Amor indestrutível 2

•Capítulo 35•

Luise Martins🌻

- Estou me sentindo radiante por ganhar essa aposta com o Pandinha. Quem mandou ele ser perna de pau. - Imperatriz falou rindo.

Já tava nos últimos minutos pra acabar o jogo. Foi quando o Pantera lançou pro Panda que estava na área e marcou o gol de bicicleta fazendo todos irem a loucura e Imperatriz gritar puta.

- NÃO PROJETO DO CAPETA, NÃO ERA PRA TI TER DADO ESSE PASSE PANTERA BRANCO. - Ela gritou e a gente riu.

O jogo logo acabou, Pantera e Panda vieram na nossa direção, enquanto Alemão foi até a Renata beijando ela, enquanto a Thays só observava.

- É tão bom ganhar, e ainda beber de graça. - Panda falou sentado ao lado da Imperatriz e na minha frente, enquanto o Pantera ficou em pé do meu lado.

Ele se curvou e deu um beijo na minha cabeça e na do Gael fazendo todos da mesa sorrirem com a cena.

- Vamos tirar foto. - Thays falou e eu e Imperatriz se levantamos.

Gael ficou no meu colo e ajeitei minha blusa, tava com um short jeans branco e uma blusa do Flamengo, enquanto a Imperatriz tava com um short preto e blusa do Flamengo, Thays da mesma forma, e olha que nem foi combinado.

Panda tirou a foto e começou a zoar com a Imperatriz.

(...)
Heliópolis / São Paulo.
1 mês depois / 14:09 PM.

Está aqui de novo me causa um frio na barriga. A gente subia o mais rápido possível, estava eu e Imperatriz aqui, ela segurava o Gael no colo, não deixaram a gente subir com o carro, por causa dos ataques.

Nesse mês que passou, pouca coisa mudou, mas o suficiente pra ajeitar minha vida.

Assim que passamos na frente de um beco, perto de um dos becos escutei uma risada, e era a dele, parei e olhei junto com Imperatriz.

Lá estava ele e Hanna...

Os olhos dos dois brilhavam quando um olhava pro outro, aquilo de certa forma doeu um pouco em mim.

Ela falou alguma coisa pra ele que concordou rindo, ela passou a mão na cabeça dele e se saiu entrando na boca enquanto ele ficou encostado na parede fumando e rindo.

Eu fiquei parada alí mesmo, eles se gostam?

Eram tantas coisas que se passavam pela minha cabeça.

Dói demais você ver o suposto "amor da sua vida" se apaixonado por outra.

Imperatriz segurou minha mão e foi me puxando pra sair dali.

- Não vale a pena tá se torturando amiga. - Ela falou enquanto andávamos.

- Dói um pouco. - Falei e não demorou pra gente chegar na casa da Brenda.

- Mas não mata meu amor, ninguém nunca morreu de amor, e tu não vai ser a primeira. - Ela falou e tocamos a campainha, Brenda logo veio abrir pra gente.

- Oi! Tava com saudades. - Ela falou e deu passagem pra gente entrar.

- Também estavamos viu. - Falei e entramos na casa dela.

- Faz um tempinho que não venho fofocar aqui. - Imperatriz falou e se sentou no sofá junto com o Gael.

- Faz tempo mesmo. - Brenda falou.

(...)
15:39 PM.

- Não se preocupem que o carregamento das drogas vai chegar no dia certo, não vai atrasar e nem adiantar. Vamos dá um jeito nisso. - Falei pros homens que estavam alí.

Era Xavier, Jefinho, Fumaça e entre outros...

Eles tinham me chamado por que estavam preocupados com o carregamento, já que o exército tá encima.

- Acho que devemos pedir o dobro nos meses seguintes, isso aqui tá saindo igual água. O lucro tá sendo bom demais. - Fumaça falou pra eles.

- Pode ser, assim o lucro vai ser bem maior. - Xavier falou e o resto concordou com ele. - Então podemos fechar acordo pra aumentar os carregamentos, né? - Ele me perguntou e eu concordei.

- Podemos sim. Quando podemos fechar esse acordo? - Falei olhando pra eles.

- Pode ser essa semana ainda. Estão de acordo? - Xavier perguntou pra eles que concordam. - Então essa semana ainda podemos fechar o negócio.

- Ok então, depois só me passem a lista da quantidade de cada produto. - Falei e logo depois a reunião acabou.

Todos foram saindo e ficou só eu na sala com o Jefinho. Mandei uma mensagem pro Henrique avisando sobre e peguei minha bolsa saindo junto com o Jefinho.

- Quero ficar com o Gael esses dias, pode ser? - Ele falou enquanto saíamos da sala de reunião.

- Pode sim. - Assim que íamos sair pelos fundos do galpão Jefinho segurou meu braço fazendo eu parar de andar.

Quando olhei pra um canto, lá estava os dois de novo, conversando e sorrindo.

Ele tava lindo, do jeitinho que ele sempre andava, camisa azul da Lacoste, bermuda jeans clara e tênis, com um boné preto, a correntinha no pescoço e o relógio de ouro dele.

Aquele alí era o homem da minha vida, dá uma dor imensa no peito por saber que ele já não era meu marido, meu parceiro...
Ele já não era meu, ele era de outra, talvez da Hanna.

O que mais doía em mim era ver os olhos dela brilhando quando ele olha pra ela, e vice versa, o brilho dele com ela era outro, o jeito dele sorrir pra ela, e ela pra ele...

Talvez nesse tempo que eu tenha passado fora, ele desaprendeu a gostar de mim e começou a se apaixonar e gostar dela, é muito complicado.

É doloroso demais ver o amor da sua vida, se tornando o amor da vida de outra pessoa.

(...)

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