•Capítulo 37•

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Luise Martins🌻

Vi quando ele beijou ela, eles sorrindo, e em seguida ela apoiando a cabeça no peito dele, ele riu e abraçou ela.

Uma lágrima escorreu pelo meu rosto enquanto eu olhava aquela cena.

Minha vontade era gritar bem alto pro mundo todo saber que eu estava perdendo o amor da minha vida.

Uma dor enorme se instalava dentro do meu peito, aquela dor parece que ia me matando lentamente, era uma dor dolorosa demais.

Imperatriz saiu me puxando, e quando chegou num cantinho de um beco e me abraçou forte.

— Amor, tá na hora de você voar pra longe desse beija flor morto, se desprenda. — Ela falou.

(...)
Heliópolis / São Paulo.
Domingo / 19:00 PM.

Tinha acabado de fechar o acordo com eles e tava esperando o Pantera vim me pegar, quando vi os dois saindo juntos de dentro do galpão, olhei rapidamente pra eles e depois pra rua.

Não demorou muito pro Pantera chegar, ele tava numa Santa Fe toda preta, entrei logo no carro. Ele olhou pra mim e ficou com o carro parado.

— Tô sendo muito otária? — Perguntei dele enquanto fazia um coque frouxo.

— Pior que tá sendo... — Riu baixinho.

— Me leva embora daqui, essa semana que passei aqui, já foi o suficiente.

— Tô ligado. — Falou e deu partida. — Quer ir ainda hoje pro Rio?

— Não, só amanhã mesmo. Passei o dia com os meninos hoje.

— Como eles estão?

— Tão bem.

— Que bom! — Parou no sinal e encostou as costas no banco. — Sabe que daqui a dois dias é Natal, né?

— Sim... Tão rápido se passou o ano, foi num piscar de olhos...

— Foi mesmo, vai passar Natal aonde?

— Lá no Rio mesmo...

— Em Copacabana?

— Sim, quer passar lá não também? Já chamei tua mãe e ela falou que vai. — Ele me olhou e riu.

— Sério mesmo? — Concordei e ele riu. — Vou passar lá.

(…)

Cheguei no meu apartamento e fui diretamente pro quarto, vi a Imperatriz e Gael dormindo.

Voltei pra sala e o Pantera tava sentado no sofá mexendo no celular.

— Os dois estão dormindo.

— Devem está cansados. — Falou deixando o celular na mesinha de centro.

— Tá bem? — Me sentei do lado dele.

— Tô bem sim.

— Que bom... — Falei olhando pro rosto dele.

Ele me encarou sorrindo e negando, colocou uma mão no meu rosto e começou a me admirar.

Sorri com aquilo e ele foi se aproximando devagar até me beijar.

O beijo se encaixou perfeitamente, quando nossos lábios se encontraram, deu um pequeno choque no meu coração fazendo eu rir.

Segurei na nuca dele com minha mão direita e fiz carinho alí, ele foi descendo o beijo pelo meu pescoço fazendo meu corpo todo se arrepiar e ele rir baixinho.

Ele me puxou pro colo dele me beijando, uma mão dele foi pra meu rosto enquanto a outra foi até a minha bunda apertando a mesma. Rebolei devagarinho no colo dele e pude sentir o membro dele dá sinal. Ele foi descendo os beijos até meus peitos e quando ele ia tirar meu vestido me levantei e ele me olhou sem entender. Peguei na mão dele e fui guiando ele até um outro quarto, o de hóspedes que tinha aqui.

Eu entrei no quarto com ele e tranquei a porta, ele foi tirando a roupa dele ficando só de cueca, tirei meu vestido ficando só de lingerie preta. Ele veio me beijando e me virando de costas, afastou meu cabelo do meu ombro e foi dando beijos pela região.

Ele foi me conduzindo até cama me colocando de quatro e deu um tapa forte na minha bunda.

(...)
Segunda-feira / 10:49 AM.

Abri meus olhos e vi o Pantera agarrado na minha cintura, me mexi devagar pra não acordar ele virei olhando pra ele que abriu os olhos devagar. Ele me puxou pra perto dele fazendo nossos corpos ficarem juntinhos e ele fechou os olhos novamente. Abracei ele colocando meu rosto no pescoço dele, ele segurou minha cintura.

Depois de um tempinho, percebi que o que me cobria era apenas o lençol, enquanto ele tava de cueca box. Tomamos nosso banho e viemos dormir entorno de umas três horas da manhã. Tudo foi perfeito, o cuidado dele, a atenção...

Por mim eu ficava horas e horas daquele jeito com ele, mas lembrei que tinha que arrumar minhas coisas e ir pro Rio.

Me separei dele devagar e me vestindo, coloquei uma calcinha e sutiã, junto de um vestido longo lilás de alcinha. Fui no banheiro que tinha aqui escovar os dentes e pentear meu cabelo. Terminei de passar a minha fragrância e saí.

Abri a porta e fechei indo até a cozinha, e quando olhei pra sala tava a Imperatriz brincando com o Gael no tapete.

Ela me encarou com curiosidade, e me olhou da cabeça aos pés. E eu ri daquilo.

— E esse brilho aí, hein. — Me sentei no sofá.

— Que brilho?

— Esse que tu amanheceu aí, um brilho diferente, digamos que tu está sorrindo bem mais hoje e dá pra perceber que teu astral tá bem pra cima.

— Ah, não sei, só acordei de bem com a vida mesmo.

— Hum. Que bom, o café da manhã ainda tá na mesa. — Assenti me levantando.

— Tá bom. — Assim que fui andar pra cozinha o Pantera chegou na sala todo arrumado com o celular na mão.

Imperatriz viu ele e abriu a boca em um perfeito O.

— Entendi tudo. — Ela falou surpresa.

(…)

3/5

Amor indestrutível 2Onde histórias criam vida. Descubra agora