Capítulo 23

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Dulce Maria

Meu dia de trabalho havia sido longo. Era apenas um ensaio, mas como eram muitas peças, acabamos por demorar quase que o dia interio nisso. E Christopher, literalmente não desgrudou os olhos de mim desde que chegou, e de uma forma estranha, aquilo fez eu me sentir poderosa.

Assim que finalizei a sessão, fomos em direção a um carro que Christopher havia alugado para passar esse mês aqui, já que ficaríamos por muito tempo em Paris, e ele dizia odiar motoristas.

— Dul, o quão cansada você está? — Christopher disse me fazendo sair de alguns pensamentos que me orbitavam, um deles era o fato do quanto material um paparazzo teria em nos ver dentro de um carro juntos.

— Depende, para transar? Nada. Para me mexer? Talvez um pouco. — Eu disse em tom de brincadeira fazendo ele soltar uma risada.

— Estou falando sério, Annie nos chamou para uma boate, ela ganhou uns ingressos vip...

— Vamos ser vistos juntos novamente? E se sair na imprensa, Chris?

— Vamos precisar ignorar, Dul, não podemos nos privar por isso. Somos pessoas públicas, esse tipo de coisa acontece.

— Eu sei, argh que droga, vamos então! Estou
cansada de viver assim!

— Isso aí, mulher, vou avisar à Anahí para nos encontrar. — Christopher disse animado e eu só pude sorri para ele, desejando que não saíssem fotos nossas no dia seguinte.

Pouco tempo depois, chegamos ao hotel e fomos para o quarto. Resolvi tomar um banho rápido já que demoraria para fazer minha maquiagem e meu cabelo, e logo em seguida, antes de eu sair dali, Christopher também entrou no chuveiro e me surpreendeu com um beijo de tirar o fôlego.

— O que foi isso? — eu disse assim que quebramos o beijo, mas ainda com nossos corpos colados.

— Gosto de te beijar, e você me provocou o dia todo, deveria te fazer pagar por isso.

— Uckermann, vamos nos atrasar, sabe que agora não dá.

— Eu sei, mas mais tarde você não me escapa. — ele disse dando um tapa em minha bunda e me soltando.

Fui escolher minha roupa e começar a me arrumar. Resolvi colocar um vestido de paetê solto no corpo, de alça, curtinho e com uma fenda pequena ao lado. Na maquiagem, fiz um olho preto esfumado e passei um gloss em minha boca, calcei minhas sandálias de tira fina preta no pé e finalmente estava pronta.

Olhei para Christopher que estava deitado na cama, mexendo em seu celular distraído, e logo seu olhar encontrou o meu, e ficamos totalmente presos e inertes àquele momento, parecia que nada em nossa volta existia mais.

— Uau, Dul, você está...maravilhosa. — ele disse fazendo nós dois despertarmos daquele transe esquisito.

— Obrigada, Chris! — Eu disse tímida. — Você está lindo também.

— Eu sei, minha gata. — ele deu uma piscadinha para mim me arrancando uma risada sincera. 

Olhei meu celular que estava cheio de mensagens de Anahí, e essa foi nossa deixa para sairmos. Como o lugar não era longe, rapidamente chegamos e vimos a fila enorme para entrar. Christopher parou o carro ali perto e fomos lado a lado de encontro com Anahí.

Christopher Uckermann

Dulce aparentava estar nervosa num ambiente daquele, onde sabia que era inevitável não ter alguns tipos de flagra, mas procurei tentar acalma-la durante o caminho todo.

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