•Capítulo 8•

2.9K 191 42
                                    

Luise Martins 🌻
Um mês depois...

Hoje era o grande dia, dia em que se casaria com o homem da minha vida, se á alguns anos atrás falassem pra mim que iria me casar eu iria rir da pessoa, depois de tudo que passei era quase impossível me casar, ainda mais com alguém que realmente amo.

Antes dele, eu tinha medo de pensar no futuro, porque o futuro é incerto, sabe? Hoje você consegue algo e amanhã perde tudo. Mas quando se trata dele, eu tenho tanta coragem.. Tanta vontade e desejo por um “futuro” logo, porque sei que ele vai estar nele, me apoiando e me ajudando, assim como eu também estarei fazendo de tudo por ele.

Vendo aquela porta ali e ao meu lado o meu irmão, uma ansiedade tomou conta totalmente de mim.  Olhei para o buquê em minhas mãos e para o meu vestido, que tinha um decote em V nos seios e fendas nos braços.

Tudo de passava como um filme na minha cabeça.

— Se tu não quer fala, eu te levo embora agora mesmo.

— Tá tudo bem, é isso que quero. — Dei um sorriso pra ele e respirei fundo quando aquelas portas se abriram.

Fomos caminhando lentamente, o olhar de todos veio para mim, mas quando olhei pro altar lá estava ele, terno azul, relógio no pulso, cabelo na régua e com aquele sorriso que mexe com o meu psicológico. Assim que chegamos no altar meu irmão se soltou de mim e me entregou pro Xavier.

— Cuida bem dela, se não cuidar vou ter que pipocar esse teu rostinho tão lindo. — Todos riram e ficamos frente a frente com o cerimonialista dando início a todo aquele discurso e começou os votos.

— Luise Martins e Pedro Ferreira, vocês já foram muitas coisas um do outro, amigos, companheiros, namorados, noivos. Agora, com as palavras que vocês estão prestes a trocar, vocês passarão para a próxima fase. Pois, com estes votos, vocês estarão dizendo ao mundo: “este é meu esposo”, “esta é minha esposa”.
Pedro Ferreira, é de livre e espontânea vontade que você aceita a Luise Martins como sua companheira em matrimônio?

— Sim. — Falou e deu um sorriso pra mim.

— Luise Martins, é de livre e espontânea vontade que você aceita o Pedro Ferreira como seu companheiro em matrimônio?

— Sim.

— Assim sendo, por favor, dêem-se as mãos e preparem-se para dar e receber os votos de amor, que estão entre os maiores presentes da vida.

— Prometo estar com você Pedro, te dando coragem sempre que precisar, mesmo que nada dê certo no final. Fazendo-te ficar melhor quando se sentir sozinho. Contando os meus mais loucos segredos e planos. Até quando o meu coração não mais aguentar, e parar de bater... Eu te escolhi porque eu te amo, amo como nunca amei uma pessoa antes, e te escolheria mais mil vezes se fosse necessário.

— Com você ao meu lado nunca vou estar sozinho. Apesar do mundo ver essa mulher forte e independente, eu nunca conheci uma mulher tão delicada, e com o coração tão puro. Quando estive perdido, você sempre esteve lá pra me ajudar. Então nesse dia e nesse momento, prometo o resto da minha vida a você. Sempre acreditou em mim, e eu acredito em você. E quando se acredita em alguém não é só por um minuto ou um momento, é por toda vida. — Enxuguei uma lágrima solitária que caiu e vi o Gael dando passinhos com uma caixinha de veludo vindo na nossa direção.

Ele nos entregou a caixa com um sorriso sapeca e o Henrique pegou ele no colo e voltou pro seu lugar.

— Luise, eu te dou esta aliança como sinal de que escolhi você para ser minha esposa e minha melhor amiga. Receba-a e saiba que eu te amo. — Ele colocou a aliança no meu dedo e foi minha vez de falar.

— Pedro, eu te dou esta aliança como sinal de que eu escolhi você para ser meu esposo e meu melhor amigo. Receba-a e saiba que eu te amo. — Coloquei a aliança no dedo dele e o cerimonialista foi dar seu pronunciamento final.

— O amor é paciente, o amor é bondoso. Não inveja, não se vangloria, não se orgulha. Não maltrata, não procura seus interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor. O amor não se alegra com a injustiça, mas se alegra com a verdade. Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. Luise Martins e Pedro Ferreira, ninguém além de vocês mesmos detém o poder de proclamá-los esposo e esposa. E assim, tendo testemunhado sua troca de votos diante de todos que estão aqui hoje é com grande alegria que nós declaramos que vocês estão casados.
Pode beijar a noiva. — O cerimonialista falou e o Pedro colocou uma mão na minha cintura e outra na minha nuca dando início ao beijo.

Ouvimos muitas palmas e gritos ao nosso redor.

(…)

— Você tá tão linda filha. — Minha mãe falava emocionada enquanto fazia carinho no meu rosto. — Cuida bem dela, por favor. — Falou pro Pedro e saiu.

A maioria já tinha vindo dar os parabéns pra nós.

Passei os meus braços ao redor do pescoço dele e olhei cada detalhe do rosto dele enquanto suas mãos foram pra minha cintura.

— Tu é espetacular, papo reto. — Falou e colocou o rosto dele no meu pescoço dando beijos. — Obrigada por nunca desistir de mim, por nunca desistir de nós, apesar das merdas que aconteceu. Eu não me arrependo em nenhum momento de ter tentado com você, de ter deixado o orgulho de lado e ter insistido em nós. — Sussurou.

— Amo você. — Levantei a cabeça dele e dei vários selinhos nele.

— Oi! — Bruno e Arthur chegaram nos abraçando.

— Oi minhas vidas. — Falei abraçando eles.

— Vou roubar a minha mãe um pouquinho, já trago ela. — Arthur falou e me levou pro canto do salão e começou a falar. — Tô muito feliz por vocês, de verdade mesmo. Fico feliz em ver que o Xavier lhe faz feliz.

— É, ele me faz muito feliz filho.

(…)

Amor indestrutível 2Onde histórias criam vida. Descubra agora