ROMEU
Eu mal tinha meus dois pés dentro de casa quando Mayara se levantou do sofá e veio ao meu encontro. Não precisa pensar muito para saber que ela estava chateada e tinha milhares de perguntas.
— Eu posso tomar um banho antes de toda essa droga começar? —Eu digo, um pouco rude e impaciente.
Não espero uma resposta, e caminho para o quarto e depois para banheiro. Eu me livro das minhas roupas e tomo banho. As gotas estão frias e punitivas, mas ajudam a limpar minha mente de toda adrenalina do dia. Quando saio, encontro Mayara encostada na porta do meu quarto. Um pequeno sulco se forma entre as sobrancelhas quando ela me vê. Ela olha para mim em silêncio por um momento, procurando algo em meu rosto.
Eu suspiro, me preparando para lidar com ela e seu espírito rebelde.
— O que é dessa vez?
— Você está terrível. —Sua voz está suave — Muitos problemas?
— Com toda certeza do inferno. — Eu digo.Após minha resposta, ela avançou dois passos e então envolveu seus braços em volta do meu pescoço. Antes que eu pudesse processar, seus lábios estavam nos meus. Meu corpo responde de uma única maneira. Com as mãos em sua bunda, eu a levanto do chão e eu pego o que ela está me entregando. Estou levando tudo o
que puder dela, porque eu não sei quanto esse momento vai durar.Quanto tempo ela vai levar até descobrir que eu era sua pior opção.
Completamente embriagado com seu gosto, eu caminho cegamente para dentro do meu quarto. Ela pousa no centro da grande cama com os olhos brilhando, os
lábios sorridentes e as faces coradas. Eu fico parado a observando quando ela se levanta de joelhos e se aproxima da minha boca novamente. Suas mãos deslizam para cima do meu peito, as unhas arranhando o meu pescoço, curvando para o cabelo na nuca de minha cabeça.— O que você está querendo?— Eu pergunto baixo contra sua boca.
— Eu quero que você esqueça os problemas e deixe de lado todo o controle, motoqueiro— Sussurra.Com essas palavras ela virou o interruptor e eu de repente me senti desencadeado. Eu empurro para sua boca como se fosse a força que preciso para sobreviver, mas ela abaixa a cabeça, arrastando os lábios sobre o meu peito em vez disso, sugando as gotas de água restante e transformando o meu sangue em fogo. Pego seu rosto em minhas mãos, guiando-a para me olhar.
— Meu Deus. Você não tem ideia do quanto você me deixa louco, não é? Se fizesse isso, você pararia. Você pararia porra!
E então a beijo, urgentemente. Assim como minhas mãos vagueiam seu caminho atrás das costas, libertando os botões de seu vestido. Abaixo as alças pelos seus braços e seguro seus seios macios, cheios em minhas mãos. Meus polegares derivam para frente e para trás sobre seus mamilos endurecidos, então abaixo a cabeça e minha boca toma o lugar dos meus polegares. O chupo com longos e lentos movimentos de minha língua.
— Romeu...— Mayara arqueia a coluna tentando se aproximar e suas unhas afundam na pele do meu ombro, lâminas que vão deixar marcas.
Passo para o outro seio, soprando primeiro, provocando um pouco, até que ela puxa meu cabelo. Minha tarefa vai ficando mais dura, trazendo os dentes o jogo, pressionando contra a carne tentadora. Quando os quadris de Mayara começam a se mover em círculos frenéticos, suspiros e grunhidos vindos de sua garganta, eu levanto a cabeça dela para docemente guiá-la de costas. Ela olha nos meus olhos e fico perdido. A deriva. Possuído. Não há nenhum pensamento, nenhum desejo, exceto agradá-la. Fazê-la ver estrelas ao meu toque. Com dedos hábeis, deslizo o vestido por sua cintura, tirando-o.
Tomo um momento para apreciar a vista, adorando ver a sua pele aquecida e corada, quase nua no meio da minha cama. A maneira como seu cabelo escuro como breu está contra a carne impecável dos seios. Seu estômago arredondado, delicado, e a forma como as tiras finas de sua calcinha rosa agarram os quadris.
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Parece que foi ontem
RomanceRomeu González já tinha chegado ao seu limite, desistido de tudo e de todos. Havia parado de acreditar no amor e o seu mundo era pintado de preto. Isso até Mayara Schiller aparecer e mudar sua vida. Ele não estava esperando por aquilo e ela também n...