𝗘𝗠𝗣𝗧𝗬² | CONCLUÍDA.
Uma nova vida, uma nova missão. Mais de dois anos se passaram desde que Akira Yamamoto fora embora da Vila da Folha junto á sua nova equipe, deixando para trás tudo o que a ligava com as pessoas que amava ao mesmo tempo que...
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─ É aqui. ─ disse Yori ao parar diante de uma antiga loja agora em pedaços, acompanhado dos outros quatro que pararam logo às suas costas.
Akira encarou a fachada desgastada do lugar, franzindo levemente as sobrancelhas com a ideia do mais velho. Já haviam se passado algumas semanas desde que havia partido da Aldeia da Folha e havia seguido o desconhecido até ali na vaga esperança de descobrir mais sobre suas visões.
Ainda era estranho pensar nele como seu tio, pensou ao desviar os olhos do lugar, virando-se desconfiada para outro Uchiha agora ao seu lado.
─ Tem certeza disso? ─ perguntou, insegura.
Shu, Kanji e Harumi aguardavam a apenas alguns centímetros de distância atrás da garota, como se não servissem para nada mais além de simples seguranças. Outra das coisas com as quais a ruiva ainda não estava acostumada.
─ Você quer ou não saber mais sobre suas habilidades? ─ perguntou o homem lançando um olhar irritado para a sobrinha, fazendo-a abaixar o olhar em resposta. ─ Foi o que pensei. ─ continuou, virando-se novamente para frente antes de dar um passo para cima da calçada, adentrando o lugar. ─ Aqui vamos encontrar as respostas para as nossas perguntas, tenho certeza disso.
Akira o seguiu junto aos outros, andando por entre os corredores de ferro mal iluminados do lugar, a ruiva engolindo em seco diante do ar quase sombrio que emanava dali por causa de toda aquela escuridão e do silêncio que havia tomado conta do grupo.
─ Que lugar é esse? ─ fora Shu quem perguntara dessa vez, esternando a dúvida que pairava por sobre a cabeça de todos ali.
─ O clã Uchiha usava esse lugar para guardar armamento. ─ Yori respondeu, calmamente, como se tivesse lembrando de algo. ─ Já faz algum tempo que não venho aqui.
─ O que estamos procurando, afinal? ─ perguntou o de cabelo roxo, visivelmente entediado ainda a apenas alguns passos atrás da garota já que Shu passara para seu lado, quase protetoramente.
Yori revirou os olhos, bufando.
─ Não é "o que" e sim, "quem", e...
─ O que estão fazendo aqui? ─ o homem foi interrompido por uma voz estranha, fazendo com que todos se virassem para trás, surpresos.
Akira encarou de olhos arregalados os dois gatos ninjas na sua frente, rosnando ameaçadoramente para os visitantes, sem reação.
Gatos falantes?
─ Denka e Hina, não? ─ disse o mais velho, tomando mais uma vez a liderança do grupo ao dar um passo na direção dos animais, provavelmente os guardiões do lugar. ─ Me lembro de vocês.
─ A gente se conhece? ─ perguntou um deles, sendo logo seguido pelo segundo, sério.
─ O que querem aqui?
─ Precisamos de armas e remédios e tirar algumas dúvidas. É importante.
─ Sempre é...
─ Trouxeram alguma coisa? ─ perguntou um dos gatos, interrompendo o outro que passara a andar ao redor dos dois Uchihas, farejando.
Alguns minutos depois todos estavam numa sala abarrotada de objetos nos fundos do tal prédio. Akira encarava a senhora sentada no enorme tapete colorido no centro do cômodo enquanto uma jovem ajudava Shu com as coisas que precisariam ao longo da viagem que estavam prestes a iniciar.
A ruiva se pegou perguntando o tamanho da jornada que teria de fazer até estar ao menos digna o suficiente para fazer o que teria de fazer quando chegasse a hora, lembrando-se do dia em que o tio contara pela primeira vez o seu plano de se juntar a Akatsuki.
─ Já faz muito tempo, Yori. ─ disse a senhora, retirando o fumo que segurava em sua boca, os olhos de gato levemente fechados. ─ Me lembro da última vez que veio aqui atrás de nóticias sobre a sua família depois do massacre. ─ Akira se virou para o homem, momentaneamente surpresa, notando o rosto inexpressivo do mesmo, fazendo-a se perguntar o que exatamente acontecera depois daquela noite e querer saber mais sobre o passado. ─ Então, como posso ajudar?
A ruiva balançou a cabeça, aproximando-se de onde o mais velho estava, ficando frente a frente com a vovó gata.
─ Eu quero saber mais sobre o meu clã, Yamamoto.
─ Chegue mais perto, querida. Não tenha medo, sente-se. ─ disse simpática, fazendo a garota se sentar ao lado do tio por sobre o tapete, sem desviar os olhos da anfitriã. ─ Eu vejo seus olhos... Filha de dois clãs tão poderosos e ao mesmo tempo com histórias tão tristes... ─interrompeu-se ela, misteriosa, resolvendo fazer a grande pergunta da vez: ─ Você pode ver o futuro?
A garota assentiu, fazendo a mulher encará-la ainda séria.
─ Imagino que, como última dos membros do clã Yamamoto, você deve ter muitas dúvidas a cerca de seu dom. ─ disse ela, ainda com o fumo na mão. ─ Compreensível já que esse sempre fora um dos maiores segredos de seu clã, guardado às sete chaves para que não pudesse em mãos erradas. ─ continuou vagamente, como se estivesse tentando lembrar de algo. ─ Poucos conhecem esse segredo atualmente, mas, ao contrário do que a maioria acha, ainda existe alguém que poderá ajudá-la com tudo o que precisa. Mas há um porém...
─ O que é? ─ perguntou a garota, o suor escorrendo de seu rosto ao encarar a mais velha, visivelmente nervosa.
─ Tudo tem um preço, minha filha. Principalmente na arte de se prever o futuro.
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