•Capítulo 34•

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Luise Martins🌻
Rio de Janeiro / Copacabana
Quarta-feira / 09:56 AM.

Vim morar no Rio de janeiro, lá em São Paulo não dava pra mim ficar mais, São Paulo me trouxe lembranças ótimas, mas também me trás lembranças que acabam comigo.

Só tava eu e Gael aqui, dessa vez os meninos ficaram lá, é bem melhor, eles também tem que viver a vida deles.

Gael ainda tava dormindo, tava cansado da viagem.

Ouvir a campainha do apartamento ser tocado freneticamente e fui até a porta abrindo e dei de cara com a Imperatriz.

Olhei bem pro rosto dela que tava vermelho e com as lágrimas descendo.

— O quê aconteceu?! — Falei segurando a mão dele e colocando ela pra dentro.

— Porquê toda vez eu sou trocada por outra? Eu sou tão substituível e insuficiente assim? Eu sou tão filha da puta a ponto de ninguém gostar de mim? — Ela sentou e falou tudo aquilo.

— Não! Tu não é nada disso. — Sentei e segurei as mãos dela.

— Eu pensei bem em tudo, eu melhoraria pra ficar com ele, eu estava disposta a tudo pra gente ficar juntos. Eu superei meus traumas em relacionamentos por causa dele. Eu fui atrás dele e encontrei ele beijando outra, ele parecia bem feliz ao lado dela. Foi por causa da minha arrogância, pelo meu orgulho e ego, acabei fazendo ele deixar de gostar de mim. Eu fui filha da puta a ponto dele fazer a não gostar mais de mim, mas eu que quis e fiz isso, as atitudes foi eu que tomei, a culpa é minha. — Ela falava chorando demais.

— Amiga, calma. Olha, na nossa vida tudo tem um porquê, se aconteceu isso, não era pra ser. Deixa ele lá com a outra, agora não é sobre tu e alguém, agora é só sobre você. Agora a jornada seja somente sobre você e não ninguém. Eu tô aqui, tá bom? — Limpei as lágrimas dela e a abracei.

— Obrigada por tudo, posso passar um tempo aqui? — Falou abraçada comigo.

— É claro que pode, pode passar o tempo que você quiser meu amor.

— Amiga, as duas sofrendo por amor, é isso mesmo? — Ela falou rindo.

— Isso mesmo amiga.

— Cadê o Gael? — Ela perguntou se ajeitando no sofá.

— Tá dormindo, tá cansado.

— Bora, me conte tudo, quero saber de todas as fofocas. — Ela falou e ri contando tudo pra ela.

Imperatriz era o tipo de pessoa que podia tá mal o quanto for, ela não demonstrava tanto assim, e se demonstrava, rapidamente ela tentava mudar de assunto e fingir que aquela situação não tinha nem acontecido, era o jeito dela e eu entedia o porquê dela ser assim.

(…)
17:27 PM.

— JÁ VAI! — Gritei assim que a campainha tocou e já sabia quem era.

Deixei o prato de brigadeiro encima da mesinha de centro e fui até a porta abrindo.

— Olá! — Pantera falou e dei espaço pra ele entrar e fechei a porta.

— Oi! — Nos abraçamos bem forte e em seguida ele me soltou.

— Como você está? — Fui indo até a sala onde estava Imperatriz com o Gael assistindo desenho.

— Eu tô melhorando. E você?

— Tô bem.

— Imperatriz, esse aqui é o Pantera. Pantera, essa é a Imperatriz. — Sentei no sofá junto com ele enquanto a Imperatriz tava no tapete com o Gael.

Amor indestrutível 2Onde histórias criam vida. Descubra agora