capítulo 51

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Conforme os dias foram se passando, Marcelo foi ficando cada vez mais agressivo com Luísa.

Aquela semana foi exaustiva para Luísa, os gêmeos choravam a noite toda. Quando se acalmaram já era quase hora de acordar para ir preparar o café da manhã, já que Marcelo fez questão de demitir os funcionários.

E aquela madrugada não foi diferente das outras, assim que Luísa se deitou para dormir o despertador começou a tocar. Contra sua vontade de levantou e foi para o banheiro, tomou um banho frio para despertar por completo, vestiu uma roupa confortável e foi em direção a cozinha.

Preparou uma café da manhã simples com: suco de laranja, torradas, geleia de goiabada e salada de frutas, e um café bem forte.

Colocou tudo sobre e mesa e logo Valentina chegou para tomar seu café, e Marcelo chegou logo atrás.

Bom dia mãe. — Valentina foi até Luísa e deu um beijo em sua bochecha, depois se sentou a mesa.

Bom dia minha princesa. — sorriu com ternura para a filha.

Bom dia. — Marcelo se sentou na cabeceira da mesa.

Bom dia Marcelo. — Luísa respondeu em um tom seco, ouviu o choro de um dos gêmeos através da babá eletrônica. — Vou lá ver o que aconteceu. — disse Luísa indo em direção ao quarto dos gêmeos.

Ao chegar no quarto dos gêmeos, Luísa vê que quem estava chorando é Heitor.

O que foi meu príncipe? — Luísa perguntou pegando o filho no colo.

Assim que foi pego pela mãe, Heitor cessou o choro e encarou Luísa.

Você é a cara do seu pai! — Luísa deu um beijo na cabecinha do filho.

Os olhos de Heitor eram tão azuis quanto os de Otto, assim como os de Giulia. Os gêmeos eram a cara do pai.

Que ajuda mãe? — Valentina perguntou parada na porta do quarto.

Ele só queria colo, nada de mais. — sorriu. — Agora vai terminar de se arrumar, daqui a pouco o seu pai passa aqui para te buscar. — Luísa falou enquanto ninava Heitor.

A senhora não quer que eu fique aqui para te ajudar hoje? — perguntou se aproximando da mãe.

Tenho. — deu um beijo na testa da filha, amava aquele jeitinho carinhoso de Valentina. — Agora vai lá, eu dou conta dos seus irmãos. — sorriu.

Então tá bom. Até mais tarde. — Valentina se despediu da mãe e foi para seu quarto terminar de se arrumar.

°°°

Luísa estava na sala de estar com os gêmeos que não paravam de chorar, já estava entrando em desespero.

– Aí meu senhor, por que eles não param de chorar? – Luísa perguntou enquato estava com Heitor nos braços e balançando Giulia que estava no carrinho.

O barulho da campainha ecoou pela mansão D'Avilla. O que fez os gêmeos chorarem ainda mais pois se assustaram.

– Quem será o imbecil que veio aqui a essa hora? – Luísa murmurou indo até a porta.

Ao abrir a porta Luísa sentiu seu coração disparar dentro do peito. Era Otto.

– Oi Lu... o que aconteceu com você? – franziu a sobrancelha.

– Seus filhos estão me deixando doida. – Luísa respondeu entregando Heitor para Otto.

– Oi papai – Otto fez uma voz fofa – Que saudade que eu estava de você meu garotão. – deu um beijo na bochecha do menino.

Luísa foi até Giulia e a pegou no colo e começou a nina-la. Não demorou muitone a menina dormiu no colo da mãe.

A morena a colocou novamente no carrinho e se jogou no sofá, estava exausta.

– Luísa? – Otto a chamou.

– Hum? – respondeu com os olhos fechados.

– Eu estava pensado em levar os gêmeos lá pra casa, assim você pode descansar um pouco. – sugeriu.

– Melhor não. – negou – Você não daria conta. – Luísa falou convicta.

– Eu não estarei lá sozinho, Aurora estará lá comigo. Ela pode me ajudar. – Disse Otto.

– Aurora? Quem é essa, Otto? – Luísa cruzou os braços, estava com ciúmes.

– Uma amiga Luísa, não precisa ficar com ciúmes. – Otto se segurou para não rir, adorava provocar a morena.

– Faça mim um favor, né Otto? Eu com ciúmes de você? Tá bom. – gargalhou.

– Então vou fingir que você não não com ciúmes. – Otto riu baixinho.

– Como você é insuportável César. – revirou os olhos – Não sei como convivi tantos anos com você.

– Por que você me amava. – Disse Otto baixinho.

Um silêncio desconfortável se estalou entre eles após aquele comentário de Otto.

– Melhor eu ir embora, não quero deixar a Aurora sozinha em casa por muito tempo. – Otto falou se levantando,  pegou os bebês que dormiam tranquilamente no bebê conforto.

– Cuida deles, tá? Eu não quero nenhum estranho pegando eles. Esta me ouvindo? – Luísa falou seria.

– Eu sou o pai deles, sei o que é melhor para eles. E a Aurora não é uma estranha. – deu ênfase.

– Mas é uma estranha para mim. – Luísa disse brava.

Otto não deu ouvidos a ela, saiu da mansão D'Avilla e colocou os gêmeos no banco de trás.

– Otto, está me ouvindo? Eu não quero aquela mulher perto dos meus filhos. – Luísa batia nas costas de Otto.

– Você quer que eu te denuncie por agressão? – Otto segurava Luísa pelos pulsos.

– Faz isso. Denúncia a mãe dos seus filhos. – era perceptível a fúria no olhar de Luísa.

– Eu sei cuidar dos meus filhos, não se preocupe, sei o que é e o que não é bom para eles. – Otto soltou os pulsos de Luísa.

– Você... você... é um... – Luísa não conseguia terminar a frase.

– Um lindo? Atraente? Um tremendo gostoso? Eu sei disso, não precisa me lembrar. – Disse Otto em um tom divertido, deu a volta no carro e entrou.

– Um idiota.  – Disse Luísa.

– Seu idiota preferido.  – Otto gargalhou é deu partida.

– Volta aqui! Otto Monteiro!... volta aqui. – Mas ele já tinha ido embora.

Luísa bufou irritada e voltou para dentro da mansão D'Avilla.

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⏰ Última atualização: Jun 16, 2023 ⏰

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