôlego. Christopher se posicionou em cima de mim e eu apertei meus seios em seu pau, e poucas estocadas depois, ele gozou em mim.

Assim que seu corpo também se acalmou, Christopher pegou o roupão que usávamos e limpou todo meu colo, onde seus jatos haviam me atingido, não que eu estivesse me importando, mas o cuidado dele estava me impressionando cada vez mais. Nos beijamos mais uma vez e ele acariciou meu rosto.

— Isso foi incrível. — Eu disse quando quebramos o beijo.

— A melhor de todas, minha gostosa. — Ele deu um tapa em minha coxa e mais um selinho. — Acho que precisamos de outro banho, o que acha?

— Estou exausta mas você está certo...— Sem eu conseguir reagir, Christopher me pegou no colo e me levou até o banheiro, onde ele me deixou sentada na pia enquanto ligava o chuveiro. Eu não sabia o motivo dele estar tão carinhoso, mas aquilo estava aquecendo cada vez mais meu coração.

Entramos juntos no chuveiro, novamente, e tomamos um banho rápido, sem malícia mas com muita troca de carícias. Logo saímos, Christopher me deu uma camiseta dele para usar e vesti apenas uma calcinha, enquanto ele usava uma cueca.

Deitamos na cama e logo pude ver que ele já dormia profundamente, enquanto eu estava imersa em meus pensamentos. Me levantei cuidadosamente da cama e me sentei no batente da janela para observar a linda lua cheia que iluminava Paris. Pedi à ela para me mandar boas energias e boas tomadas de decisão, por algum motivo, eu me sentia dividida e sem saber por que. Respirei fundo e deixei mais uma lágrima escorrer, não menti quando disse à Christopher que sentia falta do que eu vivia e das coisas que abri mão, e tinha a esperança de, a partir de agora, sair um pouco dos holofotes e ter um pouco mais da minha privacidade.

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