Out Of Style

Capitulo 38

Dulce Maria

Dentre minhas costas favoritas do mundo, acordar nos braços de Christopher estava entre elas. Levantei minha cabeça para observá-lo, e ele ainda dormia serenamente, enquanto seus braços me seguravam com firmeza.

Fiquei velando seu sono pensando na conversa que tivemos ontem. Não aguentava mais negar o que eu sentia por ele, e apesar de estar bêbada, tudo que eu falei foi com plena consciência, e não menti em nada. Christopher se remexeu na cama e afundou seu rosto em meu pescoço, depositando um beijo ali, arrepiando minha pele.

— Seu corpo responde rápido à mim. — Ele disse com a voz rouca, ainda no mesmo lugar.

— Você não faz ideia...

— Bom dia, Dul. — Ele levantou a cabeça e disse olhando em meus olhos, lhe dei um selinho demorado nos lábios, passando uma certa segurança a ele, e sorri.

— Bom dia, Chris. — Ele retribuiu o sorriso e me apertou levemente.

— Como você está? Se sente bem?

— Sim, como se nunca tivesse bebido.

— É mas você bebeu bastante ontem...

— Eu sei, te ver com a Angel me deixou mal...

— Não foi minha intenção, Dul, eu só estava tentando descobrir alguma coisa.

— Tudo bem, eu também não me esqueci do que conversamos ontem, e saiba que eu falei tudo com muita consciência e não me arrependo.

— Mas...?

— Não tem mas. Eu pensei muito desde que acordei, e apesar de achar tudo muito rápido e tudo estar confuso, não quero abrir mão disso que temos, mesmo não termos nada definido, não precisamos de rótulos, né? — Ele abriu um sorriso que iluminou todo seu rosto e fez meu coração errar uma batida.

— Bom, eu fico muito feliz em ouvir isso. Podemos ir com calma, sem pressa alguma... — assenti e o puxei para um beijo ardente, cheio de paixão.

Christopher deitou seu corpo pelo meu, sem depositar seu peso sob mim, suas mãos apertavam minha coxa e eu já estava entrando em combustão. Ele roçou nossas intimidades pelo tecido fino de nossas roupas, o que me fez arfar ansiosa.

Puxei minha camiseta para cima e vi Christopher me olhar maravilhada, aquele olhar fazia eu me sentir poderosa. O empurrei para deitá-lo na cama e comecei a beijar todo seu corpo malhado. Fiz questão de deixar seu tórax marcado com pequenos chupões e arranhões em sua pele.

Desci um pouco mais até alcançar a barra de sua cueca e puxá-la para baixo. Beijei sua virilha e acariciei suas bolas e sua ereção, passei minha língua por aquela região e logo coloquei seu membro em minha boca, o masturbando no local em que não alcançava.

— Caralho, Maria, você vai acabar comigo. — Ele disse enquanto enganchava sua mão em meu cabelo, e eu o olhava maliciosamente.

Christopher começou a ditar o ritmo dos meus movimentos, estocando seu pau contra minha boca. Eu sentia que a qualquer momento iria explodir de excitação, então desci dois dedos pelo meu corpo até chegar a minha intimidade, e comecei a fazer movimentos acariciando meu clitóris e aliviando minha tensão. Percebi o olhar de Christopher queimar sobre mim, e apenas continuei o que já estava fazendo, soltando pequenos gemidos com a garganta. Sem prolongar muito, senti os primeiros jatos dele baterem no céu da minha boca, e me concentrei para intensificar seu prazer, e prolongá-lo ao máximo. Suguei todo seu líquido, deixando-o limpo, e logo retornei uma trilha de beijos por seu corpo, até me deitar ao seu lado.

Meu corpo queimava de vontade de tê-lo, mas estava gostando de provocar Christopher, então, enquanto ele se recuperava, resolvi continuar me masturbando, como movimentos leves em minha intimidade que já estava rígida de excitação. Ele me olhava maravilhado e seu membro já estava endurecendo novamente. Com uma certa brutalidade, ele tirou minha mão dali, rasgou minha calcinha e em um rápido movimento, ele levou a boca em minha boceta, me fazendo gritar de prazer.

— Vou te castigar por você me provocar dessa maneira, Maria. — Ele disse me olhando com desejo.

— Talvez eu queira ser castigada.

— Ah, Dulce Maria, você deveria ser cuidadosa com as palavras. — Ele me lançou outro olhar daqueles e passou sua língua por toda minha intimidade, além de penetrar dois dedos dentro de mim, me fazendo arfar novamente.

Acariciei meus seios, os massageando para aliviar minha tensão, enquanto Christopher reduzia o ritmo dos seus movimentos, em uma tortura deliciosa. Comecei a sentir meu ventre se contrair e meus gemidos se intensificaram ainda mais.

— C-chris, e-eu vou... — Ele se afastou lentamente de mim e escorreu sua mão por meu corpo. — Ei, eu estava quase.

— Você vai gozar quando eu mandar. — aquilo poderia ser interessante.

Ele beijou minha boca com veracidade e em um movimento brusco, me virou na cama, me deixando de barriga para baixo. Christopher deu um forte tapa em minha bunda, que com certeza deixaria marca, mas aquilo só me excitava mais. Ele levantou passou o braço por baixo da minha barriga e colocou um dos travesseiros ali, se posicionou atrás de mim e me penetrou, de uma forma lenta mas fazendo nós dois gemermos ao mesmo tempo.

Sentindo seu peito em minhas costas, Christopher juntou minhas mãos acima da minha cabeça e com sua outra mão, ele segurava fortemente minha cintura, onde provavelmente deixaria marcas, mas só o que me importava agora era o prazer que aquele homem estava me proporcionando.

Parecendo não aguentar mais, Christopher aumentou suas estocadas e levou seu dedo em meu clitóris, me fazendo revirar os olhos com aquela intensidade toda, e meu ventre se contorcer.

— Goza, princesa. — Como se eu estivesse apenas esperando sua ordem, um orgasmo me invadiu, me deixando zonza ao me aliviar. — Caralho, sua boceta é muito apertada. — Ele disse em meu ouvido e poucas estocadas depois, senti seus líquidos dentro de mim.

Christopher deitou seu corpo sobre o meu para recuperar seu fôlego, beijando meu ombro e sussurrando em meu ouvido o quanto eu era linda e especial para ele, o que me deixava desconcertada.

— Agora sim, bom dia, Dul. — ri do seu tom de voz e o beijei.

— Bom dia, meu bem. — Eu poderia me acostumar a acordar dessa maneira diariamente, com certeza sem nenhuma dificuldade.