Together Forever - ( Juntos para sempre)

capítulo 49

Cadê ela? — Otto perguntou assim que encontrou Valentina e Durval na sala de espera.

Não sabemos. Levaram ela e até agora não deram notícias. — disse Durval gesticulando com as mãos.

Pai! — Valentina abraçou Otto com toda sua força.

Calma minha princesa, a mamãe vai ficar bem. — fez carinho na cabeça de Valentina.

Cadê a Luísa? — Marcelo perguntou entrando na sala de espera. — O que esse homem está fazendo aqui? — perguntou encarando Otto.

Agora não é hora para brigar, Marcelo. — falou Durval ficando entre Marcelo e Otto. — Ainda não temos notícias dela. — informou.

Acompanhantes da paciente Luísa D'Avila. — chamou um médico com um prontuário em mãos.

Somos nós. — disse Durval se aproximando do médico. — Como está a minha irmã?

Boa tarde, eu sou o doutro Marcos, a paciente entrou em trabalho de parto, provavelmente não tinha notado que a bolsa tinha estourado. — falou o médico — Encaminhamos ela para a sala de parto. Apenas um acompanhante pode permanecer na sala de parto. — disse o médico revezando o olhar entre Durval, Otto e Marcelo.

Eu vou. — Disse Marcelo com um sorriso triunfante.

A paciente está pedindo a presença de — Leu o nome no papel que segurava nas mãos. — Otto Monteiro.

O sorriso que estava nos lábios de Marcelo, desapareceu ao ouvir aquele nome.

Sou eu. — Disse Otto olhando de esgueira para Marcelo.

Me siga, você precisa vestir uma roupa especifica. — disse o médico.

Já volto filha. — Otto deu um beijo no topo da cabeça de Valentina e seguiu o médico.

Tá bom. — respondeu Valentina dando um pequeno sorriso.

Marcelo se corroeu de raiva por dentro, não gostou nada de Luísa te pedido para que Otto entrasse na sala de parto.

Ao entrar na sala de parto, já com as devidas roupas, Otto ficou estático na porta, gemidos de dor escapavam dos lábios de Luísa.

Luísa, preciso que você faça mais força. — a médica pediu encarando Luísa.

Ao ouvir a voz da médica, Otto saiu de seu estado de transe e caminhou o mais rápido até Luísa.

Cheguei, eu estou aqui com você. — disse Otto depositando um beijo na mão de Luísa.

Otto... eu não consigo! — a voz de Luísa estava ofegante.

Você consegue sim. Você é forte! — mesmo usando aaquela máscara, era possível ver o sorriso de Otto através dos olhos.

Luísa apertou com força a mão de Otto enquanto fazia ainda mais força, um grito de dor escapou por seus lábios.

Isso Luísa! Você consegue meu amor. — Otto nem percebeu do que chamou Luísa.

Alguns minutos depois um choro estridente foi ouvido, um dos gêmeos tinha vindo ao mundo.

Eita que pulmão forte. — brincou a médica fazendo os enfermeiros rirem.

A médica entregou o bebê para um dos enfermeiros que o enrolou em uma mantinha azul e o colocou sob o peito de Luísa.

Qual o nome daremos a ele? — Luísa perguntou fazendo carinho na cabeça do bebê.

Ele tem cara de.. Heitor. — disse com um sorriso nos lábios.

Heitor. — sorriu. — Bem vindo ao mundo meu garotinho. — Luísa deu um beijinho na cabeça do filho.

Luísa queria ficar mais tempo com o filho em seus braços, mas o enfermeiro teve que levá-lo para fazer os exames necessário.

Vamos lá Luísa ainda não acabamos. Falta a nossa menina. — avisou a médica olhando para Luísa.

Mais uma vez Luísa fez força, alguns minutos depois a choro alto da bebê ecoou pela sala.

Meu Deus, esses bebês tem uns pulmões fortes. — disse a médica rindo, acompanhada dos enfermeiros.

A médica entregou a bebê para outro enfermeiro que a enrolou em uma mantinha cor de rosa, e a colocou sob o peito de Luísa.

Luísa sentia que um trem tinha passado em cima do seu corpo, estava exausta.

Como ela vai se chamar? — Luísa perguntou olhando nos olhos de Otto.

Por que você não escolhe o nome dela? Eu já escolhi o do Heitor. — sugeriu fazendo carinho no cabelo de Luísa.

Hum... — pensou um pouco. — Ela pode se chamar Giulia? — perguntou sorrindo.

Pode. — concordou, e deu um beijo na testa de Luísa.

Precisamos leva-la para fazer alguns exames, logo mais a levaremos para o quarto. — disse um enfermeiro tirando a menina dos braços de Luísa.

Naquele momento Otto teve que se retirar da sala.

Tirou a avental azul que estava usando e a mesa, os jogou no lixo e seguiu para a sala de espera.

Papai! — Valentina correu até o homem ao vê-lo entrar na sala de espera.

Otto estava com um enorme sorriso estampado no rosto, mesmo que tentasse era impossível esconder o sorriso.

Como está minha irmã? E os pequenos? — Durval perguntou ansioso. — Como eles estão? — perguntou mais uma vez.

Eles estão bem. — respondeu sorrindo.

Valentina deu alguns pulinhos de alegria.

Pai, como os meus irmãos irão se chamar? — Valentina cruzou os braços.

A menina irá se chamar Giulia, e o menino Heitor. — disse Otto com um largo sorriso no rosto.

Quando eu irei poder vê-los? — perguntou animada.

Não sei filha. Levaram eles para fazer os exames necessário. — disse Otto. — Talvez, se tudo der certo, iremos para casa amanhã.

Pov Luísa:

Luísa tinha acabado de acordar, sua visão estava meio turva, viu uma pessoa de vestes pretas andando de um lado ao outro no quarto. Lentamente sua visão foi tomando foco e identificou a pessoa: era Otto, e ele estava com um dos gêmeos nós braços.

Oi! — seu tom de voz era baixinho e calmo.

Oi. — Otto respondeu com um largo sorriso nos lábios. — Olha como ela é linda. — Otto mostrou o rostinho da bebê para Luísa.

Ela se parece com você. — disse Luísa com um tom de voz sútil. — Ela já abriu os olhinhos? — Luísa perguntou curiosa.

Ainda não. — respondeu enquanto ninava a bebê.

Cadê o Heitor? — Luísa perguntou preocupada por não ver o filho no quarto.

Ele está sendo alimentado por uma enfermeira, como você dormiu não tinha como amamenta-los. — disse enquanto colocava a bebê no berço.

E a Valentina, onde ela está? — perguntou bocejando.

Durval a levou para casa, amanhã ela tem aula. — respondeu se sentando na poltrona branca ao lado de Luísa.

Ela já conheceu os irmãos? — os olhos de Luísa começaram a pesar.

Ainda não. — Negou com a cabeça. — Porque não dorme mais um pouco? Você precisa descansar, se esforçou de mais. — seu tom de voz era calmo e sutil.

Acho que você tem razão. — Lentamente os olhos de Luísa foram se fechando e a mulher caiu em sim sono profundo.

Alguns minutos após Luísa dorm, uma enfermeira de cabelos castanhos e olhos pretos entrou no quarto com Heitor nos braços.

Otto ficou com o filho nos braços até ele dormir, e o colocou no berço junto com a irmã.

Se sentou novamente na poltrona e ficou velando o sono de Luísa e dos filhos, até que também caiu no sono.