Capítulo 69-Coragem é a resistência ao medo.

584 96 20
                                    

*Bônus*

CHERYL ELISABETH

— Vamos, delicia. Volte para cama.— A voz arrastada de Phill, o homem que era o segundo no comando do clube couro quente, chama do quarto.

Eu olho para o meu reflexo no espelho enquanto guardo meu celular. Ajeito a minha postura, aliso o tecido do meu vestido e corro os dedos pelo meu cabelo longo. Na minha cabeça tento pensar em algo para fazer o homem que está na cama chamando por mim dormir. Eu já não tenho mais ideia sobre o que fazer para continuar enrolando ele. Um tempo se passou desde que consegui trazê-lo para um quarto longe dos demais e até agora o remédio que coloquei em sua bebida não fez efeito.

Talvez eu devesse colocar tudo.

— Dane-se, era isso que eu iria fazer.— Eu sussurrei para mim
— Eu posso saber seus planos?

Meus olhos se deslocam, do espelho para o homem que eu estou enrolando fazia três horas. Phill era um cara bonito: cabeça calva, músculos definidos em todo o corpo. Seus braços grandes, fortes e firmes. Ele também tinha uma conversa boa até certo ponto. Eu poderia considerar transar com ele se não fosse por Jim. Eu estava caindo por ele, mesmo sabendo que a dor inevitável seria esmagadora.

— Você já jogou comigo por tempo suficiente não acha? — Phill arrasta meu cabelo para o lado, expondo meu pescoço para seus lábios.
— Eu gosto de jogos. — Eu cantarolo antes de virar em seus braços.
— Você ainda tem jogadas ou posso reevidicar meu prêmio?

Seus olhos estão presos em mim, um sorriso maldoso brincando em seus lábios. Eu devolvo.

Dou-lhe um beijo no maxilar, e sussurro sugestivamente: — Oh, eu poderia te surpreender. Mas acho que vou encerrar o jogo, você tem sido um bom garoto, mesmo me olhando como se quisesse me devorar.
— Eu quero.— Ele diz, os dentes indo para pegar a alça do meu sutiã.

Naquela fração de segundo, eu sabia o que tinha que fazer para conseguir colocá-lo para dormir.

— Mmm, talvez eu devesse te entregar finalmente seu prêmio.
— Eu gosto disso.— Ele sussurra, movendo-se para trás para olhar
nos meus olhos.

O brilho de predador estava intensificado.

— Sim — Digo

E agarrando sua cueca, o levo novamente para o quarto.

— Deite na cama— Ordenei.

As sobrancelhas de Phill levantaram.
— Não se esqueça de quem é o verdadeiro mestre por aqui.
— Ah, eu estou bem ciente de quem é.— Me inclinei para pegar seus lábios.

Lento, incitando-o a buscar por mais. Ele segue, me puxando para perto, seu pau duro me pressiona conforme balanço meus quadris contra ele.

— Deitando. — Digo novamente, interrompendo a conexão.

Quando ele caiu de costas na cama, eu dei um passo para trás. Alcançando a escrivaninha eu peguei o par de algemas com o qual os outros tinham brincado no clube. Girando-a em torno dos meus dedos, eu pisquei para ele.

— Vamos brincar um pouco de fora da lei e policial má.

Os olhos de Phill brilharam em aprovação.

—  Eu tenho muitos crimes, confesso — Ele disse com uma risada sombria e um calafrio passou por minha espinha.
— Levante os braços. — Eu digo.

Ele apressadamente obedeceu, trazendo
os braços sobre a cabeça. Suas mãos se estenderam para agarrar as grades primorosamente bem-feitas da cama de ferro. Eu me aproximei e fechei as algemas, aproveitando para morder seu pescoço.

Parece que foi ontem Onde histórias criam vida. Descubra agora