•Capítulo 19•

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Xavier🐺
1 mês depois.
Sexta-feira.
13:39 PM.

1 mês se passou e eu não tive notícias ou pistas que me levassem a ela. Não sei o que realmente fizeram com ela, presa ela não tá, temos a certeza disso. Morta eu sinto que ela não tá, tudo isso é uma grande merda, é uma merda não saber nada.

Cheguei na casa da Brenda e ela tava sentada no sofá alisando a barriga dela assistindo filme.

— Fala tu, dondoca. — Sentei do lado dela e beijei a testa dela.

— Oi! — Ela falou e sorriu

— Tá bem?

— Tô bem melhor, e tu? Como tá indo hein?! — Se virou no sofá olhando pra mim.

— Fico feliz por tu, tô indo, um dia após o outro, mas tá indo.

— Notícias da Luise?

— Não, nada sobre ela.

— Porra, nadinha de nada?

— Nada cara. — Suspirei olhando pra tv.

— Tu não vai desistir de procurar, né?!

— Claro que não, mas a cada dia que passa vejo que é como se a gente procurasse uma agulha no palheiro.

— Fica difícil assim.

— Bem difícil.

— Vai fazer o quê hoje?

— Baile mais tarde. Tu vai?

— Não sei, vou ver.

(…)
22:45 PM.

Fui pra garagem pegar a moto e partir pro baile, coloquei mais segurança lá em casa do quê nunca, até porquê nunca se sabe.

Tava subindo a ladeira e vi a doidinha da Hanna subindo a ladeira morrendo com um salto do tamanho de um prédio. Acelerei a moto e parei quase encima dela.

— CARALHO. — Ela deu um grito e quando olhei pra cara dela, a mina tava branca.

— Qual foi bisonha? — Falei rindo.

— Porra Xavier, quer me matar cara? Não é possível não olha. — Colocou a mão no peito respirando ofegante.

— É pra parar de bisonhar na rua, já te falei. — Ri e ela revirou os olhos.

— Me dá uma carona aí amigão, tô morrendo aqui.

— Sobe aí. — Ela subiu e eu acelerei e senti ela dá um tapa no meu braço.

— Porra, tu quer me matar seu cara de bunda?

— Tu que quer morrer, não fica ligada nas coisas. — Fui desviando com a moto dos pessoal que tava indo pro baile.

— Tomada é?

— Vai te lascar, Hanna. Vou já te jogar daqui de cima.

— Engraçadão né?

—  Vamo descer aqui pô. — Parei a moto e esperei ela descer e estacionei, nós tava uma rua antes do baile.

— Hoje vai lotar né?

— Vai mesmo. — Fomos andando e no meio da rua encontrei com os meus seguranças.

Quando chegamos na rua que tava acontecendo o baile, já tava cheio de gente.

(…)
03:24 AM.

Já tava naqueles pique no baile, geral curtindo abessa. Branquinho e Eloisa já tavam aqui faz mó tempão, mas eles preferiram ficar distante só eles dois.

— Eu pelos bololô sigo com coração partido... — Hanna desde que chegou não parou um segundo se quer de cantar, só parou pra fofocar.

Bebi minha bebida e foi quando senti tiros vindo na nossa direção, puxei a Hanna pra trás de um carro e tirei a pistola da cintura. Começou a correria do pessoal de um lado pra cá, e fiquei vendo de onde tava vindo a porra dos tiros.

Passou um tempo e não houve mais nada.

— Que porra tá acontecendo Xavier?

— Eu não sei também. Vem, vamo embora. — Saí puxando ela pelas vielas com a pistola apontando pra frente.

A gente parou num cantinho e foi tudo rápido, um barulho de tiro e o grito da Hanna. Quando olhei pra laje vi um homem todo de preto com uma mochila, colete e arma pulando de uma laje pra outra, na hora que fui atirar nas pernas o filho da puta foi pra outras laje fazendo eu errar o tiro.

— Tá doendo Xavier.

— Doendo o quê?

— O TIRO NA PORRA DA MINHA COXA CARALHO. — Ela gritou e foi quando vi a coxa dela sangrando.

— Porra. — Peguei o radinho e mandei os cara trazer o carro.

Logo trouxeram e levei ela no postinho, fizeram os curativos e tudo mais. Deixei ela na casa dela e fui pra boca onde tava os caras.

Já tava todos lá na maior falação.

— Qual foi dessa vez Xavier? — Jefinho perguntou.

— Era um filho da puta. Tava de boa lá quando começou os tiros na minha direção, aí quando nós tava parado numa viela o cara deu um tiro na coxa da Hanna. — Acendi um cigarro e dei um trago.

— Então não era pra matar, se quisesse ti matar tinha matado naquele momento. — Fumaça falou.

— Foi só um aviso então, agora aviso de quê eu não sei. — Jefinho falou e eu soltei a fumaça.

— Um aviso pra ti deixar alerta talvez, pode ser tudo... — Branquinho olhou pra mim e deu de ombros.

— É pra deixar alerta de algo, alguém já deu o papo, basta abraçar. — Pistola falou e eu fiquei pensando e toda a sala ficou em silêncio, e foi quando ouvimos diversas explosões.

(…)

Amor indestrutível 2Onde histórias criam vida. Descubra agora