detalhes

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- quem é você?

O que? Ele tem alguém? Porque não me falou nada.

- eu... Eu sou...

Desligo e deixo o celular onde estava, olho o nome que está a agendado "Carlinha❤️" que merda, ele tem muita sorte de eu não ser nada dele, porque o estrago que eu faria nem todo o dinheiro do mundo consertaria, volto para a sala com um sorriso e assim que ele me vê também abre um sorriso.

- quem era?

- a Carlinha ela te mandou um oi e pediu para retornar, uma fofa.

Disse sorrindo e seu sorriso morreu um pouco, mas ele tentou manter as aparências.

- há, é uma fofa mesmo outra hora eu ligo para ela.

Concordo e me viro voltando para a cozinha, termino o café e levo para a sala sirvo todo mundo e me sento afastada dele, ele tenta se aproximar mas eu discretamente me afasto, o casal parece não perceber porque conversavam entre si, ele se aproxima de mim e sussurra no meu ouvido.

- espera mais uns minutos depois conversamos.

Olhei para ele e abro um sorriso.

- conversar? Não precisa me explicar nada, mas agradeça a Deus por não termos nada ou eu certamente sairia daqui na viatura e você no carro da funerária.

Sussurro ainda sorrindo e ele se afasta parecendo querer olhar nos meus olhos para saber se estava brincando e quando vê que não se fasta de mim.

- já está tarde temos que ir.

A senhora Marta diz olhando no celular e Samuel se levanta.

- que isso, está cedo que tal fazermos algo?

O encaro sem expressar nada e me levanto também.

- desculpe mas precisamos ir as crianças lá em casa já devem estar preparando uma festa.

O homem diz rindo e eu retribuo e Samuel me olha e olha para o homem.

- eu adoro festa será que posso ir?

O casal ri achando graça e eu seguro o braço dele o apertando.

- querido, que isso, assim eles nos acharão pegajosos.

Digo também rindo e Samuel sussurra claramente para eu não escutar.

- melhor pegajoso que morto.

Dou tapinha em suas costas e levamos o casal até a porta, nos despedimos e a porta se fecha, ficamos olhando a porta fechada por um tempo, espero ele começar e como não o faz eu me viro para ele.

- você é comprometido?

Ele me olha de supetão confuso e nega.

- ótimo, pelo menos eu não sou a outra.

Saio andando para pegar as crianças e subir, mas ele segura meu braço.

- o que houve o que ela te falou?

- que era sua futura noiva.

Ele fica me encarando e começa a rir.

- Samuel não ri ou eu não respondo por mim.

- tudo bem, tudo bem, Queen quando você me conheceu se lembra como eu estava? Como nós estávamos?

Concordo e ele se aproxima de mim lentamente seu braço esquerdo envolve minha cintura e a mão direita minha nuca.

- naquele estado acha que eu arrumei alguém?

Nego sem dizer nada.

- e como acha que eu estou comprometido?

babáOnde histórias criam vida. Descubra agora